Alto Hama: PSD regressou voluntariamente ao passadoe, assim, Sócrates continuará de pedra e cal

07-07-2011
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Manuel Ferreira Leite é a nova líder do PSD e, embora não se tenha a certeza, também do partido de José Pacheco Pereira. A minha opinião, é claro, não conta para este, nem para qualquer outro, campeonato. Creio, contudo, que a alternativa para retirar José Sócrates do poder foi de mal a pior. Assim, como pelos vistos gostam os 37,6% de militantes que votaram na nova líder, o PSD vai continuar a ser segundo ou, como certamente diria o filosófico Pacheco Pereira, o primeiro dos últimos. Por aqui se vê que, afinal (e basta ver o exemplo do PS) o que dá é ser do sistema, estar com o sistema, apoiar o sistema. Manuela Ferreira Leite (tal como Santana Lopes) é mais do mesmo. Mais daquilo que ajuda a afastar os portugueses da política, que contribui para a manutenção do poder nas mãos de José Sócrates. Diferente, e por isso ainda condenado ao insucesso, pareceu-me ser Pedro Passos Coelho, com quem os portugueses teriam a ganhar. Mas como Pedro Passos Coelho queria, para já, ganhar o PSD, foi derrotado. Se eu fosse militante do PSD teria votado em Pedro Passos Coelho. Tudo porque, digo eu, acredito nos homens que põem o poder das ideias acima das ideias de poder.Como em (quase) tudo na vida, existem pessoas que querem ser os primeiros entre os primeiros, e outras para quem ser o primeiro dos últimos é suficiente, que querem ser umas espécie do actual Sport Lisboa e Benfica (viver dos louros do passado e aceitar passivamente ser segundo, terceiro ou quarto). É assim no PSD.Recordo, até porque não penso gastar muitas linhas mais com o PSD do passado, que Luís Filipe Menezes não pode concentrar as suas forças no adversário porque, dentro de casa, não faltaram barões não eleitos a tentar fazer-lhe a cama.E tanto tentaram que hoje concretizaram o seu sonho, embora seja um, mais um, pesadelo para os portugueses.


Manuel Ferreira Leite é a nova líder do PSD e, embora não se tenha a certeza, também do partido de José Pacheco Pereira. A minha opinião, é claro, não conta para este, nem para qualquer outro, campeonato. Creio, contudo, que a alternativa para retirar José Sócrates do poder foi de mal a pior. Assim, como pelos vistos gostam os 37,6% de militantes que votaram na nova líder, o PSD vai continuar a ser segundo ou, como certamente diria o filosófico Pacheco Pereira, o primeiro dos últimos. Por aqui se vê que, afinal (e basta ver o exemplo do PS) o que dá é ser do sistema, estar com o sistema, apoiar o sistema. Manuela Ferreira Leite (tal como Santana Lopes) é mais do mesmo. Mais daquilo que ajuda a afastar os portugueses da política, que contribui para a manutenção do poder nas mãos de José Sócrates. Diferente, e por isso ainda condenado ao insucesso, pareceu-me ser Pedro Passos Coelho, com quem os portugueses teriam a ganhar. Mas como Pedro Passos Coelho queria, para já, ganhar o PSD, foi derrotado. Se eu fosse militante do PSD teria votado em Pedro Passos Coelho. Tudo porque, digo eu, acredito nos homens que põem o poder das ideias acima das ideias de poder.Como em (quase) tudo na vida, existem pessoas que querem ser os primeiros entre os primeiros, e outras para quem ser o primeiro dos últimos é suficiente, que querem ser umas espécie do actual Sport Lisboa e Benfica (viver dos louros do passado e aceitar passivamente ser segundo, terceiro ou quarto). É assim no PSD.Recordo, até porque não penso gastar muitas linhas mais com o PSD do passado, que Luís Filipe Menezes não pode concentrar as suas forças no adversário porque, dentro de casa, não faltaram barões não eleitos a tentar fazer-lhe a cama.E tanto tentaram que hoje concretizaram o seu sonho, embora seja um, mais um, pesadelo para os portugueses.

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