A Varinha Mágica de Valentim Loureiro: O BPN e a sede de poder

30-06-2011
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Ontem ouvi um debate sobre o BPN e lembrei-me disto, não sei porquê. Está escrito no meu livro:Esse perfume do poder não atrai apenas o Major. Dos homens de poder que conheci, o que mais me intriga nas suas personalidades, regra geral, é o desapego pelas coisas que normalmente achamos serem as melhores da vida. Uma casa com jardim, umas férias fora de horas, um pequeno-almoço de surpresa em Paris, uma viagem à volta do Mundo, os melhores vinhos, os carros de sonho e, sobretudo, uma vida sossegada, longe do barulho e das preocupações, não são, para a grande maioria dos homens poderosos e ricos que conheci, um objectivo.O objectivo do poder, seja ele político, social ou financeiro, é sempre o mesmo: mais poder.O Major que conheci alimenta-se desse perfume que respira todos os dias da sua vida, todos os minutos das suas horas. E está viciado nele, como todos os outros homens poderosos que conheço. É um perfume que embriaga e que distrai e que, quase por regra, torna as pessoas frias e incapazes, sequer, de perceber que, à sua volta se movimentam seres humanos, com vidas, famílias, dificuldades, felicidades e pequenos prazeres, tão importantes, às vezes, como as grandes conquistas.


Ontem ouvi um debate sobre o BPN e lembrei-me disto, não sei porquê. Está escrito no meu livro:Esse perfume do poder não atrai apenas o Major. Dos homens de poder que conheci, o que mais me intriga nas suas personalidades, regra geral, é o desapego pelas coisas que normalmente achamos serem as melhores da vida. Uma casa com jardim, umas férias fora de horas, um pequeno-almoço de surpresa em Paris, uma viagem à volta do Mundo, os melhores vinhos, os carros de sonho e, sobretudo, uma vida sossegada, longe do barulho e das preocupações, não são, para a grande maioria dos homens poderosos e ricos que conheci, um objectivo.O objectivo do poder, seja ele político, social ou financeiro, é sempre o mesmo: mais poder.O Major que conheci alimenta-se desse perfume que respira todos os dias da sua vida, todos os minutos das suas horas. E está viciado nele, como todos os outros homens poderosos que conheço. É um perfume que embriaga e que distrai e que, quase por regra, torna as pessoas frias e incapazes, sequer, de perceber que, à sua volta se movimentam seres humanos, com vidas, famílias, dificuldades, felicidades e pequenos prazeres, tão importantes, às vezes, como as grandes conquistas.

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