PCP promete lutar no Parlamento e “no terreno” contra introdução de portagens

19-01-2013
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"Na região norte em particular já se vivem de uma forma dramática as consequências destas opções políticas. A introdução de mais portagens vai agravar de forma muito significativa a qualidade de vida de milhares e milhares de pessoas, vai criar dificuldades a quem já vive com dificuldades e vai ter impactos brutais no tecido económico e produtivo", afirmou o deputado do PCP Jorge Machado.

Falando à Lusa no Parlamento, Jorge Machado prometeu que os comunistas lutarão contra esta medida no Parlamento “e no terreno".

"Nesta questão fica provado que PSD e PS são farinha do mesmo saco. Na altura em que o PS introduziu portagens no Norte do país, o PSD atirou-se ao ar e procedeu a um conjunto de declarações em confronto [com esta intenção], e agora é o PSD que introduz novamente portagens", acusou.

Segundo o PCP, "para manter os lucros das parcerias público-privadas (PPP), estes privilégios inaceitáveis, o Governo ataca quem menos pode e menos tem para deixar intocados estes lucros e estes grandes grupos económicos".

Sintra considera acto de "ignorância ou má-fé"

Por seu lado, o vereador do Trânsito na Câmara de Sintra, Luís Duque, considerou que a eventual colocação de portagens no concelho viola o acordo celebrado com o anterior Governo e que "só se pode tratar de ignorância ou de má-fé".

Segundo Luís Duque (PSD/CDS-PP), "é uma provocação que resulta ou da ignorância de todo o passado, ou de má-fé de quando foi a construção da A16. O troço Ranholas-Lourel é hoje a principal via de acesso a Sintra e à zona norte do concelho e já existia antes da construção dessa auto-estrada".

Segundo Luís Duque, quando o troço que o Governo pretende agora portajar foi "afectado à A16, ficou acordado que nunca seria portajado", uma vez que representou grande investimento por parte do município através da cedência de terrenos.

O vereador do Trânsito adiantou que este troço construído em 1997 é hoje utilizado por milhares de condutores que tanto acedem através dessa via à A16 (inaugurada em 2009) como à vila de Sintra.

"Todas as alterações viárias na vila de Sintra foram feitas a contar com esse troço, com grande investimento da câmara nos acessos. A alternativa que existe [Ramalhão] não apresenta condições para escoar devidamente todo o trânsito", justificou.

A afectação do troço Ranholas-Lourel à A16 "teve com base o pressuposto de que este nunca seria portajado, porque está integrado num acordo global em que a câmara cedeu vários terrenos para a construção da auto-estrada", explicou o vereador à agência Lusa.

Em comunicado, o PCP de Sintra criticou também a instalação de portagens entre os nós de Ranholas e do Lourel, considerando que são "inaceitáveis", uma vez que "constituem uma discriminação negativa sobre os residentes no concelho de Sintra que não possuem alternativas viáveis de circulação".

"Na região norte em particular já se vivem de uma forma dramática as consequências destas opções políticas. A introdução de mais portagens vai agravar de forma muito significativa a qualidade de vida de milhares e milhares de pessoas, vai criar dificuldades a quem já vive com dificuldades e vai ter impactos brutais no tecido económico e produtivo", afirmou o deputado do PCP Jorge Machado.

Falando à Lusa no Parlamento, Jorge Machado prometeu que os comunistas lutarão contra esta medida no Parlamento “e no terreno".

"Nesta questão fica provado que PSD e PS são farinha do mesmo saco. Na altura em que o PS introduziu portagens no Norte do país, o PSD atirou-se ao ar e procedeu a um conjunto de declarações em confronto [com esta intenção], e agora é o PSD que introduz novamente portagens", acusou.

Segundo o PCP, "para manter os lucros das parcerias público-privadas (PPP), estes privilégios inaceitáveis, o Governo ataca quem menos pode e menos tem para deixar intocados estes lucros e estes grandes grupos económicos".

Sintra considera acto de "ignorância ou má-fé"

Por seu lado, o vereador do Trânsito na Câmara de Sintra, Luís Duque, considerou que a eventual colocação de portagens no concelho viola o acordo celebrado com o anterior Governo e que "só se pode tratar de ignorância ou de má-fé".

Segundo Luís Duque (PSD/CDS-PP), "é uma provocação que resulta ou da ignorância de todo o passado, ou de má-fé de quando foi a construção da A16. O troço Ranholas-Lourel é hoje a principal via de acesso a Sintra e à zona norte do concelho e já existia antes da construção dessa auto-estrada".

Segundo Luís Duque, quando o troço que o Governo pretende agora portajar foi "afectado à A16, ficou acordado que nunca seria portajado", uma vez que representou grande investimento por parte do município através da cedência de terrenos.

O vereador do Trânsito adiantou que este troço construído em 1997 é hoje utilizado por milhares de condutores que tanto acedem através dessa via à A16 (inaugurada em 2009) como à vila de Sintra.

"Todas as alterações viárias na vila de Sintra foram feitas a contar com esse troço, com grande investimento da câmara nos acessos. A alternativa que existe [Ramalhão] não apresenta condições para escoar devidamente todo o trânsito", justificou.

A afectação do troço Ranholas-Lourel à A16 "teve com base o pressuposto de que este nunca seria portajado, porque está integrado num acordo global em que a câmara cedeu vários terrenos para a construção da auto-estrada", explicou o vereador à agência Lusa.

Em comunicado, o PCP de Sintra criticou também a instalação de portagens entre os nós de Ranholas e do Lourel, considerando que são "inaceitáveis", uma vez que "constituem uma discriminação negativa sobre os residentes no concelho de Sintra que não possuem alternativas viáveis de circulação".

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