Maria João Bastos: “Ser mãe é algo que acontecerá no tempo certo”

06-07-2015
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Gosta de ter sempre um bloco à mão, onde vai anotando vivências, memórias de momentos. Anota frases e pensamentos que quer guardar. Maria João Bastos, 39 anos, tem sede de viver e de aprender, por isso não quer que nenhum pormenor lhe passe ao lado. Habituada à ponte aérea entre Lisboa e o Rio de Janeiro, a atriz e jurada do Ídolos esteve na Ilha da CARAS, em Angra dos Reis, onde se mostrou tranquila. Em jeito de balanço, revelou que o melhor do seu mundo é a família e os amigos, conta como gere as saudades que tem daqueles que mais ama e não descarta a hipótese de ser mãe.

– No próximo dia 18 de junho completa 40 anos. Sente que a sua vida mudou muito nos últimos anos, sobretudo na última década?

Maria João Bastos – Não sinto que a minha vida tenha mudado, mas eu, naturalmente, cresci com as minhas experiências, sinto que me tornei mais paciente e que hoje em dia desvalorizo muito mais aquilo que realmente não tem importância. Essa tranquilidade que a vida e a maturidade nos trazem é muito boa. Olho para trás e sorrio com o que vivi, olho para a frente e sorrio com o tanto que ainda quero viver.

– As mudanças aconteceram sempre na direção que sonhou?

– Sempre fui muito determinada e objetiva em relação ao caminho que queria percorrer e às metas que queria atingir. Gosto de traçar objetivos, mas por outro lado gosto de, nesse planeamento todo, deixar abertura para aquilo que a vida tem para me dar e por isso estou sempre muito recetiva a novas coisas que vão surgindo. Adoro ser surpreendida pela vida e estes últimos anos têm sido fantásticos nesse aspeto.

– O que é que de mais importante aprendeu ao longo da sua vida?

– Nunca deixar de acreditar naquilo que podemos conseguir se estivermos determinados a trabalhar para isso. Nada se conquista sem dedicação e entrega. Há uma frase no livro O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry, de que gosto muito: “Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.” E isso aplica-se a tudo, quer na vida pessoal quer na profissional.

– É uma mulher forte?

– Considero-me uma mulher forte e determinada, mas isso não significa que não tenha fragilidades. Conheço as minhas e todos os dias tento aprender com elas.

– Continua a não ter medo de correr riscos, de lutar pelo que quer?

– Medo de correr riscos não tenho. Se não tivesse corrido riscos não teria vivido algumas das coisas mais interessantes que já vivi. E depois, o que pode acontecer se correr menos bem? Levantar-me do tombo e aprender com os erros, que inclusivamente nos ensinam muito se tivermos capacidade de assumi-los e aceitá-los. Existe um provérbio chinês que diz: “Se caíres sete vezes, levanta-te oito.”

– O que é o melhor do seu mundo?

– A minha família, os meus amigos e poder fazer aquilo que é a minha grande paixão, representar.

– Como organiza a sua vida afetiva com tantas idas e vindas? Lidar com as saudades não deve ser fácil…

– Sim, as saudades existem e são muitas, mas tentamos gerir tudo com tranquilidade. As no­vas tecnologias ajudam muito e o Skype é uma excelente ferramenta para isso. Falo com a minha família com muita regularidade e assim vamos enganando as saudades.

– Tem uma relação próxima e sentimental com a sua família?

– Para mim é fundamental que os sinta presentes e que eles me sintam presente, mesmo com a imensa distância geográfica que nos separa. O apoio deles sempre foi o mais importante e a maior razão de conseguir passar tanto tempo longe de Portugal.

– E aquele amor para sempre, como o dos seus pais, que gostaria de encontrar… Sente que será mais feliz no dia em que o descobrir?

– Sou uma pessoa muito feliz e realizada com o que tenho na vida.

– Ser mãe faz parte do que sonhou para si?

– Sim, é algo que acontecerá no tempo certo.

– Uma última questão: ouviram-se críticas ao júri do Ídolos, nomeadamente por a terem escolhido a si, atriz, para avaliar cantores. Considera que foram injustas?

– No Ídolos não procuramos somente a voz de Portugal, para isso existe outro programa. Neste caso procuramos o ídolo de Portugal e para se ser um ídolo é preciso muito mais do que uma boa voz. É preciso atitude, garra, presença, capacidade de cativar o público, determinação e uma enorme capacidade de trabalho. Procuramos star quality e identificar esse lado do concorrente é o meu papel no painel de jurados.

