Vem aí uma luta fratricida no PS

02-10-2015
marcar artigo

Há barões socialistas próximos de António Costa que não param de morder as canelas de Seguro.

Mas Seguro já ganhou dois Congressos do PS e nunca o homem de quem se fala para lhe tirar o lugar, precisamente António Costa, se apresentou então a votos no conclave.

Quer há dois anos, quer já este ano, Costa não avançou para liderança do PS por puro calculismo político.

Ora, este jogo encoberto não pertence à tradição do PS.

Há 20 anos foi acesa a luta pela liderança entre homens como Vitor Constâncio, Jaime Gama, Jorge Sampaio e João Soares (quando este ainda tinha esperanças de ser o herdeiro político do pai Mário Soares). Mas todos se defrontaram entre si em jogo aberto, com total transparência.

Não ficaram à espera da melhor oportunidade para se chegarem à frente.

Vitor Constâncio ganhou um Congresso a Jaime Gama e outro a João Soares.

Jorge Sampaio ganhou um Congresso a Jaime Gama.

António Guterres ganhou um Congresso a Jorge Sampaio.

Ora, António Costa nunca disputou um Congresso a António José Seguro.

E hoje está aí, recandidato a Lisboa por mais... quatro anos.

O que não o inibe de dificultar mais a vida a Seguro.

Este fim-de-semana, numa entrevista ao Económico, António Costa falou sobre as suas ambições ao cargo de primeiro-ministro.

"Se me pergunta se recuso ser, não. Se vou fazer tudo para ser, não! Tenho esta missão. O país tem um primeiro-ministro, tem mesmo um candidato alternativo a primeiro-ministro".

Podia ter respondido noutros termos, Podia. Recusando falar das suas ambições futuras porque a sua ambição é Lisboa. E, já agora, dar uma palavra de força a Seguro.

Seguro tem debilidades. Mas como as resolver se os "amigalhaços" do PS lhe carregam mais em cima. Não estamos longe da metáfora da incubadora de Santana Lopes... só a máquina a abanar é que é diferente.

Tudo isto tem um preço. O do ressentimento. Se Seguro não chegar lá, vai andar por aí, com boa parte do aparelho do PS, para fazer a vida negra a quem tudo fez para lhe cortar as pernas.

Há barões socialistas próximos de António Costa que não param de morder as canelas de Seguro.

Mas Seguro já ganhou dois Congressos do PS e nunca o homem de quem se fala para lhe tirar o lugar, precisamente António Costa, se apresentou então a votos no conclave.

Quer há dois anos, quer já este ano, Costa não avançou para liderança do PS por puro calculismo político.

Ora, este jogo encoberto não pertence à tradição do PS.

Há 20 anos foi acesa a luta pela liderança entre homens como Vitor Constâncio, Jaime Gama, Jorge Sampaio e João Soares (quando este ainda tinha esperanças de ser o herdeiro político do pai Mário Soares). Mas todos se defrontaram entre si em jogo aberto, com total transparência.

Não ficaram à espera da melhor oportunidade para se chegarem à frente.

Vitor Constâncio ganhou um Congresso a Jaime Gama e outro a João Soares.

Jorge Sampaio ganhou um Congresso a Jaime Gama.

António Guterres ganhou um Congresso a Jorge Sampaio.

Ora, António Costa nunca disputou um Congresso a António José Seguro.

E hoje está aí, recandidato a Lisboa por mais... quatro anos.

O que não o inibe de dificultar mais a vida a Seguro.

Este fim-de-semana, numa entrevista ao Económico, António Costa falou sobre as suas ambições ao cargo de primeiro-ministro.

"Se me pergunta se recuso ser, não. Se vou fazer tudo para ser, não! Tenho esta missão. O país tem um primeiro-ministro, tem mesmo um candidato alternativo a primeiro-ministro".

Podia ter respondido noutros termos, Podia. Recusando falar das suas ambições futuras porque a sua ambição é Lisboa. E, já agora, dar uma palavra de força a Seguro.

Seguro tem debilidades. Mas como as resolver se os "amigalhaços" do PS lhe carregam mais em cima. Não estamos longe da metáfora da incubadora de Santana Lopes... só a máquina a abanar é que é diferente.

Tudo isto tem um preço. O do ressentimento. Se Seguro não chegar lá, vai andar por aí, com boa parte do aparelho do PS, para fazer a vida negra a quem tudo fez para lhe cortar as pernas.

marcar artigo