Fórum a tempo inteiro mas sem nomes

12-04-2015
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José Cesário, que esta tarde chega a Macau, é o primeiro governante português na RAEM depois da notícia da escolha de um representante de Portugal para o Fórum.

João Paulo Meneses

O secretário de estado da Comunidades insistirá na ideia defendida pelo cônsul-geral na última entrevista à Rádio Macau sobre a nomeação de um representante permanente para o Fórum Macau: que é uma boa ideia, que está em estudo, mas que não há qualquer nome equacionado.

Relativamente ao que disse Vítor Sereno, José Cesário poderá acrescentar mais um dado: estando essa questão no quadro das competências da AICEP, organismo que responde directamente perante o ministro Paulo Portas, o secretário de Estado só poderá pronunciar-se depois de haver qualquer decisão.

Embora o secretário de Estado remeta o assunto da escolha de um representante permanente para o Fórum Macau para a AICEP, a verdade é que a agência que trata do investimento português no exterior apresenta uma versão ligeiramente diferente: o assunto está nas mãos do ministro dos Negócios Estrangeiros e já deixou a esfera da AICEP. Finalmente, quanto contactado pelo PONTO FINAL, o Ministério admite que “o assunto terá de ser resolvido”, mas “a seu tempo”.

Uma fonte do gabinete de Paulo Portas reconhece a existência de pressões, vindas de Macau, no sentido dessa nomeação ser feita e da escolha recair no nome que foi noticiado (Vitório Cardoso), mas diz-se imune a essas pressões, afastando – pelo menos por agora – qualquer nome.

Ou seja, José Cesário, quando responder às primeiras perguntas sobre o assunto, não deixará de enfatizar a importância de Portugal indicar um representante (muito mais num ano em que o Fórum assinala uma década de funcionamento e em que se realiza a conferência interministerial), mas não se pronunciará sobre nomes.

Do Ministério ainda: a fonte contactada pelo PONTO FINAL reconhece não só as pressões para a escolha recair numa pessoa em concreto, como também as reacções que essa putativa escolha suscitou em Macau.

Cesário deixou a África do Sul a meio da semana e fez mais alguns milhares de quilómetros para estar a partir de hoje em Macau.

O secretário de Estado das Comunidades esteve com os emigrantes portugueses na África do Sul durante as comemorações do 10 de Junho e ao fim da manhã já aterra em Hong Kong.

Cesário fica em Macau até segunda-feira e tem encontros com diversas entidades de matriz portuguesa (como os conselheiros da comunidade), além de vários secretários do Governo da RAEM, além do Chefe do Executivo.

A visita do governante português coincide com outro tema que, directa ou indirectamente, poderá dominar as conversas: o regime jurídico-laboral dos funcionários externos do MNE, que entrou em vigor a 1 de Maio.

Como foi noticiado, está em cima da mesa o cenário de uma greve, suscitada por um conjunto de trabalhadores do Consulado Geral de Portugal, insatisfeitos com as mudanças do regime laboral dos funcionários externos do Ministério.

Cesário vai ainda confrontar-se pela primeira vez com a herança deixada pelo anterior cônsul, Cansado de Carvalho – figura controversa na comunidade – e com o novo estilo imposto por Vítor Sereno, actual inquilino do nº 45 da Pedro Nolasco.

José Cesário, que esta tarde chega a Macau, é o primeiro governante português na RAEM depois da notícia da escolha de um representante de Portugal para o Fórum.

João Paulo Meneses

O secretário de estado da Comunidades insistirá na ideia defendida pelo cônsul-geral na última entrevista à Rádio Macau sobre a nomeação de um representante permanente para o Fórum Macau: que é uma boa ideia, que está em estudo, mas que não há qualquer nome equacionado.

Relativamente ao que disse Vítor Sereno, José Cesário poderá acrescentar mais um dado: estando essa questão no quadro das competências da AICEP, organismo que responde directamente perante o ministro Paulo Portas, o secretário de Estado só poderá pronunciar-se depois de haver qualquer decisão.

Embora o secretário de Estado remeta o assunto da escolha de um representante permanente para o Fórum Macau para a AICEP, a verdade é que a agência que trata do investimento português no exterior apresenta uma versão ligeiramente diferente: o assunto está nas mãos do ministro dos Negócios Estrangeiros e já deixou a esfera da AICEP. Finalmente, quanto contactado pelo PONTO FINAL, o Ministério admite que “o assunto terá de ser resolvido”, mas “a seu tempo”.

Uma fonte do gabinete de Paulo Portas reconhece a existência de pressões, vindas de Macau, no sentido dessa nomeação ser feita e da escolha recair no nome que foi noticiado (Vitório Cardoso), mas diz-se imune a essas pressões, afastando – pelo menos por agora – qualquer nome.

Ou seja, José Cesário, quando responder às primeiras perguntas sobre o assunto, não deixará de enfatizar a importância de Portugal indicar um representante (muito mais num ano em que o Fórum assinala uma década de funcionamento e em que se realiza a conferência interministerial), mas não se pronunciará sobre nomes.

Do Ministério ainda: a fonte contactada pelo PONTO FINAL reconhece não só as pressões para a escolha recair numa pessoa em concreto, como também as reacções que essa putativa escolha suscitou em Macau.

Cesário deixou a África do Sul a meio da semana e fez mais alguns milhares de quilómetros para estar a partir de hoje em Macau.

O secretário de Estado das Comunidades esteve com os emigrantes portugueses na África do Sul durante as comemorações do 10 de Junho e ao fim da manhã já aterra em Hong Kong.

Cesário fica em Macau até segunda-feira e tem encontros com diversas entidades de matriz portuguesa (como os conselheiros da comunidade), além de vários secretários do Governo da RAEM, além do Chefe do Executivo.

A visita do governante português coincide com outro tema que, directa ou indirectamente, poderá dominar as conversas: o regime jurídico-laboral dos funcionários externos do MNE, que entrou em vigor a 1 de Maio.

Como foi noticiado, está em cima da mesa o cenário de uma greve, suscitada por um conjunto de trabalhadores do Consulado Geral de Portugal, insatisfeitos com as mudanças do regime laboral dos funcionários externos do Ministério.

Cesário vai ainda confrontar-se pela primeira vez com a herança deixada pelo anterior cônsul, Cansado de Carvalho – figura controversa na comunidade – e com o novo estilo imposto por Vítor Sereno, actual inquilino do nº 45 da Pedro Nolasco.

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