Jovem esteve às portas da morte depois de tomar pílula Yasmin

14-03-2015
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Por: / Romeu Carvalho / Nuno Pereira | ontem às 00:05

«Fui jogar fora no meu dia de anos, a Leiria, cheguei a casa muito cansada (…) e disse à minha mãe que não conseguia respirar. Sentia-me muito mal, não tinha força nas pernas…. A minha mãe levou-me ao hospital e ali fiquei um mês», contou, à TVI.

«A médica disse-me que tive um trombo em cada virilha, que subiu, dividiu-se e foi para cada pulmão, o que é raríssimo, ainda por cima na minha idade. (…) A médica deixou claro que tinha sido a pílula. Estive a fazer um estudo, durante um ano, e é o único fator [de risco], mais nada. Não fumava, era praticante de desporto, o único fator é esse. (…) Nunca mais tomei nenhuma pílula», acrescentou.

Poderá haver mais vítimas da pílula Yasmin, para além dos 35 casos notificados no sistema de vigilância do Infarmed, dois dos quais de morte.Ana Lopes foi uma das jovens portuguesas afetadas pelo medicamento, e aos 18 anos quase morreu, tomava o medicamento há apenas dois meses.Era uma jovem saudável, atleta federada de andebol, não fumadora, sem problemas de saúde. No entanto, aos 18 anos teve duas embolias pulmonares, «uma em cada pulmão», e quase morreu. Não queria acreditar quando a sua médica lhe disse que a culpa tinha sido do contracetivo que tomava, a pílula Yasmín.No regresso a casa após um jogo de andebol, onde pediu «ao treinador para sair», Ana começou a sentir-se mal, com faltas de ar e fadiga muscular, e pediu à mãe que a levasse ao hospital. Lá, foi informada que tinha tido uma trombose, e uma embolia pulmonar, que aos 18 anos, numa rapariga saudável era muito estranho.Eu cheguei lá quase morta, entrei em taquicardia, tinha o meu coração super acelerado, não conseguia debruçar-me para a frente (…) não conseguia respirar quase», contou à TVI.Ana diz que após «muitos exames», ficou concluído que a culpada tinha sido a pílula, a qual parou de tomar imediatamente.A pílula tinha sido receitada pela médica de família, para regular a menstruação, que na altura não pediu qualquer exame antes de receitar a Yasmín.Só em Portugal foram vendidas 14.800.000 embalagens da pílula Yasmín, a pílula que, segundo um estudo da Autoridade norte-americana do medicamento, aumenta o risco de coágulos sanguíneos em maior proporção que os contracetivos mais antigos.A TVI tentou contactar a Bayer, que produz o medicamento, e o Infarmed, mas nenhum se mostrou disponível para uma entrevista.

Por: / Romeu Carvalho / Nuno Pereira | ontem às 00:05

«Fui jogar fora no meu dia de anos, a Leiria, cheguei a casa muito cansada (…) e disse à minha mãe que não conseguia respirar. Sentia-me muito mal, não tinha força nas pernas…. A minha mãe levou-me ao hospital e ali fiquei um mês», contou, à TVI.

«A médica disse-me que tive um trombo em cada virilha, que subiu, dividiu-se e foi para cada pulmão, o que é raríssimo, ainda por cima na minha idade. (…) A médica deixou claro que tinha sido a pílula. Estive a fazer um estudo, durante um ano, e é o único fator [de risco], mais nada. Não fumava, era praticante de desporto, o único fator é esse. (…) Nunca mais tomei nenhuma pílula», acrescentou.

Poderá haver mais vítimas da pílula Yasmin, para além dos 35 casos notificados no sistema de vigilância do Infarmed, dois dos quais de morte.Ana Lopes foi uma das jovens portuguesas afetadas pelo medicamento, e aos 18 anos quase morreu, tomava o medicamento há apenas dois meses.Era uma jovem saudável, atleta federada de andebol, não fumadora, sem problemas de saúde. No entanto, aos 18 anos teve duas embolias pulmonares, «uma em cada pulmão», e quase morreu. Não queria acreditar quando a sua médica lhe disse que a culpa tinha sido do contracetivo que tomava, a pílula Yasmín.No regresso a casa após um jogo de andebol, onde pediu «ao treinador para sair», Ana começou a sentir-se mal, com faltas de ar e fadiga muscular, e pediu à mãe que a levasse ao hospital. Lá, foi informada que tinha tido uma trombose, e uma embolia pulmonar, que aos 18 anos, numa rapariga saudável era muito estranho.Eu cheguei lá quase morta, entrei em taquicardia, tinha o meu coração super acelerado, não conseguia debruçar-me para a frente (…) não conseguia respirar quase», contou à TVI.Ana diz que após «muitos exames», ficou concluído que a culpada tinha sido a pílula, a qual parou de tomar imediatamente.A pílula tinha sido receitada pela médica de família, para regular a menstruação, que na altura não pediu qualquer exame antes de receitar a Yasmín.Só em Portugal foram vendidas 14.800.000 embalagens da pílula Yasmín, a pílula que, segundo um estudo da Autoridade norte-americana do medicamento, aumenta o risco de coágulos sanguíneos em maior proporção que os contracetivos mais antigos.A TVI tentou contactar a Bayer, que produz o medicamento, e o Infarmed, mas nenhum se mostrou disponível para uma entrevista.

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