PALAVROSSAVRVS REX: CASTRADO PORTO EUNUCO

21-01-2012
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Fale-se do que se sabe. Em desespero de causa imigra-se para Lisboa. Onde está o emprego? Em Lisboa. Onde se paga melhor? Em Lisboa. No Porto definha-se e desespera-se, cidade desactivada, repleta de turistas na Baixa, comendo e bebendo nos bares da Ribeira e depois um enxame de jovens nacionais de tronco nu à cata de gorjas, serviçais, falando inglês macarrónico e sugerindo serviços de jigolo a vastas solteironas cetáceas, louras, nórdicas. Região moribunda, regressando ao nulo da miséria. A política atávica socratinesca e europeia, com regras iguais para um país desigual nos subsídios de desemprego miseráveis; o desvio de fundos QREN das regiões esmifradas para a desenvolvida Lisboa e Vale do Tejo em nome do interesse nacional, tudo isso resume bem o sentido nacional dos políticos medíocres e dos directórios comunitários a que temos estado condenados. Esse País de serviços na cabeça de Ricardo Espírito Santo remete para mais êxodo, mais emigração de novas levas de portugueses. O País entristece. Despovoa-se. Nem biscates, nem treta nenhuma. O Norte está moribundo, o Porto é uma sombra de si mesmo. Maldosamente falem dos desamparados esses de barriga garantida, rendimento farto, emprego vitalício: «Segundo o candidato da CDU, "o país e em particular o distrito do Porto, está mais pobre, mais desigual e mais injusto, situação amplamente agravada pelo encerramento de serviços públicos dos últimos anos, por continuado desinvestimento público e por uma politica ruinosa para a indústria e comércio da região".»


Fale-se do que se sabe. Em desespero de causa imigra-se para Lisboa. Onde está o emprego? Em Lisboa. Onde se paga melhor? Em Lisboa. No Porto definha-se e desespera-se, cidade desactivada, repleta de turistas na Baixa, comendo e bebendo nos bares da Ribeira e depois um enxame de jovens nacionais de tronco nu à cata de gorjas, serviçais, falando inglês macarrónico e sugerindo serviços de jigolo a vastas solteironas cetáceas, louras, nórdicas. Região moribunda, regressando ao nulo da miséria. A política atávica socratinesca e europeia, com regras iguais para um país desigual nos subsídios de desemprego miseráveis; o desvio de fundos QREN das regiões esmifradas para a desenvolvida Lisboa e Vale do Tejo em nome do interesse nacional, tudo isso resume bem o sentido nacional dos políticos medíocres e dos directórios comunitários a que temos estado condenados. Esse País de serviços na cabeça de Ricardo Espírito Santo remete para mais êxodo, mais emigração de novas levas de portugueses. O País entristece. Despovoa-se. Nem biscates, nem treta nenhuma. O Norte está moribundo, o Porto é uma sombra de si mesmo. Maldosamente falem dos desamparados esses de barriga garantida, rendimento farto, emprego vitalício: «Segundo o candidato da CDU, "o país e em particular o distrito do Porto, está mais pobre, mais desigual e mais injusto, situação amplamente agravada pelo encerramento de serviços públicos dos últimos anos, por continuado desinvestimento público e por uma politica ruinosa para a indústria e comércio da região".»

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