Golden Visa or the “disposing of the discredited”

16-09-2014
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Filipa César, artista portuguesa residente em Berlim, apresenta trabalhos que se centram em diferentes conceitos de solo, de terra.

“Golden Visa” é o nome dado ao convite pelo governo Português que dá autorização de residência e outros privilégios fiscais a não-europeus ricos que queiram investir meio milhão de euros no país. Filipa César dá ainda um outro título a esta exposição, uma citação do filósofo francês Michel Feher, “disposing of the discredited” (descartar os desacreditados ou depreciados). É aqui que podemos começar a investigar esta exposição – por uma oposição, exposta pela artista logo no início da exposição: entre quem pode entrar e quem foi convidado oficialmente a emigrar, aquando da crise económica. Como é expressado na nota de imprensa, estes são “dois convites: uma entrada”.

As obras apresentadas nesta exposição materializam-se de diferentes maneiras: desenhos, material de pesquisa, um filme, objectos e uma palestra na noite da inauguração. Uma das obras mostradas é o filme-ensaio “Mined Soil”, que revisita o trabalho em agronomia de Amílcar Cabral e os seus estudos sobre a erosão do solo durante a década de 1940, na região do Alentejo, em Portugal, até ao seu conhecido envolvimento com o Movimento de Libertação Africano. São também expostos trabalhos em papel, intitulados “Operations”, e no dia da inauguração, dia 11 de Setembro às 22h, existirá uma palestra onde serão explicados alguns procedimentos e objectos, como minas, colocados no solo em tempo de guerra.

Filipa César, artista portuguesa residente em Berlim, apresenta trabalhos que se centram em diferentes conceitos de solo, de terra.

“Golden Visa” é o nome dado ao convite pelo governo Português que dá autorização de residência e outros privilégios fiscais a não-europeus ricos que queiram investir meio milhão de euros no país. Filipa César dá ainda um outro título a esta exposição, uma citação do filósofo francês Michel Feher, “disposing of the discredited” (descartar os desacreditados ou depreciados). É aqui que podemos começar a investigar esta exposição – por uma oposição, exposta pela artista logo no início da exposição: entre quem pode entrar e quem foi convidado oficialmente a emigrar, aquando da crise económica. Como é expressado na nota de imprensa, estes são “dois convites: uma entrada”.

As obras apresentadas nesta exposição materializam-se de diferentes maneiras: desenhos, material de pesquisa, um filme, objectos e uma palestra na noite da inauguração. Uma das obras mostradas é o filme-ensaio “Mined Soil”, que revisita o trabalho em agronomia de Amílcar Cabral e os seus estudos sobre a erosão do solo durante a década de 1940, na região do Alentejo, em Portugal, até ao seu conhecido envolvimento com o Movimento de Libertação Africano. São também expostos trabalhos em papel, intitulados “Operations”, e no dia da inauguração, dia 11 de Setembro às 22h, existirá uma palestra onde serão explicados alguns procedimentos e objectos, como minas, colocados no solo em tempo de guerra.

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