Alto Hama: As “verdades” do camarada Durão Barroso

05-07-2011
marcar artigo


«Toda a gente sabe que no plano internacional Cabinda faz parte de Angola e a ONU reconheceu como parte integrante de Angola e mesmo ao nível europeu esse ponto de vista está definitivamente aceite».Quem terá dito uma tal barbaridade? Só podia ter sido um português, um amigo do MPLA, um vassalo de sua majestade o soba José Eduardo dos Santos, um político que certamente não vive para servir mas, antes, para se servir.Pois o autor dessa aberração e desse atentado à inteligência e à memória dá pelo nome de José Manuel Durão Barroso.Memória que recorda que o então primeiro-ministro das ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos, Durão Barroso, foi convidado de honra do casamento de uma das filhas do Presidente vitalício de Angola e também grande amigo de José Sócrates e Cavaco Silva, José Eduardo dos Santos.Continuemos no âmbito dessa coisa que o poder julga que os cidadãos deixaram de ter: memória. Cabe, por isso, perguntar se Cabinda é o que diz Durão Barroso, porque razão dirigentes da Resistência de Cabinda foram recebidos pelo então líder da Oposição... Durão Barroso?Como os portugueses já perceberam, são muitos os Josés que têm a memória tão curta e que, cada vez mais, até a acham desnecessária. Desnecessária, acrescente-se, quando não é em benefício próprio.Por alguma razão, quando visitou Angola, o MPLA fartou-se de dizer por todos os cantos e esquinas: «vem aí o camarada Durão». Se calhar também não se inibiu de outras coisas típicas dos opacos areópagos da política petrolífera.Seja como for, aqui fica algum contributo para o esclarecimento do «camarada Durão» e restantes similares, até porque uma mentira dita muitas vezes nunca significará sequer uma meia verdade.Eu sei que é teimosia (ou até fanatismo) da minha parte estar sempre a, parafraseando um dos mais sublimes e inefáveis donos da verdade em Portugal (Augusto Santos Silva), a malhar neste assunto. Mas é preciso ir dando voz a quem a não tem, como é o caso do Povo de Cabinda.Além disso, importa também dizer que muitos dos que ouvimos falar em voz alta não são mais do que reprodutores das vozes dos outros. Reprodutores bem pagos, acrescente-se.


«Toda a gente sabe que no plano internacional Cabinda faz parte de Angola e a ONU reconheceu como parte integrante de Angola e mesmo ao nível europeu esse ponto de vista está definitivamente aceite».Quem terá dito uma tal barbaridade? Só podia ter sido um português, um amigo do MPLA, um vassalo de sua majestade o soba José Eduardo dos Santos, um político que certamente não vive para servir mas, antes, para se servir.Pois o autor dessa aberração e desse atentado à inteligência e à memória dá pelo nome de José Manuel Durão Barroso.Memória que recorda que o então primeiro-ministro das ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos, Durão Barroso, foi convidado de honra do casamento de uma das filhas do Presidente vitalício de Angola e também grande amigo de José Sócrates e Cavaco Silva, José Eduardo dos Santos.Continuemos no âmbito dessa coisa que o poder julga que os cidadãos deixaram de ter: memória. Cabe, por isso, perguntar se Cabinda é o que diz Durão Barroso, porque razão dirigentes da Resistência de Cabinda foram recebidos pelo então líder da Oposição... Durão Barroso?Como os portugueses já perceberam, são muitos os Josés que têm a memória tão curta e que, cada vez mais, até a acham desnecessária. Desnecessária, acrescente-se, quando não é em benefício próprio.Por alguma razão, quando visitou Angola, o MPLA fartou-se de dizer por todos os cantos e esquinas: «vem aí o camarada Durão». Se calhar também não se inibiu de outras coisas típicas dos opacos areópagos da política petrolífera.Seja como for, aqui fica algum contributo para o esclarecimento do «camarada Durão» e restantes similares, até porque uma mentira dita muitas vezes nunca significará sequer uma meia verdade.Eu sei que é teimosia (ou até fanatismo) da minha parte estar sempre a, parafraseando um dos mais sublimes e inefáveis donos da verdade em Portugal (Augusto Santos Silva), a malhar neste assunto. Mas é preciso ir dando voz a quem a não tem, como é o caso do Povo de Cabinda.Além disso, importa também dizer que muitos dos que ouvimos falar em voz alta não são mais do que reprodutores das vozes dos outros. Reprodutores bem pagos, acrescente-se.

marcar artigo