Portugal e outras touradas: Receitas para restos de governação

03-07-2011
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Pegue um governo no país pelo qual é responsável e, em proveito próprio, directo ou interposto, ou, simplesmente por mera incompetência, crie nele a instabilidade, a inquietação e a incerteza sobre um tranquilo existir no dia seguinte, assente no trabalho, na honestidade e na garantia de apoio do colectivo em momentos de maiores dificuldades.Colocados os governados nesse estado-de-sítio surdo provocado pela sua governação irresponsável, dilua então os esse governo os impulsos de revolta em crescendo entre eles reforçando a pulsão individual do "salve-se quem puder" mediante o recurso a um qualquer factor estimulador do id que permita relegar definitivamente a racionalidade para um lugar secundário ou mesmo neutro. Por exemplo, transferindo para a magia ou para a boa ou má-sorte de cada um a possibilidade de ultrapassar a respectiva situação, como forma de quebrar psicologicamente os laços sociais e, desse modo, manter em mãos o poder pelo aprofundamento da desagregação que a sua acção anterior provocou.Os custos de tudo isso... bem, isso agora não interessa nada!Lembrei-me desta receita ao ler isto (via Fiel Inimigo).


Pegue um governo no país pelo qual é responsável e, em proveito próprio, directo ou interposto, ou, simplesmente por mera incompetência, crie nele a instabilidade, a inquietação e a incerteza sobre um tranquilo existir no dia seguinte, assente no trabalho, na honestidade e na garantia de apoio do colectivo em momentos de maiores dificuldades.Colocados os governados nesse estado-de-sítio surdo provocado pela sua governação irresponsável, dilua então os esse governo os impulsos de revolta em crescendo entre eles reforçando a pulsão individual do "salve-se quem puder" mediante o recurso a um qualquer factor estimulador do id que permita relegar definitivamente a racionalidade para um lugar secundário ou mesmo neutro. Por exemplo, transferindo para a magia ou para a boa ou má-sorte de cada um a possibilidade de ultrapassar a respectiva situação, como forma de quebrar psicologicamente os laços sociais e, desse modo, manter em mãos o poder pelo aprofundamento da desagregação que a sua acção anterior provocou.Os custos de tudo isso... bem, isso agora não interessa nada!Lembrei-me desta receita ao ler isto (via Fiel Inimigo).

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