PS quer encontrar o “6º homem” na comissão de inquérito ao BES

13-05-2015
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Os partidos da oposição consideram “um embuste” o relatório da comissão de inquérito a sete contratos de compras militares e não desistem de investigar dinheiro de “luvas” nos submarinos, prometendo continuar a investigação na comissão de inquérito ao Grupo Espírito Santo (que arranca quinta-feira) por suspeitas ligadas à família Espírito Santo.

O relatório preliminar de conclusões dos trabalhos da comissão de inquérito a contratos militares, entregue esta sexta-feira, diz que não houve qualquer “indício ou prova de ilícitos” por parte de governantes. O PS, porém, considera esse relatório “um queijo cheio de buracos” e o PCP “um embuste”.

Estes partidos garantem que a investigação, nomeadamente do negócio dos submarinos, não vai ficar por aqui. “Sabemos que houve corrupção e que houve cinco elementos do clã Espírito Santo que receberam dinheiro. Falta saber quem é o 6º homem. Sobre essa matéria há indagações a fazer. Não vale a pena abafar. Se essa indagação não é possível nesta comissão vamos fazê-la na comissão de inquérito ao BES”, afirmou o deputado do PS, José Magalhães, referindo-se a notícias do jornal i desta semana que dão conta que houve dinheiro do negócio dos submarinos que foi parar aos membros do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo e ainda a uma “sexta pessoa”.

Segundo Magalhães, “adensam-se dúvidas sobre o contrato que foi celebrado com o consórcio bancário que incluiu o BES” para financiar o Estado na compra dos dois submarinos. “O consórcio não ganhou o leilão e o contrato foi ganho na secretaria”, acusa o PS.

Os deputados da oposição não se reveem na frase do relatório que diz que ninguém ficou por ouvir e que nenhuma pergunta ficou sem resposta.

O PS, PCP, BE queriam ouvir novamente o ex-ministro da Defesa, Paulo Portas, o atual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, que foi advogado da empresa fabricante das Pandur (que substituiram as chaimites).

O PS vai colocar online toda a documentação que recebeu durante a comissão de inquérito para que cada um possa julgar”.

“Uma completa farsa”. É assim que o deputado do PCP, Jorge Machado, classifica o relatório preliminar sobre os contratos militares. Os comunistas centram-se essencialmente nas dúvidas que dizem ainda existir acerca do envolvimento do BES na compra de submarinos. “É um processo envolto em nebulosa” e é “uma completa mentira dizer que ninguém ficou por ouvir”, disse o deputado aos jornalistas no Parlamento.

O PCP concorda com Magalhães na necessidade de prosseguir a investigação na futura comissão de inquérito ao BES. “A família Espírito Santo recebeu cerca de cinco milhões pagos pela Man Ferrostaal de uma forma estranha o que denuncia a ligação da família relativamente ao processo”, disse. “Esta matéria vai transitar porque são matérias conexas”, acrescentou.

Jorge Machado acusou ainda a autora do relatório, a deputada do PSD, Mónica Ferro, de não ter produzido um trabalho “com seriedade” e de ter chegado “a conclusões muito pobres”.

O facto do relatório ter sido entregue oito horas depois de terminado o prazo também mereceu críticas. “É mais um episódio caricato. Esta comissão reuniu à pressa, foram reuniões a mata-cavalos, este atraso é um episódio de como PSD e CDS trataram desta matéria, com os pés”, disse Jorge Machado.

“Desde o início se percebeu que a maioria não queria apurar nada”, disse, por sua vez, o deputado do BE João Semedo.

Os partidos da oposição consideram “um embuste” o relatório da comissão de inquérito a sete contratos de compras militares e não desistem de investigar dinheiro de “luvas” nos submarinos, prometendo continuar a investigação na comissão de inquérito ao Grupo Espírito Santo (que arranca quinta-feira) por suspeitas ligadas à família Espírito Santo.

O relatório preliminar de conclusões dos trabalhos da comissão de inquérito a contratos militares, entregue esta sexta-feira, diz que não houve qualquer “indício ou prova de ilícitos” por parte de governantes. O PS, porém, considera esse relatório “um queijo cheio de buracos” e o PCP “um embuste”.

Estes partidos garantem que a investigação, nomeadamente do negócio dos submarinos, não vai ficar por aqui. “Sabemos que houve corrupção e que houve cinco elementos do clã Espírito Santo que receberam dinheiro. Falta saber quem é o 6º homem. Sobre essa matéria há indagações a fazer. Não vale a pena abafar. Se essa indagação não é possível nesta comissão vamos fazê-la na comissão de inquérito ao BES”, afirmou o deputado do PS, José Magalhães, referindo-se a notícias do jornal i desta semana que dão conta que houve dinheiro do negócio dos submarinos que foi parar aos membros do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo e ainda a uma “sexta pessoa”.

Segundo Magalhães, “adensam-se dúvidas sobre o contrato que foi celebrado com o consórcio bancário que incluiu o BES” para financiar o Estado na compra dos dois submarinos. “O consórcio não ganhou o leilão e o contrato foi ganho na secretaria”, acusa o PS.

Os deputados da oposição não se reveem na frase do relatório que diz que ninguém ficou por ouvir e que nenhuma pergunta ficou sem resposta.

O PS, PCP, BE queriam ouvir novamente o ex-ministro da Defesa, Paulo Portas, o atual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, que foi advogado da empresa fabricante das Pandur (que substituiram as chaimites).

O PS vai colocar online toda a documentação que recebeu durante a comissão de inquérito para que cada um possa julgar”.

“Uma completa farsa”. É assim que o deputado do PCP, Jorge Machado, classifica o relatório preliminar sobre os contratos militares. Os comunistas centram-se essencialmente nas dúvidas que dizem ainda existir acerca do envolvimento do BES na compra de submarinos. “É um processo envolto em nebulosa” e é “uma completa mentira dizer que ninguém ficou por ouvir”, disse o deputado aos jornalistas no Parlamento.

O PCP concorda com Magalhães na necessidade de prosseguir a investigação na futura comissão de inquérito ao BES. “A família Espírito Santo recebeu cerca de cinco milhões pagos pela Man Ferrostaal de uma forma estranha o que denuncia a ligação da família relativamente ao processo”, disse. “Esta matéria vai transitar porque são matérias conexas”, acrescentou.

Jorge Machado acusou ainda a autora do relatório, a deputada do PSD, Mónica Ferro, de não ter produzido um trabalho “com seriedade” e de ter chegado “a conclusões muito pobres”.

O facto do relatório ter sido entregue oito horas depois de terminado o prazo também mereceu críticas. “É mais um episódio caricato. Esta comissão reuniu à pressa, foram reuniões a mata-cavalos, este atraso é um episódio de como PSD e CDS trataram desta matéria, com os pés”, disse Jorge Machado.

“Desde o início se percebeu que a maioria não queria apurar nada”, disse, por sua vez, o deputado do BE João Semedo.

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