Oposição acusa Governo de ter "fechado os olhos" à realidade nos combustíveis

24-01-2012
marcar artigo

Na véspera do debate quinzenal na Assembleia da República, que o Governo vai dedicar ao tema dos combustíveis, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda acusou o Governo de ter "fechado os olhos à realidade da crise", exigindo "medidas excepcionais" que combatam sobretudo a especulação. "Se há mais tempo o Governo tem acordado, poderia porventura ter tomado medidas preventivas ou de contingência. (...) Onde é que está o Governo?", questionou.

O deputado defendeu a "fixação administrativa de preços dos combustíveis" como medida excepcional que baixaria os preços junto do consumidor uma vez que limitaria os lucros das petrolíferas.

Do lado do PCP, o deputado Agostinho Lopes criticou a "total inércia" do Governo perante a crise, questionando se será necessário que outros sectores como a agricultura, endureçam os protestos para que o Executivo tome medidas.

Entre outras medidas já apresentadas na Assembleia da República, o deputado defendeu a criação de um imposto sobre os lucros com origem no "efeito stock", que resulta da valorização do preço do petróleo entre o momento da compra e da venda do combustível.

Em defesa do Governo, o deputado socialista José Junqueiro considerou que o executivo tem actuado da forma correcta relativamente aos protestos dos camionistas, "negociando com os representantes dos trabalhadores".

José Junqueiro criticou o PCP e o BE considerando, que "pelo silêncio", apoiam "greves dos patrões" impedindo os trabalhadores de trabalhar, [lock out, proibido pela Constituição].

Para o CDS-PP, a actuação do Governo fica marcada pela "total omissão e paralisia" face à crise e por inacção face aos protestos dos camionistas que, disse, têm afectado em alguns casos a liberdade de circulação. O líder parlamentar democrata-cristão, Diogo Feio, insistiu na baixa do imposto sobre os produtos petrolíferos no segundo semestre do ano, já que "o ponto fulcral da crise é a excessiva carga fiscal". No debate de amanhã, Diogo Feio desafiou o primeiro-ministro a apresentar medidas que respondam à crise.

Do lado do PSD, o deputado Hugo Velosa afirmou concordar com as críticas feitas pelo CDS-PP, afirmando que o Governo "baixou os braços" perante a "crise que era previsível". O social-democrata defendeu que o Executivo de Sócrates "tem que intervir" mas não especificou de que forma o deve fazer, afirmando que o Governo tem que "fazer qualquer coisa" para responder aos "sectores mais afectados". Para o deputado, teriam dado "bom jeito para resolver problemas deste tipo", os "600 milhões de euros" da receita do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos que o Governo "desviou para as Estradas de Portugal".

Na véspera do debate quinzenal na Assembleia da República, que o Governo vai dedicar ao tema dos combustíveis, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda acusou o Governo de ter "fechado os olhos à realidade da crise", exigindo "medidas excepcionais" que combatam sobretudo a especulação. "Se há mais tempo o Governo tem acordado, poderia porventura ter tomado medidas preventivas ou de contingência. (...) Onde é que está o Governo?", questionou.

O deputado defendeu a "fixação administrativa de preços dos combustíveis" como medida excepcional que baixaria os preços junto do consumidor uma vez que limitaria os lucros das petrolíferas.

Do lado do PCP, o deputado Agostinho Lopes criticou a "total inércia" do Governo perante a crise, questionando se será necessário que outros sectores como a agricultura, endureçam os protestos para que o Executivo tome medidas.

Entre outras medidas já apresentadas na Assembleia da República, o deputado defendeu a criação de um imposto sobre os lucros com origem no "efeito stock", que resulta da valorização do preço do petróleo entre o momento da compra e da venda do combustível.

Em defesa do Governo, o deputado socialista José Junqueiro considerou que o executivo tem actuado da forma correcta relativamente aos protestos dos camionistas, "negociando com os representantes dos trabalhadores".

José Junqueiro criticou o PCP e o BE considerando, que "pelo silêncio", apoiam "greves dos patrões" impedindo os trabalhadores de trabalhar, [lock out, proibido pela Constituição].

Para o CDS-PP, a actuação do Governo fica marcada pela "total omissão e paralisia" face à crise e por inacção face aos protestos dos camionistas que, disse, têm afectado em alguns casos a liberdade de circulação. O líder parlamentar democrata-cristão, Diogo Feio, insistiu na baixa do imposto sobre os produtos petrolíferos no segundo semestre do ano, já que "o ponto fulcral da crise é a excessiva carga fiscal". No debate de amanhã, Diogo Feio desafiou o primeiro-ministro a apresentar medidas que respondam à crise.

Do lado do PSD, o deputado Hugo Velosa afirmou concordar com as críticas feitas pelo CDS-PP, afirmando que o Governo "baixou os braços" perante a "crise que era previsível". O social-democrata defendeu que o Executivo de Sócrates "tem que intervir" mas não especificou de que forma o deve fazer, afirmando que o Governo tem que "fazer qualquer coisa" para responder aos "sectores mais afectados". Para o deputado, teriam dado "bom jeito para resolver problemas deste tipo", os "600 milhões de euros" da receita do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos que o Governo "desviou para as Estradas de Portugal".

marcar artigo