portugal dos pequeninos: PARLAMENTO EXEMPLAR

07-07-2011
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O episódio da falta de quórum para votações em plenário, ontem, no Parlamento, tem contornos mais pindéricos. Alguns dos faltosos tinham previamente assinado o livro de presenças e depois, discretamente, piraram-se. Um deles foi essa singular figura "ética" e modelo de cidadania varonil que é Manuel Alegre. Existe na AR uma maioria absoluta de um partido que não pôde funcionar porque parte dos seus deputados se havia sumido. Do lado do PSD, o maior partido da oposição, dois terços dos seus representantes desapareceram. Os dos restantes mini-partidos são irrelevantes. O regime, com estes pequenos gestos, vai silenciosamente cavando a sua própria sepultura. Quando chegar a hora, quem é que verdadeiramente se vai importar?


O episódio da falta de quórum para votações em plenário, ontem, no Parlamento, tem contornos mais pindéricos. Alguns dos faltosos tinham previamente assinado o livro de presenças e depois, discretamente, piraram-se. Um deles foi essa singular figura "ética" e modelo de cidadania varonil que é Manuel Alegre. Existe na AR uma maioria absoluta de um partido que não pôde funcionar porque parte dos seus deputados se havia sumido. Do lado do PSD, o maior partido da oposição, dois terços dos seus representantes desapareceram. Os dos restantes mini-partidos são irrelevantes. O regime, com estes pequenos gestos, vai silenciosamente cavando a sua própria sepultura. Quando chegar a hora, quem é que verdadeiramente se vai importar?

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