Alto Hama: Dinheiro compra a naturalidadede qualquer cordão umbilical

01-07-2011
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O Semanário Angolense diz que Artur Queirós é “um desocupado jornalista português que alguns integrantes da “nomenclatura” angolana julgam capaz de reciclar a imagem do regime”. Em Luanda há ainda quem diga que ele é “um asqueroso mercenário que, com dinheiros do contribuinte angolano, lidera a invasão silenciosa do Batalhão Búfalo da caneta”.Em Lisboa, o jornal Público diz que Artur Queirós “é um jornalista angolano que agora é director geral de publicações de uma empresa que está a construir as fundações do que será um grupo de comunicação angolano privado, com jornal, revista, rádio e televisão”.O Semanário Angolense desafia Artur Queirós a “desembuchar, logo de uma vez, em que cidade, vila ou aldeia de Angola deixou o cordão umbilical”.De há muito (isto quer dizer mais de 30 anos) que não vou à missa do Artur Queirós. Por defeito de fabrico, nunca gostei de quem deixa o cordão umbilical onde lhe dá mais jeito.Reconheço, contudo, que a nomenclatura angolana recompensa sempre todos os seus servos, muitas das vezes de forma generosa. A par de muitas recompensas já recebidas, Artur Queirós tem agora nas mãos dinheiro suficiente para dar qualquer naturalidade ao seu, e ao dos seus colaboradores, cordão umbilical.Por isso, Angola (que não os angolanos) vai ter de aceitar, como diz o Semanário Angolense, “a víbora casa adentro”.


O Semanário Angolense diz que Artur Queirós é “um desocupado jornalista português que alguns integrantes da “nomenclatura” angolana julgam capaz de reciclar a imagem do regime”. Em Luanda há ainda quem diga que ele é “um asqueroso mercenário que, com dinheiros do contribuinte angolano, lidera a invasão silenciosa do Batalhão Búfalo da caneta”.Em Lisboa, o jornal Público diz que Artur Queirós “é um jornalista angolano que agora é director geral de publicações de uma empresa que está a construir as fundações do que será um grupo de comunicação angolano privado, com jornal, revista, rádio e televisão”.O Semanário Angolense desafia Artur Queirós a “desembuchar, logo de uma vez, em que cidade, vila ou aldeia de Angola deixou o cordão umbilical”.De há muito (isto quer dizer mais de 30 anos) que não vou à missa do Artur Queirós. Por defeito de fabrico, nunca gostei de quem deixa o cordão umbilical onde lhe dá mais jeito.Reconheço, contudo, que a nomenclatura angolana recompensa sempre todos os seus servos, muitas das vezes de forma generosa. A par de muitas recompensas já recebidas, Artur Queirós tem agora nas mãos dinheiro suficiente para dar qualquer naturalidade ao seu, e ao dos seus colaboradores, cordão umbilical.Por isso, Angola (que não os angolanos) vai ter de aceitar, como diz o Semanário Angolense, “a víbora casa adentro”.

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