Muito CuidadoOs autores deslocam-se em rulotes pela Europa e impõem serviços de afiação de equipamentos.A mais recente acção deste grupo, que terá várias ramificações pelo país, ocorreu em Vila Nova de Famalicão, mas as autoridades não têm conhecimento, até porque, conforme confirmou um militar da GNR ao JN, "muitas das pessoas lesadas não apresentam queixa, por vergonha ou com medo de represálias".O modo de actuação do grupo consiste na deslocação de dois dos seus elementos à empresa, em carros de gama alta, onde se apresentam como representantes de uma firma espanhola que afia facas e tesouras e rectifica lâminas de corte. Propõem uma demonstração gratuita e oferecem-se para levar alguns exemplares, prometendo serviço não remunerado, apenas para conquistar a confiança dos responsáveis."A demonstração é altamente convincente. Cortam uma moeda com uma tesoura e começam a memorizar nomes dos responsáveis da empresa", disse fonte da GNR. O passo seguinte, alguns dias depois, consiste em ligar para a firma e falar com um responsável. "Quando ligam para a empresa é para exigir dez mil euros pelo serviço. Claro que lhes é negado, mas logo partem para ameaças de morte"[ fonte JN]
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Muito CuidadoOs autores deslocam-se em rulotes pela Europa e impõem serviços de afiação de equipamentos.A mais recente acção deste grupo, que terá várias ramificações pelo país, ocorreu em Vila Nova de Famalicão, mas as autoridades não têm conhecimento, até porque, conforme confirmou um militar da GNR ao JN, "muitas das pessoas lesadas não apresentam queixa, por vergonha ou com medo de represálias".O modo de actuação do grupo consiste na deslocação de dois dos seus elementos à empresa, em carros de gama alta, onde se apresentam como representantes de uma firma espanhola que afia facas e tesouras e rectifica lâminas de corte. Propõem uma demonstração gratuita e oferecem-se para levar alguns exemplares, prometendo serviço não remunerado, apenas para conquistar a confiança dos responsáveis."A demonstração é altamente convincente. Cortam uma moeda com uma tesoura e começam a memorizar nomes dos responsáveis da empresa", disse fonte da GNR. O passo seguinte, alguns dias depois, consiste em ligar para a firma e falar com um responsável. "Quando ligam para a empresa é para exigir dez mil euros pelo serviço. Claro que lhes é negado, mas logo partem para ameaças de morte"[ fonte JN]