In Concreto: (In)Compatibilidades

01-07-2011
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Um dos discursos repetidos de Berta Cabral é o da não compatibilidade entre a liderança do partido e a liderança da Câmara Municipal de Ponta Delgada, concordo com essa frase. No entanto, não é esta situação que merece ser discutida quando se fala em compatibilidades. Na minha opinião, a incompatibilidade acontece na medida em que Berta Cabral pretende ser candidata a um novo mandato na CM Ponta Delgada e no mesmo período temporal concorrer à Presidência do Governo Regional. Isto, sim merece discutir-se se é compatível ou não, para mim é incompatível. Jamais, votaria para as autárquicas num candidato que à data da eleição pretende abandonar o cargo, acredito na estabilidade governativa e que os mandatos são para ser cumpridos até ao fim. Assim sendo, afasto a possibilidade de apoiar alguém que pretende abandonar o cargo. Esta situação é diferente daquela em que posteriormente surge um convite ou a hipótese de um cargo superior, pois nesta, o candidato quando se candidata não prevê abandonar o cargo. A potencial e quase certa recandidatura de Berta Cabral à CMPD tem este problema, é que na data das eleições sabe-se que acabará por deixar o cargo. Volto a escrever, que não há incompatibilidade com a liderança da CMPD com a liderança do PSD, há sim entre a primeira e a candidatura à Presidência do Governo Regional. Desta forma, e pela coerência, ou Berta Cabral renuncia à candidatura de Ponta Delgada para candidatar-se à Presidência, ou, recandidata-se à CMPD e mantêm-se na liderança do PSD, mas escolhe outro candidato para a Presidência do Governo Regional. Nunca votarei num candidato que pretende deixar o mandato a meio, nem sei como há legitimidade para daqui a uns meses entrar-se em campanha a apelar ao voto quando se pretende não cumprir o mandato...


Um dos discursos repetidos de Berta Cabral é o da não compatibilidade entre a liderança do partido e a liderança da Câmara Municipal de Ponta Delgada, concordo com essa frase. No entanto, não é esta situação que merece ser discutida quando se fala em compatibilidades. Na minha opinião, a incompatibilidade acontece na medida em que Berta Cabral pretende ser candidata a um novo mandato na CM Ponta Delgada e no mesmo período temporal concorrer à Presidência do Governo Regional. Isto, sim merece discutir-se se é compatível ou não, para mim é incompatível. Jamais, votaria para as autárquicas num candidato que à data da eleição pretende abandonar o cargo, acredito na estabilidade governativa e que os mandatos são para ser cumpridos até ao fim. Assim sendo, afasto a possibilidade de apoiar alguém que pretende abandonar o cargo. Esta situação é diferente daquela em que posteriormente surge um convite ou a hipótese de um cargo superior, pois nesta, o candidato quando se candidata não prevê abandonar o cargo. A potencial e quase certa recandidatura de Berta Cabral à CMPD tem este problema, é que na data das eleições sabe-se que acabará por deixar o cargo. Volto a escrever, que não há incompatibilidade com a liderança da CMPD com a liderança do PSD, há sim entre a primeira e a candidatura à Presidência do Governo Regional. Desta forma, e pela coerência, ou Berta Cabral renuncia à candidatura de Ponta Delgada para candidatar-se à Presidência, ou, recandidata-se à CMPD e mantêm-se na liderança do PSD, mas escolhe outro candidato para a Presidência do Governo Regional. Nunca votarei num candidato que pretende deixar o mandato a meio, nem sei como há legitimidade para daqui a uns meses entrar-se em campanha a apelar ao voto quando se pretende não cumprir o mandato...

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