“Os níveis de desemprego agora com os novos dados são alarmantes e hoje temos mais de um milhão e 200 mil de trabalhadores desempregados e um agravamento da situação quer para os jovens, quer nos sectores da restauração e da construção”, afirmou o deputado do PCP Jorge Machado, em declarações aos jornalistas no Parlamento.
De acordo com a informação mensal publicada hoje pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de inscritos nos centros de emprego aumentou 24,5% em Junho em termos homólogos e 0,7% face ao mês anterior, para 645.995 desempregados.
No final de Junho encontravam-se inscritos nos centros de emprego do Continente e das Regiões Autónomas mais 127.250 indivíduos do que um ano antes. Face a Maio, o número de desempregados aumentou em 4733 pessoas.
Considerando que estes números são “consequência clara das opções políticas do Governo”, nomeadamente o aumento do IVA para a restauração e a quebra de investimento público no sector da construção, o deputado comunista lamentou a contradição “entre aquilo que se diz e aquilo que se faz”.
“O FMI, a troika, o PS, PSD e CDS-PP tomam medidas de recessão que contrariam o crescimento económico e são hoje culpados pelo agravamento da situação social e do agravamento do desemprego”, acrescentou.
Jorge Machado destacou ainda “o reconhecimento do erro” por parte do FMI, na medida em que a instituição diz que “o desemprego vai continuar a crescer e a estar em níveis insuportáveis nos próximos três anos” e que para se voltar “a níveis de pré-crise” seria necessário um crescimento três vezes superior do PIB.
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“Os níveis de desemprego agora com os novos dados são alarmantes e hoje temos mais de um milhão e 200 mil de trabalhadores desempregados e um agravamento da situação quer para os jovens, quer nos sectores da restauração e da construção”, afirmou o deputado do PCP Jorge Machado, em declarações aos jornalistas no Parlamento.
De acordo com a informação mensal publicada hoje pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de inscritos nos centros de emprego aumentou 24,5% em Junho em termos homólogos e 0,7% face ao mês anterior, para 645.995 desempregados.
No final de Junho encontravam-se inscritos nos centros de emprego do Continente e das Regiões Autónomas mais 127.250 indivíduos do que um ano antes. Face a Maio, o número de desempregados aumentou em 4733 pessoas.
Considerando que estes números são “consequência clara das opções políticas do Governo”, nomeadamente o aumento do IVA para a restauração e a quebra de investimento público no sector da construção, o deputado comunista lamentou a contradição “entre aquilo que se diz e aquilo que se faz”.
“O FMI, a troika, o PS, PSD e CDS-PP tomam medidas de recessão que contrariam o crescimento económico e são hoje culpados pelo agravamento da situação social e do agravamento do desemprego”, acrescentou.
Jorge Machado destacou ainda “o reconhecimento do erro” por parte do FMI, na medida em que a instituição diz que “o desemprego vai continuar a crescer e a estar em níveis insuportáveis nos próximos três anos” e que para se voltar “a níveis de pré-crise” seria necessário um crescimento três vezes superior do PIB.