Gosta de ter sempre um bloco à mão, onde vai anotando vivências, memórias de momentos. Anota frases e pensamentos que quer guardar. Maria João Bastos, 39 anos, tem sede de viver e de aprender, por isso não quer que nenhum pormenor lhe passe ao lado. Habituada à ponte aérea entre Lisboa e o Rio de Janeiro, a atriz e jurada do Ídolos esteve na Ilha da CARAS, em Angra dos Reis, onde se mostrou tranquila. Em jeito de balanço, revelou que o melhor do seu mundo é a família e os amigos, conta como gere as saudades que tem daqueles que mais ama e não descarta a hipótese de ser mãe.

– No próximo dia 18 de junho completa 40 anos. Sente que a sua vida mudou muito nos últimos anos, sobretudo na última década?

Maria João Bastos – Não sinto que a minha vida tenha mudado, mas eu, naturalmente, cresci com as minhas experiências, sinto que me tornei mais paciente e que hoje em dia desvalorizo muito mais aquilo que realmente não tem importância. Essa tranquilidade que a vida e a maturidade nos trazem é muito boa. Olho para trás e sorrio com o que vivi, olho para a frente e sorrio com o tanto que ainda quero viver.

– As mudanças aconteceram sempre na direção que sonhou?

– Sempre fui muito determinada e objetiva em relação ao caminho que queria percorrer e às metas que queria atingir. Gosto de traçar objetivos, mas por outro lado gosto de, nesse planeamento todo, deixar abertura para aquilo que a vida tem para me dar e por isso estou sempre muito recetiva a novas coisas que vão surgindo. Adoro ser surpreendida pela vida e estes últimos anos têm sido fantásticos nesse aspeto.

– O que é que de mais importante aprendeu ao longo da sua vida?

– Nunca deixar de acreditar naquilo que podemos conseguir se estivermos determinados a trabalhar para isso. Nada se conquista sem dedicação e entrega. Há uma frase no livro O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry, de que gosto muito: “Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.” E isso aplica-se a tudo, quer na vida pessoal quer na profissional.

– É uma mulher forte?

– Considero-me uma mulher forte e determinada, mas isso não significa que não tenha fragilidades. Conheço as minhas e todos os dias tento aprender com elas.

– Continua a não ter medo de correr riscos, de lutar pelo que quer?

– Medo de correr riscos não tenho. Se não tivesse corrido riscos não teria vivido algumas das coisas mais interessantes que já vivi. E depois, o que pode acontecer se correr menos bem? Levantar-me do tombo e aprender com os erros, que inclusivamente nos ensinam muito se tivermos capacidade de assumi-los e aceitá-los. Existe um provérbio chinês que diz: “Se caíres sete vezes, levanta-te oito.”

– O que é o melhor do seu mundo?

– A minha família, os meus amigos e poder fazer aquilo que é a minha grande paixão, representar.

– Como organiza a sua vida afetiva com tantas idas e vindas? Lidar com as saudades não deve ser fácil…

– Sim, as saudades existem e são muitas, mas tentamos gerir tudo com tranquilidade. As no­vas tecnologias ajudam muito e o Skype é uma excelente ferramenta para isso. Falo com a minha família com muita regularidade e assim vamos enganando as saudades.

– Tem uma relação próxima e sentimental com a sua família?

– Para mim é fundamental que os sinta presentes e que eles me sintam presente, mesmo com a imensa distância geográfica que nos separa. O apoio deles sempre foi o mais importante e a maior razão de conseguir passar tanto tempo longe de Portugal.

– E aquele amor para sempre, como o dos seus pais, que gostaria de encontrar… Sente que será mais feliz no dia em que o descobrir?

– Sou uma pessoa muito feliz e realizada com o que tenho na vida.

– Ser mãe faz parte do que sonhou para si?

– Sim, é algo que acontecerá no tempo certo.

– Uma última questão: ouviram-se críticas ao júri do Ídolos, nomeadamente por a terem escolhido a si, atriz, para avaliar cantores. Considera que foram injustas?

– No Ídolos não procuramos somente a voz de Portugal, para isso existe outro programa. Neste caso procuramos o ídolo de Portugal e para se ser um ídolo é preciso muito mais do que uma boa voz. É preciso atitude, garra, presença, capacidade de cativar o público, determinação e uma enorme capacidade de trabalho. Procuramos star quality e identificar esse lado do concorrente é o meu papel no painel de jurados.

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