PCP: Vamos provar que não é preciso aumentar impostos

04-07-2015
marcar artigo

O grupo parlamentar do PCP, através de um debate potestativo, vai tentar hoje provar na Assembleia da República a existência de uma alternativa sustentável para o sistema da Segurança Social em Portugal.

"Ao contrário do que o PSD e o CDS-PP fazem, utilizando o medo para pôr em causa a Segurança Social, nós queremos afirmar que o país não está confrontado com dois cenários - cortar 600 milhões (de euros) já ou cortar 600 ou mais milhões no futuro, como propõe o PS", afirmou o deputado comunista Jorge Machado.

Segundo o parlamentar do PCP, é necessário "um conjunto de medidas do lado das receitas, provando que a Segurança Social tem futuro, opções de natureza económica para combater o desemprego, a precariedade e os baixos salários, que comprometem a Segurança Social, e medidas como a diversificação das fontes de financiamento, modernizando o sistema de contribuições, para que a Segurança Social tenha as condições necessárias para responder cada vez melhor aos portugueses".

"Não é só o PS que propõe a redução da Taxa Social Única (TSU). Vamos denunciar no debate que PSD e CDS-PP usam as reduções da TSU para tudo e um par de botas, por exemplo, os patrões que pagam o salário mínimo nacional têm uma redução da TSU, o que compromete receitas para a Segurança Social", aduziu, sublinhando que "a TSU deve ser mesmo TSU e não haver descontos e descontinhos que comprometem a Segurança Social".

O agendamento regimental do PCP prevê uma intervenção de abertura de 10 minutos e outra de encerramento, de cinco mais cinco, a cargo dos comunistas, estando ainda por confirmar a presença do ministro do sector, o democrata-cristão Pedro Mota Soares em representação do Governo, numa discussão que deverá durar duas horas e meia.

"Vamos provar que não é preciso aumentar impostos para garantir a sustentabilidade. Temos um sistema de contribuições que está parado há 40 anos. Hoje, há muitas empresas que criam muita riqueza, mas têm poucos trabalhadores, logo descontam pouco para a Segurança Social. É preciso ir buscar as contribuições nessas empresas", disse Jorge Machado, referindo-se a declarações recentes do primeiro-ministro e de um responsável pelo Fundo Monetário Internacional sobre a necessidade de aumentar impostos para garantir sustentabilidade na Segurança Social.

O PCP apresenta um projecto de resolução com "medidas visando a defesa do carácter público, universal e solidário da Segurança Social, o financiamento adequado do sistema previdencial e a transparência na utilização dos seus recursos financeiros".

O grupo parlamentar do PCP, através de um debate potestativo, vai tentar hoje provar na Assembleia da República a existência de uma alternativa sustentável para o sistema da Segurança Social em Portugal.

"Ao contrário do que o PSD e o CDS-PP fazem, utilizando o medo para pôr em causa a Segurança Social, nós queremos afirmar que o país não está confrontado com dois cenários - cortar 600 milhões (de euros) já ou cortar 600 ou mais milhões no futuro, como propõe o PS", afirmou o deputado comunista Jorge Machado.

Segundo o parlamentar do PCP, é necessário "um conjunto de medidas do lado das receitas, provando que a Segurança Social tem futuro, opções de natureza económica para combater o desemprego, a precariedade e os baixos salários, que comprometem a Segurança Social, e medidas como a diversificação das fontes de financiamento, modernizando o sistema de contribuições, para que a Segurança Social tenha as condições necessárias para responder cada vez melhor aos portugueses".

"Não é só o PS que propõe a redução da Taxa Social Única (TSU). Vamos denunciar no debate que PSD e CDS-PP usam as reduções da TSU para tudo e um par de botas, por exemplo, os patrões que pagam o salário mínimo nacional têm uma redução da TSU, o que compromete receitas para a Segurança Social", aduziu, sublinhando que "a TSU deve ser mesmo TSU e não haver descontos e descontinhos que comprometem a Segurança Social".

O agendamento regimental do PCP prevê uma intervenção de abertura de 10 minutos e outra de encerramento, de cinco mais cinco, a cargo dos comunistas, estando ainda por confirmar a presença do ministro do sector, o democrata-cristão Pedro Mota Soares em representação do Governo, numa discussão que deverá durar duas horas e meia.

"Vamos provar que não é preciso aumentar impostos para garantir a sustentabilidade. Temos um sistema de contribuições que está parado há 40 anos. Hoje, há muitas empresas que criam muita riqueza, mas têm poucos trabalhadores, logo descontam pouco para a Segurança Social. É preciso ir buscar as contribuições nessas empresas", disse Jorge Machado, referindo-se a declarações recentes do primeiro-ministro e de um responsável pelo Fundo Monetário Internacional sobre a necessidade de aumentar impostos para garantir sustentabilidade na Segurança Social.

O PCP apresenta um projecto de resolução com "medidas visando a defesa do carácter público, universal e solidário da Segurança Social, o financiamento adequado do sistema previdencial e a transparência na utilização dos seus recursos financeiros".

marcar artigo