Governo não comenta que haja alunos sem aulas de português no estrangeiro

20-11-2011
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"Neste momento não fazemos comentários. Oportunamente falaremos sobre isso, mas para já não há comentários", disse José Cesário à agência Lusa.

Os sindicatos de professores de português do estrangeiro SPE e SPCL têm vindo a denunciar a existência de cortes na ordem dos 100 cursos na rede e, segunda-feira, o deputado socialista Paulo Pisco garantiu que cerca de dois mil alunos dos cursos de português no estrangeiro estão sem aulas porque os professores que, por qualquer motivo não assumiram funções, não foram substituídos.

No final de uma visita ao Reino Unido, o deputado socialista disse que há cerca de 170 alunos sem professor em Inglaterra, acrescentando que tem conhecimento de casos semelhantes em França, Alemanha, Espanha, África do Sul, Namíbia e Suazilândia.

No total, serão cerca de 26 os professores que não foram substituídos num universo de 520 docentes de ensino do português no estrangeiro, deixando sem aulas dois mil alunos.

"É muito grave porque se trata de um desinvestimento no ensino do português no estrangeiro", lamentou Paulo Pisco, apelando ao Ministro dos Negócios Estrangeiros para que "não permita que isto aconteça".

"Neste momento não fazemos comentários. Oportunamente falaremos sobre isso, mas para já não há comentários", disse José Cesário à agência Lusa.

Os sindicatos de professores de português do estrangeiro SPE e SPCL têm vindo a denunciar a existência de cortes na ordem dos 100 cursos na rede e, segunda-feira, o deputado socialista Paulo Pisco garantiu que cerca de dois mil alunos dos cursos de português no estrangeiro estão sem aulas porque os professores que, por qualquer motivo não assumiram funções, não foram substituídos.

No final de uma visita ao Reino Unido, o deputado socialista disse que há cerca de 170 alunos sem professor em Inglaterra, acrescentando que tem conhecimento de casos semelhantes em França, Alemanha, Espanha, África do Sul, Namíbia e Suazilândia.

No total, serão cerca de 26 os professores que não foram substituídos num universo de 520 docentes de ensino do português no estrangeiro, deixando sem aulas dois mil alunos.

"É muito grave porque se trata de um desinvestimento no ensino do português no estrangeiro", lamentou Paulo Pisco, apelando ao Ministro dos Negócios Estrangeiros para que "não permita que isto aconteça".

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