"Gosto mais de estar aqui do que em 2006"
Que avaliação faz dos resultados da Unicer?
São positivos e bastante aceitáveis face ao contexto da economia. A Unicer não está imune à crise, mas até pela prudência que imprimimos do ponto de vista financeiro à gestão da empresa vamos passar por ela de forma sólida e segura. A crise tem-nos obrigado a olhar com maior energia para as capacidades de crescimento fora de Portugal. Acredito em que em 2012/2013 mais de metade das nossas vendas de cerveja sejam feitas fora de Portugal.
O projecto da fábrica da em Angola está em stand-by. É por falta de vontade dos accionistas angolanos?
É um tema que tem estado estagnado e é fácil de explicar. Nós apresentámos um projecto em 2005 e, se hoje essa fábrica estivesse a funcionar, estaríamos a produzir lá uma boa parte da cerveja que exportamos. Foi-nos dito claramente pelas autoridades angolanas que o projecto se faria com sócios angolanos e que a Unicer não devia ter mais de 49%. Nós aceitámos essas regras e os parceiros que nos foram indicados com os quais temos uma relação pessoal óptima. Constituímos a empresa em 2010 e estamos interessados em avançar. Mas para um investimento desta dimensão é preciso que os sócios maioritários tenham o capital, o investimento e o sentido de risco. E isso até agora não aconteceu.
Está para ficar na Unicer?
Continuar a ler
Não tenho por hábito especular sobre o meu futuro. Apesar das dificuldades que estamos a viver, gosto mais de estar a trabalhar aqui do que em 2006. Tenho uma relação de grande empatia com os accionistas, sinto-me muito bem nesta empresa, mas não faço futurologia.
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"Gosto mais de estar aqui do que em 2006"
Que avaliação faz dos resultados da Unicer?
São positivos e bastante aceitáveis face ao contexto da economia. A Unicer não está imune à crise, mas até pela prudência que imprimimos do ponto de vista financeiro à gestão da empresa vamos passar por ela de forma sólida e segura. A crise tem-nos obrigado a olhar com maior energia para as capacidades de crescimento fora de Portugal. Acredito em que em 2012/2013 mais de metade das nossas vendas de cerveja sejam feitas fora de Portugal.
O projecto da fábrica da em Angola está em stand-by. É por falta de vontade dos accionistas angolanos?
É um tema que tem estado estagnado e é fácil de explicar. Nós apresentámos um projecto em 2005 e, se hoje essa fábrica estivesse a funcionar, estaríamos a produzir lá uma boa parte da cerveja que exportamos. Foi-nos dito claramente pelas autoridades angolanas que o projecto se faria com sócios angolanos e que a Unicer não devia ter mais de 49%. Nós aceitámos essas regras e os parceiros que nos foram indicados com os quais temos uma relação pessoal óptima. Constituímos a empresa em 2010 e estamos interessados em avançar. Mas para um investimento desta dimensão é preciso que os sócios maioritários tenham o capital, o investimento e o sentido de risco. E isso até agora não aconteceu.
Está para ficar na Unicer?
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Não tenho por hábito especular sobre o meu futuro. Apesar das dificuldades que estamos a viver, gosto mais de estar a trabalhar aqui do que em 2006. Tenho uma relação de grande empatia com os accionistas, sinto-me muito bem nesta empresa, mas não faço futurologia.