PALAVROSSAVRVS REX: MOITA FLORES AFAGA SÓGRATES

21-01-2012
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Nada de dramático que Moita Flores não vote em MFL. Há muita gente a não votar nela e muito menos em Sócrates passando a votar em quem nunca até agora fora opção. Fugir do Número de Circo de Sócrates ou da Verdade Hemiplégica de MFL é a coisa mais natural do mundo. Para os braços do PCP, do PP, do BE? Mas certamente que sim. Já a ideia repugnante de putativamente Flores votar em Sócrates é um atentado a todos os pergaminhos intelectuais de autor e de polícia curriculado, loquaz, interessante. Votar Sócrates é obrigar os antepassados de Flores a revolver-se na tumba de puro escândalo. Votar em Sócrates é transformar o comentador SICariano Flores, tão Peremptório e Sibila, na especialidade Madeleine McCann, num vulgar pusilânime insciente popularucho que, no que toca a Sócrates, do que gosta é de pancada nas corporações, mas não nas Clientelas, do que gosta é de ver que Sócrates sabe da luva e a faz bem feita, como a vendeira mamalhuda do Bolhão lhe sugeriu ostensiva. Como pode Flores ser capaz do terrorismo irresponsável de um voto ouro-entregue-ao-bandido?! Esse «não sei» tóxico faz-me rever toda a aura de simpatia com que sempre envolvi a figura artística de Flores. Ser passento para com o Ainda-PM caracteriza por demais o votante em face do votado. A não perder a boca com que contempla JPP ao dizer que: «... não faz campanhas que magoam Santarém.» O sentido de humor floresiano foge ao vulgarismo e interpreta provavelmente um sentimento bastante generalista entre as pessoas comuns. E sem necessidade nenhuma. Bastaria que JPP fosse menos olímpico, menos inacessível ao comentário pronto e directo, menos divino, menos sacral enquanto blogger e analista político: «Na entrevista, Moita Flores não exclui até a hipótese de votar em José Sócrates: "Não sei, talvez", responde o autarca de Santarém.»


Nada de dramático que Moita Flores não vote em MFL. Há muita gente a não votar nela e muito menos em Sócrates passando a votar em quem nunca até agora fora opção. Fugir do Número de Circo de Sócrates ou da Verdade Hemiplégica de MFL é a coisa mais natural do mundo. Para os braços do PCP, do PP, do BE? Mas certamente que sim. Já a ideia repugnante de putativamente Flores votar em Sócrates é um atentado a todos os pergaminhos intelectuais de autor e de polícia curriculado, loquaz, interessante. Votar Sócrates é obrigar os antepassados de Flores a revolver-se na tumba de puro escândalo. Votar em Sócrates é transformar o comentador SICariano Flores, tão Peremptório e Sibila, na especialidade Madeleine McCann, num vulgar pusilânime insciente popularucho que, no que toca a Sócrates, do que gosta é de pancada nas corporações, mas não nas Clientelas, do que gosta é de ver que Sócrates sabe da luva e a faz bem feita, como a vendeira mamalhuda do Bolhão lhe sugeriu ostensiva. Como pode Flores ser capaz do terrorismo irresponsável de um voto ouro-entregue-ao-bandido?! Esse «não sei» tóxico faz-me rever toda a aura de simpatia com que sempre envolvi a figura artística de Flores. Ser passento para com o Ainda-PM caracteriza por demais o votante em face do votado. A não perder a boca com que contempla JPP ao dizer que: «... não faz campanhas que magoam Santarém.» O sentido de humor floresiano foge ao vulgarismo e interpreta provavelmente um sentimento bastante generalista entre as pessoas comuns. E sem necessidade nenhuma. Bastaria que JPP fosse menos olímpico, menos inacessível ao comentário pronto e directo, menos divino, menos sacral enquanto blogger e analista político: «Na entrevista, Moita Flores não exclui até a hipótese de votar em José Sócrates: "Não sei, talvez", responde o autarca de Santarém.»

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