PCP considera "esfarrapadas" justificações de Passos sobre Segurança Social

02-03-2015
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Esta posição foi assumida por Jorge Cordeiro, membro do Secretariado e da Comissão Política do PCP, após o jornal Público ter noticiado no sábado que, entre Outubro de 1999 e Setembro de 2004, Pedro Passos Coelho acumulou dívidas à Segurança Social, tendo decidido pagá-las voluntariamente em Fevereiro, num total de cerca de quatro mil euros.

"Sem que este episódio faça esquecer o que de mais grave tem a política deste Governo, a verdade é que as justificações que até agora foram conhecidas pelo primeiro-ministro - como popularmente se diz - são justificações esfarrapadas", sustentou Jorge Cordeiro.

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O dirigente comunista considerou depois que "é difícil que o país compreenda que alguém que lidera um Governo tão expedito a perseguir e a assaltar fiscalmente os portugueses tivesse que ser lembrado que tinha uma dívida superior a dois mil euros à Segurança Social".

Leia Também Ex-director da Segurança Social acusa Passos de evasão contributiva

Numa crítica ao titular da pasta da Segurança Social, Pedro Mota Soares, Jorge Cordeiro referiu também que "ainda mais difícil se torna para o país e para os portugueses compreenderem que uma entidade como a Segurança Social, tão expedita a accionar penhoras e execuções sobre dívidas, tenha tido no caso presente [de Pedro Passos Coelho] uma falha de controlo, tal como alega o ministro da Segurança Social".

"Por estas razões, o PCP exige o cabal esclarecimento desta situação", acrescentou o membro da Comissão Política do PCP.

Pedro Passos Coelho, em resposta ao jornal Público, afirmou que nunca foi notificado da dívida, que prescreveu em 2009, adiantando que, em 2012, quando foi confrontado com dúvidas sobre a sua situação contributiva, o Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa lhe indicou que tinha em dívida 2.880,26 euros, acrescida de juros de mora - dívida essa que, apesar de prescrita, poderia ser paga "a título voluntário e a qualquer momento para efeito de constituição de direitos futuros".

Sobre o facto de só este mês ter saldado essa dívida, o primeiro-ministro referiu que pretendia fazê-lo "apenas em momento posterior ao do exercício do actual mandato", mas, face às perguntas do Público, decidiu "proceder desde já ao pagamento daquele montante" para "pôr termo às acusações infundadas sobre a sua situação contributiva".

Ao Público, Passos Coelho manifestou-se ainda perplexo por terceiros "estarem alegadamente na posse de dados pessoais e sigilosos relativos à sua carreira contributiva".

Esta posição foi assumida por Jorge Cordeiro, membro do Secretariado e da Comissão Política do PCP, após o jornal Público ter noticiado no sábado que, entre Outubro de 1999 e Setembro de 2004, Pedro Passos Coelho acumulou dívidas à Segurança Social, tendo decidido pagá-las voluntariamente em Fevereiro, num total de cerca de quatro mil euros.

"Sem que este episódio faça esquecer o que de mais grave tem a política deste Governo, a verdade é que as justificações que até agora foram conhecidas pelo primeiro-ministro - como popularmente se diz - são justificações esfarrapadas", sustentou Jorge Cordeiro.

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O dirigente comunista considerou depois que "é difícil que o país compreenda que alguém que lidera um Governo tão expedito a perseguir e a assaltar fiscalmente os portugueses tivesse que ser lembrado que tinha uma dívida superior a dois mil euros à Segurança Social".

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"Por estas razões, o PCP exige o cabal esclarecimento desta situação", acrescentou o membro da Comissão Política do PCP.

Pedro Passos Coelho, em resposta ao jornal Público, afirmou que nunca foi notificado da dívida, que prescreveu em 2009, adiantando que, em 2012, quando foi confrontado com dúvidas sobre a sua situação contributiva, o Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa lhe indicou que tinha em dívida 2.880,26 euros, acrescida de juros de mora - dívida essa que, apesar de prescrita, poderia ser paga "a título voluntário e a qualquer momento para efeito de constituição de direitos futuros".

Sobre o facto de só este mês ter saldado essa dívida, o primeiro-ministro referiu que pretendia fazê-lo "apenas em momento posterior ao do exercício do actual mandato", mas, face às perguntas do Público, decidiu "proceder desde já ao pagamento daquele montante" para "pôr termo às acusações infundadas sobre a sua situação contributiva".

Ao Público, Passos Coelho manifestou-se ainda perplexo por terceiros "estarem alegadamente na posse de dados pessoais e sigilosos relativos à sua carreira contributiva".

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