PSD sugere que direcção do PS quer eleições para responder à pressão de António Costa

12-01-2013
marcar artigo

E usufrua de todas as vantagens de ser assinante

Esta posição foi assumida em plenário, na Assembleia da República, pelo deputado social-democrata Emídio Guerreiro, na sequência de uma intervenção do vice-presidente da bancada do PS José Junqueiro.

Junqueiro perguntou à coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, se o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não deveria voluntariamente submeter-se a eleições porque apresentou com o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) um "outro programa de Governo".

Minutos depois da intervenção de José Junqueiro, Emídio Guerreiro dirigiu-se à bancada do PS e disse que lhe pareceu "ter ouvido um pedido para a realização de eleições legislativas antecipadas".

Depois, o dirigente do PSD deixou uma pergunta ao PS: "É essa a vossa resposta para as movimentações do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e dos seus apoiantes?".

A resposta do PS foi dada pela vice-presidente da bancada Odete João, considerando que Emídio Guerreiro "não compreendeu bem" o sentido da intervenção de José Junqueiro.

"Releia e reveja as declarações, porque é importante ouvir. O que está dito [por José Junqueiro] é um desafio ao primeiro-ministro para aprofundar e rever a legitimidade de tudo o que foi feito até agora, porque as políticas que estão a ser seguidas não fazem parte do programa que apresentaram nas últimas eleições", alegou Odete João, perante os protestos dos deputados do PSD.

Na sequência desta explicação, o deputado do Bloco de Esquerda Luís Fazenda pediu a palavra para apontar diferenças de sentido nas intervenções dos dois dirigentes da bancada do PS, José Junqueiro e Odete João.

"As declarações do PS, pelos vistos, dependem do ouvido em que as ouvimos. Há pouco pareceu-me que o senhor deputado José Junqueiro defendeu a realização de eleições antecipadas, o que só fica bem ao PS", afirmou Luís Fazenda.

E usufrua de todas as vantagens de ser assinante

Esta posição foi assumida em plenário, na Assembleia da República, pelo deputado social-democrata Emídio Guerreiro, na sequência de uma intervenção do vice-presidente da bancada do PS José Junqueiro.

Junqueiro perguntou à coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, se o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não deveria voluntariamente submeter-se a eleições porque apresentou com o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) um "outro programa de Governo".

Minutos depois da intervenção de José Junqueiro, Emídio Guerreiro dirigiu-se à bancada do PS e disse que lhe pareceu "ter ouvido um pedido para a realização de eleições legislativas antecipadas".

Depois, o dirigente do PSD deixou uma pergunta ao PS: "É essa a vossa resposta para as movimentações do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e dos seus apoiantes?".

A resposta do PS foi dada pela vice-presidente da bancada Odete João, considerando que Emídio Guerreiro "não compreendeu bem" o sentido da intervenção de José Junqueiro.

"Releia e reveja as declarações, porque é importante ouvir. O que está dito [por José Junqueiro] é um desafio ao primeiro-ministro para aprofundar e rever a legitimidade de tudo o que foi feito até agora, porque as políticas que estão a ser seguidas não fazem parte do programa que apresentaram nas últimas eleições", alegou Odete João, perante os protestos dos deputados do PSD.

Na sequência desta explicação, o deputado do Bloco de Esquerda Luís Fazenda pediu a palavra para apontar diferenças de sentido nas intervenções dos dois dirigentes da bancada do PS, José Junqueiro e Odete João.

"As declarações do PS, pelos vistos, dependem do ouvido em que as ouvimos. Há pouco pareceu-me que o senhor deputado José Junqueiro defendeu a realização de eleições antecipadas, o que só fica bem ao PS", afirmou Luís Fazenda.

marcar artigo