Governo PCP diz que défice melhorou pelas piores razões

21-01-2012
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“O Governo está a estrangular o país e isto tem um efeito tremendo na vida das pessoas”, disse em declarações à Lusa o deputado do PCP José Alberto Lourenço, lembrando que a subida de receitas, que contribuiu para a redução do défice orçamental, é “uma operação de cosmética que resulta sobretudo das receitas da sobretaxa no subsídio de Natal e da subida do IVA.

Também a redução das despesas, que somada à subida das receitas resultou na redução do défice, resulta “apenas” do corte de salários e dos apoios sociais, das verbas ao serviço Nacional de Saúde e de uma redução do investimento público, segundo o PCP.

“Se juntarmos a isto os resultados do Banco de Portugal que indicam uma queda da actividade económica e do consumo, percebemos que este caminho vai levar-nos a uma recessão com impactos sociais inimagináveis”, acrescentou.

O PCP defende que o país precisa de uma “política diferente”, que fomente o crescimento económico, e salientou estar “mais preocupado” hoje do que há cinco meses.

Na sexta-feira foram conhecidos os números da execução orçamental do ano passado, que indicam que o défice do subsector Estado atingiu 7.194 milhões de euros, menos quase 50 por cento do que os 14.278 milhões de euros de 2010.

O saldo global provisório da administração central e da segurança social em 2011 foi um défice de 5.900 milhões de euros, enquanto o saldo primário (excluindo as despesas com juros) chegou aos 200 milhões de euros.

Sobre o aumento do preço dos transportes públicos, o terceiro em pouco mais de meio ano, o deputado alertou para as “graves” consequências desta medida face à falta de rendimentos das famílias.

“O Governo está a estrangular o país e isto tem um efeito tremendo na vida das pessoas”, disse em declarações à Lusa o deputado do PCP José Alberto Lourenço, lembrando que a subida de receitas, que contribuiu para a redução do défice orçamental, é “uma operação de cosmética que resulta sobretudo das receitas da sobretaxa no subsídio de Natal e da subida do IVA.

Também a redução das despesas, que somada à subida das receitas resultou na redução do défice, resulta “apenas” do corte de salários e dos apoios sociais, das verbas ao serviço Nacional de Saúde e de uma redução do investimento público, segundo o PCP.

“Se juntarmos a isto os resultados do Banco de Portugal que indicam uma queda da actividade económica e do consumo, percebemos que este caminho vai levar-nos a uma recessão com impactos sociais inimagináveis”, acrescentou.

O PCP defende que o país precisa de uma “política diferente”, que fomente o crescimento económico, e salientou estar “mais preocupado” hoje do que há cinco meses.

Na sexta-feira foram conhecidos os números da execução orçamental do ano passado, que indicam que o défice do subsector Estado atingiu 7.194 milhões de euros, menos quase 50 por cento do que os 14.278 milhões de euros de 2010.

O saldo global provisório da administração central e da segurança social em 2011 foi um défice de 5.900 milhões de euros, enquanto o saldo primário (excluindo as despesas com juros) chegou aos 200 milhões de euros.

Sobre o aumento do preço dos transportes públicos, o terceiro em pouco mais de meio ano, o deputado alertou para as “graves” consequências desta medida face à falta de rendimentos das famílias.

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