Vida, pensamento e luta: exemplo que se projecta na actualidade e no futuro

20-11-2013
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1. O homem, o comunista, o intelectual e o artista

Álvaro Cunhal, personalidade de interesses multifacetados, intelectual marxista-leninista e artista comunista, encarou e praticou a política e as artes como um trabalho de transformação do mundo e da vida.

Militante e dirigente destacado do Partido Comunista Português, Partido que ajudou a construir e no qual deixou a sua marca, Álvaro Cunhal é uma personalidade histórica cuja excepcionalidade só pode ser compreendida à luz da dialéctica da sua formação por esse mesmo Partido, o grande colectivo em que se integrou.

2. Democracia e Socialismo

A unidade da sua vida, a coerência e a consistência do seu pensamento e das lutas que travou, pode ser pensada como a correlação que une indissociavelmente democracia e socialismo.

Lutador antifascista pela liberdade e pela democracia, ele é nesse combate, o revolucionário que procura a integração dessa luta na luta mais funda pelo socialismo e o comunismo. Militante e dirigente comunista, ele será o estratega da revolução democrática e nacional, a matriz que orientará o processo da Revolução Portuguesa de Abril e permite compreender e explicar os seus valores, êxitos e derrotas, assim como a sua descrição como revolução «inacabada».

Só a compreensão dinâmica da revolução portuguesa, no desenvolvimento das contradições que caracterizam a sociedade portuguesa, ao longo das últimas décadas, permite perspectivar a saída para a crise actual, a projecção dos valores de Abril no futuro de Portugal.

É esta concepção que sustenta a unidade entre uma política patriótica e de esquerda e entre a democracia avançada e a revolução socialista.

3. O processo de transformação social. O Partido e as massas

Álvaro Cunhal deu um excepcional contributo não apenas na configuração de uma sociedade nova, mas particularmente na definição do objectivo, do projecto e do processo concreto de transformação social.

Um contributo que é de particular interesse para considerar e dar resposta a importantes questões do nosso tempo.

O processo de transformação social, o seu desenvolvimento, as forças que no plano social e no plano político nele intervêm e são capazes de o concretizar.

A classe operária, os trabalhadores, as massas populares, a grande força de transformação. As alianças sociais correspondentes à etapa actual e às mudanças que se colocam. Os partidos políticos expressão de interesses de classe. As mistificações sobre conteúdos de classe dos partidos e de outras formas de organização e intervenção política. As alianças sociais e a sua expressão em alianças políticas.

A luta de massas motor da transformação social. As diferentes formas de intervenção. A organização como elemento fundamental.

A identidade comunista, as características fundamentais de um Partido Comunista no mundo de hoje. O trabalho individual e o trabalho colectivo, o grande colectivo partidário. O Partido com Paredes de Vidro.

4. O Capitalismo: os seus limites e o socialismo como alternativa

O contributo de Álvaro Cunhal expressou-se numa exigente análise sobre a formação, evolução e o desenvolvimento do capitalismo em Portugal e no mundo; os traços dominantes da sua base económica; a relação entre infra-estrutura e super-estrutura; as suas contradições e os seus limites; o determinante papel da classe operária e da luta de massas como expressão da luta de classes na superação revolucionária do capitalismo pelo socialismo.

Importa, pois, reflectir, com Álvaro Cunhal, alguns temas de grande significado e importância no processo histórico que vivemos de crise estrutural do capitalismo e de agudização das suas insanáveis contradições.

Álvaro Cunhal e os comunistas portugueses: patriotismo e internacionalismo. O nacional e o internacional, o global e o local na luta de classes.

O aprofundamento da crise estrutural do capitalismo, o seu desenvolvimento, as suas manifestações, os perigos que representa. A integração capitalista europeia e a crise. A resistência e a alternativa.

A frente anti-imperialista, o movimento comunista e revolucionário internacional, a necessidade de profundas transformações anti-monopolistas e anti-imperialistas, a alternativa do socialismo.

