Da Literatura: REBAJAS

21-01-2012
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Recordar: o BPN foi nacionalizado a 5 de Novembro de 2008. O banco tinha um buraco que começou por ser de mil milhões de euros e depressa chegou onde só Deus sabe. Para evitar a ruptura de pagamentos e a salvaguarda dos postos de trabalho (dois mil?), o governo de Sócrates, por proposta do Banco de Portugal, demitiu a administração de Miguel Cadilhe. O resto é história.

A 14 de Dezembro de 2010, após dois adiamentos, começou à porta fechada o julgamento do caso BPN. Os arguidos em nome individual são quinze: Oliveira e Costa, único que sofreu prisão preventiva, fundador do BPN e antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais nos governos de Cavaco Silva; José Vaz Mascarenhas, patrão do Banco Insular (Cabo Verde), Luís Caprichoso, Francisco Sanches, Leonel Mateus, Luís Reis Almeida, Isabel Cardoso, Telmo Belino Reis, José Monteverde, Ricardo Oliveira, Luís Ferreira Alves, Filipe Baião do Nascimento, António Martins Franco, Rui Guimarães Dias Costa e Hernâni Ferreira. A empresa Labicer também se senta no banco dos réus. São acusados de burla qualificada, fraude fiscal, falsificação de documentos e outros ilícitos.

O BPN esteve à venda no último trimestre de 2010. Por 180 milhões de euros, ninguém lhe pegou. Agora, por 40 milhões, o BIC de Mira Amaral arrematou a marca, comprometendo-se a ficar com 700 trabalhadores e talvez metade dos balcões.

Entre Novembro de 2008 e Julho de 2011, o Estado (i.e., nós todos) injectou 5,3 mil milhões de euros no BPN. Sobre a venda ontem efectuada, João Semedo, deputado do BE, foi peremptório: «Esta operação, pelo que se conhece, tem contornos de cambalacho, de uma venda de favor, em que o comprador, antes de o ser já o era.» Mas o país está a banhos e o Sócrates é que era um malandro!Etiquetas: BPN

Recordar: o BPN foi nacionalizado a 5 de Novembro de 2008. O banco tinha um buraco que começou por ser de mil milhões de euros e depressa chegou onde só Deus sabe. Para evitar a ruptura de pagamentos e a salvaguarda dos postos de trabalho (dois mil?), o governo de Sócrates, por proposta do Banco de Portugal, demitiu a administração de Miguel Cadilhe. O resto é história.

A 14 de Dezembro de 2010, após dois adiamentos, começou à porta fechada o julgamento do caso BPN. Os arguidos em nome individual são quinze: Oliveira e Costa, único que sofreu prisão preventiva, fundador do BPN e antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais nos governos de Cavaco Silva; José Vaz Mascarenhas, patrão do Banco Insular (Cabo Verde), Luís Caprichoso, Francisco Sanches, Leonel Mateus, Luís Reis Almeida, Isabel Cardoso, Telmo Belino Reis, José Monteverde, Ricardo Oliveira, Luís Ferreira Alves, Filipe Baião do Nascimento, António Martins Franco, Rui Guimarães Dias Costa e Hernâni Ferreira. A empresa Labicer também se senta no banco dos réus. São acusados de burla qualificada, fraude fiscal, falsificação de documentos e outros ilícitos.

O BPN esteve à venda no último trimestre de 2010. Por 180 milhões de euros, ninguém lhe pegou. Agora, por 40 milhões, o BIC de Mira Amaral arrematou a marca, comprometendo-se a ficar com 700 trabalhadores e talvez metade dos balcões.

Entre Novembro de 2008 e Julho de 2011, o Estado (i.e., nós todos) injectou 5,3 mil milhões de euros no BPN. Sobre a venda ontem efectuada, João Semedo, deputado do BE, foi peremptório: «Esta operação, pelo que se conhece, tem contornos de cambalacho, de uma venda de favor, em que o comprador, antes de o ser já o era.» Mas o país está a banhos e o Sócrates é que era um malandro!Etiquetas: BPN

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