"O país não tem tido política de energia", acusa PS

24-03-2015
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"Nos últimos dois anos, o país não tem tido política de energia", acusou esta sexta-feira à noite o reitor da Universidade de Verão do PS, em Évora, Jorge Seguro Sanches, apontando como exemplo de uma resolução do Conselho de Ministros, de 4 de julho, publicada em 26 de julho, que "vai premiar as empresas" que ainda não construíram as barragens previstas no plano nacional aprovado em 2007.

O também secretário nacional notou que, "num momento em que o país mais precisa de investimento", é o próprio executivo que prorroga prazos para as empresas que já tinham acordado a construção de barragens. A resolução aprovada pelo Governo afirma que "importa rever os prazos máximos de construção dos aproveitamentos de forma a torná-los exequíveis". Seguro Sanches fala em "desinvestimento".

Outros dois aspetos sublinhado pelo dirigente socialista referem-se ao "aumento do IVA para a taxa máxima" na eletricidade, o que é, no entendimento de Seguro Sanches, "absolutamente irracional quando mais de metade da produção de eletricidade" já é nacional, mas também o facto do Governo tardar em aplicar cortes nas rendas excessivas, apesar das reduções já obtidas. Mantém-se uma "opacidade do que se paga pela energia".

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O PS "vai estar muito atento", apesar de, na última remodelação ter tentado "virar a página, passando a energia do Ministério da Economia para a nova pasta do Ambiente.

A Universidade do Verão socialista termina este sábado com uma intervenção do secretário-geral do PS, que assinala a 'rentrée' do partido.

"Nos últimos dois anos, o país não tem tido política de energia", acusou esta sexta-feira à noite o reitor da Universidade de Verão do PS, em Évora, Jorge Seguro Sanches, apontando como exemplo de uma resolução do Conselho de Ministros, de 4 de julho, publicada em 26 de julho, que "vai premiar as empresas" que ainda não construíram as barragens previstas no plano nacional aprovado em 2007.

O também secretário nacional notou que, "num momento em que o país mais precisa de investimento", é o próprio executivo que prorroga prazos para as empresas que já tinham acordado a construção de barragens. A resolução aprovada pelo Governo afirma que "importa rever os prazos máximos de construção dos aproveitamentos de forma a torná-los exequíveis". Seguro Sanches fala em "desinvestimento".

Outros dois aspetos sublinhado pelo dirigente socialista referem-se ao "aumento do IVA para a taxa máxima" na eletricidade, o que é, no entendimento de Seguro Sanches, "absolutamente irracional quando mais de metade da produção de eletricidade" já é nacional, mas também o facto do Governo tardar em aplicar cortes nas rendas excessivas, apesar das reduções já obtidas. Mantém-se uma "opacidade do que se paga pela energia".

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O PS "vai estar muito atento", apesar de, na última remodelação ter tentado "virar a página, passando a energia do Ministério da Economia para a nova pasta do Ambiente.

A Universidade do Verão socialista termina este sábado com uma intervenção do secretário-geral do PS, que assinala a 'rentrée' do partido.

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