1. O homem, o comunista, o intelectual e o artista

Álvaro Cunhal, personalidade de interesses multifacetados, intelectual marxista-leninista e artista comunista, encarou e praticou a política e as artes como um trabalho de transformação do mundo e da vida.

Militante e dirigente destacado do Partido Comunista Português, Partido que ajudou a construir e no qual deixou a sua marca, Álvaro Cunhal é uma personalidade histórica cuja excepcionalidade só pode ser compreendida à luz da dialéctica da sua formação por esse mesmo Partido, o grande colectivo em que se integrou.

2. Democracia e Socialismo

A unidade da sua vida, a coerência e a consistência do seu pensamento e das lutas que travou, pode ser pensada como a correlação que une indissociavelmente democracia e socialismo.

Lutador antifascista pela liberdade e pela democracia, ele é nesse combate, o revolucionário que procura a integração dessa luta na luta mais funda pelo socialismo e o comunismo. Militante e dirigente comunista, ele será o estratega da revolução democrática e nacional, a matriz que orientará o processo da Revolução Portuguesa de Abril e permite compreender e explicar os seus valores, êxitos e derrotas, assim como a sua descrição como revolução «inacabada».

Só a compreensão dinâmica da revolução portuguesa, no desenvolvimento das contradições que caracterizam a sociedade portuguesa, ao longo das últimas décadas, permite perspectivar a saída para a crise actual, a projecção dos valores de Abril no futuro de Portugal.

É esta concepção que sustenta a unidade entre uma política patriótica e de esquerda e entre a democracia avançada e a revolução socialista.

3. O processo de transformação social. O Partido e as massas

Álvaro Cunhal deu um excepcional contributo não apenas na configuração de uma sociedade nova, mas particularmente na definição do objectivo, do projecto e do processo concreto de transformação social.

Um contributo que é de particular interesse para considerar e dar resposta a importantes questões do nosso tempo.

O processo de transformação social, o seu desenvolvimento, as forças que no plano social e no plano político nele intervêm e são capazes de o concretizar.

A classe operária, os trabalhadores, as massas populares, a grande força de transformação. As alianças sociais correspondentes à etapa actual e às mudanças que se colocam. Os partidos políticos expressão de interesses de classe. As mistificações sobre conteúdos de classe dos partidos e de outras formas de organização e intervenção política. As alianças sociais e a sua expressão em alianças políticas.

A luta de massas motor da transformação social. As diferentes formas de intervenção. A organização como elemento fundamental.

A identidade comunista, as características fundamentais de um Partido Comunista no mundo de hoje. O trabalho individual e o trabalho colectivo, o grande colectivo partidário. O Partido com Paredes de Vidro.

4. O Capitalismo: os seus limites e o socialismo como alternativa

O contributo de Álvaro Cunhal expressou-se numa exigente análise sobre a formação, evolução e o desenvolvimento do capitalismo em Portugal e no mundo; os traços dominantes da sua base económica; a relação entre infra-estrutura e super-estrutura; as suas contradições e os seus limites; o determinante papel da classe operária e da luta de massas como expressão da luta de classes na superação revolucionária do capitalismo pelo socialismo.

Importa, pois, reflectir, com Álvaro Cunhal, alguns temas de grande significado e importância no processo histórico que vivemos de crise estrutural do capitalismo e de agudização das suas insanáveis contradições.

Álvaro Cunhal e os comunistas portugueses: patriotismo e internacionalismo. O nacional e o internacional, o global e o local na luta de classes.

O aprofundamento da crise estrutural do capitalismo, o seu desenvolvimento, as suas manifestações, os perigos que representa. A integração capitalista europeia e a crise. A resistência e a alternativa.

A frente anti-imperialista, o movimento comunista e revolucionário internacional, a necessidade de profundas transformações anti-monopolistas e anti-imperialistas, a alternativa do socialismo.

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