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10-07-2015
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A Assembleia da República aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, um voto de pesar subscrito por todas as bancadas parlamentares pela morte de Maria de Jesus Barroso, ao qual se seguiu um minuto de silêncio.

Maria de Jesus Barroso, mulher do ex-Presidente da República Mário Soares, morreu na terça-feira, aos 90 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internada em estado grave desde 26 de Junho.

O voto de condolência pela morte da fundadora do PS foi lido pelo ex-ministro socialista Jorge Lacão, com o filho de Maria Barroso Soares, o deputado do PS João Soares, sentado na última fila do hemiciclo.

A leitura do voto de condolências antecedeu o debate sobre o "Estado da Nação" e a intervenção de abertura a cargo do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tendo o minuto de silêncio envolvido todos os deputados e membros do Governo.

No voto lido por Jorge Lacão, salienta-se que Maria de Jesus Barroso "foi uma das figuras femininas mais relevantes da História de Portugal", sendo encarada como "um exemplo de talento, coragem cívica e de solidariedade com as causas do bem comum".

Jorge Lacão destacou depois a dedicação de Maria de Jesus Barroso às áreas da educação e da cultura, lembrando a sua curta carreira de actriz no Teatro Nacional, com passagem pelo cinema, mas, sobretudo, o seu combate pela democracia em Portugal.

"Foi uma mulher sempre atenta às necessidades dos outros, em particular das crianças. Marcou gerações de alunos no Colégio Moderno [de Lisboa], melhorou os cuidados de saúde com a sua presidência da Cruz Vermelha Portuguesa e dedicou-se à cooperação internacional", frisou o deputado socialista.

A terminar, Jorge Lacão referiu-se à incapacidade de qualquer voto de condolências conseguir condensar a vasta obra da mulher de Mário Soares.

A seguir, a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, defendeu a tese de que, se hoje se exerce a liberdade no parlamento, "tal se deve também" a Maria de Jesus Barroso.

"Enalteço neste aspecto a sua acção, porque foi este o capítulo que deu fulcralmente sentido à sua vida. Pertenceu e continua a pertencer à nossa comunidade. Seguiu e cumpriu a fórmula da libertação do mundo: A educação e a política", sustentou Assunção Esteves.

A Assembleia da República aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, um voto de pesar subscrito por todas as bancadas parlamentares pela morte de Maria de Jesus Barroso, ao qual se seguiu um minuto de silêncio.

Maria de Jesus Barroso, mulher do ex-Presidente da República Mário Soares, morreu na terça-feira, aos 90 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internada em estado grave desde 26 de Junho.

O voto de condolência pela morte da fundadora do PS foi lido pelo ex-ministro socialista Jorge Lacão, com o filho de Maria Barroso Soares, o deputado do PS João Soares, sentado na última fila do hemiciclo.

A leitura do voto de condolências antecedeu o debate sobre o "Estado da Nação" e a intervenção de abertura a cargo do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tendo o minuto de silêncio envolvido todos os deputados e membros do Governo.

No voto lido por Jorge Lacão, salienta-se que Maria de Jesus Barroso "foi uma das figuras femininas mais relevantes da História de Portugal", sendo encarada como "um exemplo de talento, coragem cívica e de solidariedade com as causas do bem comum".

Jorge Lacão destacou depois a dedicação de Maria de Jesus Barroso às áreas da educação e da cultura, lembrando a sua curta carreira de actriz no Teatro Nacional, com passagem pelo cinema, mas, sobretudo, o seu combate pela democracia em Portugal.

"Foi uma mulher sempre atenta às necessidades dos outros, em particular das crianças. Marcou gerações de alunos no Colégio Moderno [de Lisboa], melhorou os cuidados de saúde com a sua presidência da Cruz Vermelha Portuguesa e dedicou-se à cooperação internacional", frisou o deputado socialista.

A terminar, Jorge Lacão referiu-se à incapacidade de qualquer voto de condolências conseguir condensar a vasta obra da mulher de Mário Soares.

A seguir, a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, defendeu a tese de que, se hoje se exerce a liberdade no parlamento, "tal se deve também" a Maria de Jesus Barroso.

"Enalteço neste aspecto a sua acção, porque foi este o capítulo que deu fulcralmente sentido à sua vida. Pertenceu e continua a pertencer à nossa comunidade. Seguiu e cumpriu a fórmula da libertação do mundo: A educação e a política", sustentou Assunção Esteves.

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