XimPi

23-01-2012
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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Trabalho escravo: uma medida com profunda marca de classe

                                                                                                                                  

-

«O Governo apresentou na Assembleia da Republica, uma proposta de Lei que visa aumentar o período normal de trabalho em 30 minutos diários e 2 horas e meia semanais. Trata-se de uma proposta criminosa, que visa permitir às grandes empresas destruir emprego, beneficiar de trabalho gratuito e contribuir para o aumento dos lucros à custa do crescimento do desemprego e da exploração.»

Um trabalhador em Portugal trabalha, em média, mais 8,4 horas semanais que um trabalhador holandês, e mais 3,3horas que um trabalhador alemão;

Segundo o INE, os custos com pessoal representam 14% do total de custos das empresas não financeiras.

O aumento da carga horária permitiria “uma redução de custos associados ao trabalho” de 6,25%.

O efeito de tal redução nos custos totais das empresas não chegaria a 1% (seria, em média, uma redução de 0,89% no total de custos).

Ou seja, um valor perfeitamente negligenciável quando comparado com outros custos, como sejam os da energia, dos transportes, ou, no caso das empresas exportadoras, os custos associados a esta actividade e o das oscilações cambiais.

A União Soviética foi o primeiro país do mundo a instaurar a jornada de trabalho de 8 horas (a partir de 1956 foram implementados os dias de trabalho de 7 horas e de 6 horas, bem como a semana de 5 dias). O primeiro a assegurar o direito do homem a um trabalho permanente e fixo. O primeiro a liquidar o desemprego (1930) e a assegurar o pleno emprego.

Em 1919 a jornada de trabalho de 8 horas foi implementada em França.

Desde então generalizou-se e electricidade e a produção em série. A automação e a robotização. A informática e novos processos de produção. A revolução científico-técnica dominou todo o século XX. E prossegue em ritmo acelerado nesta primeira década do século XXI.

Pergunta-se:

Em 1917 era economicamente rentável a jornada de trabalho das 8 horas. CEM anos depois deixou de o ser?

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Trabalho escravo: uma medida com profunda marca de classe

                                                                                                                                  

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«O Governo apresentou na Assembleia da Republica, uma proposta de Lei que visa aumentar o período normal de trabalho em 30 minutos diários e 2 horas e meia semanais. Trata-se de uma proposta criminosa, que visa permitir às grandes empresas destruir emprego, beneficiar de trabalho gratuito e contribuir para o aumento dos lucros à custa do crescimento do desemprego e da exploração.»

Um trabalhador em Portugal trabalha, em média, mais 8,4 horas semanais que um trabalhador holandês, e mais 3,3horas que um trabalhador alemão;

Segundo o INE, os custos com pessoal representam 14% do total de custos das empresas não financeiras.

O aumento da carga horária permitiria “uma redução de custos associados ao trabalho” de 6,25%.

O efeito de tal redução nos custos totais das empresas não chegaria a 1% (seria, em média, uma redução de 0,89% no total de custos).

Ou seja, um valor perfeitamente negligenciável quando comparado com outros custos, como sejam os da energia, dos transportes, ou, no caso das empresas exportadoras, os custos associados a esta actividade e o das oscilações cambiais.

A União Soviética foi o primeiro país do mundo a instaurar a jornada de trabalho de 8 horas (a partir de 1956 foram implementados os dias de trabalho de 7 horas e de 6 horas, bem como a semana de 5 dias). O primeiro a assegurar o direito do homem a um trabalho permanente e fixo. O primeiro a liquidar o desemprego (1930) e a assegurar o pleno emprego.

Em 1919 a jornada de trabalho de 8 horas foi implementada em França.

Desde então generalizou-se e electricidade e a produção em série. A automação e a robotização. A informática e novos processos de produção. A revolução científico-técnica dominou todo o século XX. E prossegue em ritmo acelerado nesta primeira década do século XXI.

Pergunta-se:

Em 1917 era economicamente rentável a jornada de trabalho das 8 horas. CEM anos depois deixou de o ser?

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