portugal dos pequeninos: A CINEMATECA BENARDIANA

07-01-2020
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Isabel Pires de Lima é seguramente melhor deputada do que foi ministra. E cumpre melhor como deputada do que Pinto Ribeiro como ministro. Primeiro, por causa do "acordo ortográfico". E, agora, num artigo no Público, sobre Bénard da Costa e as "dúvidas" do "only one" sobre a criação de um "pólo de programação da Cinemateca" no Porto. É bem feito para Isabel. Aquando da procissão a favor da continuação daquele director-geral em funções para além do legal limite de idade, Pires de Lima, então ministra, "cedeu" à pressão da vasta confraria "benardiana". Bénard, graças ao raro privilégio de que goza no regime, trata a Cinemateca não como nacional mas como coisa sua. A "confraria", aliás, não admitiria outro propósito. Desconheço a intenção de Pinto Ribeiro em colocar Pedro Mexia como "número dois" de Bénard. Espero que não tenha sido para o envelhecer precocemente e, pior do que isso, no mesmo sentido do seu vitalício director. Não convinha que Mexia estivesse já a pensar na Cinemateca como uma futura coutada pessoal, seguindo o mau exemplo do benemérito e venerando Bénard. A Cinemateca existe para prestar serviço nacional. Não é só de Lisboa. Nem, sobretudo, é só de Bénard.


Isabel Pires de Lima é seguramente melhor deputada do que foi ministra. E cumpre melhor como deputada do que Pinto Ribeiro como ministro. Primeiro, por causa do "acordo ortográfico". E, agora, num artigo no Público, sobre Bénard da Costa e as "dúvidas" do "only one" sobre a criação de um "pólo de programação da Cinemateca" no Porto. É bem feito para Isabel. Aquando da procissão a favor da continuação daquele director-geral em funções para além do legal limite de idade, Pires de Lima, então ministra, "cedeu" à pressão da vasta confraria "benardiana". Bénard, graças ao raro privilégio de que goza no regime, trata a Cinemateca não como nacional mas como coisa sua. A "confraria", aliás, não admitiria outro propósito. Desconheço a intenção de Pinto Ribeiro em colocar Pedro Mexia como "número dois" de Bénard. Espero que não tenha sido para o envelhecer precocemente e, pior do que isso, no mesmo sentido do seu vitalício director. Não convinha que Mexia estivesse já a pensar na Cinemateca como uma futura coutada pessoal, seguindo o mau exemplo do benemérito e venerando Bénard. A Cinemateca existe para prestar serviço nacional. Não é só de Lisboa. Nem, sobretudo, é só de Bénard.

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