Comissão Política do BE enfrenta dilema na liderança da bancada

20-06-2011
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A nova Comissão Política do Bloco de Esquerda (BE), que tomará posse esta tarde no primeiro encontro da Mesa Nacional após a VII Convenção bloquista, em Maio, poderá decidir ainda hoje sobre o nome que irá propor para líder parlamentar.

Na primeira reunião daquele órgão será debatido apenas um tema - a liderança da bancada bloquista, reduzida de 16 para oito deputados devido aos resultados das eleições de 5 de Junho -, que, por ora, está a criar divisões entre os seus elementos. Que não chegaram a qualquer consenso sobre a escolha para presidente do grupo parlamentar: Luís Fazenda ou João Semedo?

Perante a situação desconfortável de uma bancada reduzida a oito parlamentares, há quem defenda uma liderança que represente um "regresso ao passado", evocando a combatividade de Fazenda nos primeiros anos do BE no Parlamento. Mas há também quem interprete este "regresso ao passado" como um retrocesso, associando ainda o dirigente bloquista à moção de censura, derrotada à nascença, apresentada pelo BE em Março.

João Semedo, por seu lado, é visto como um parlamentar que, face à nova composição da Assembleia, poderá mais facilmente estabelecer diálogos com o PCP e, eventualmente, com o PS (embora os bloquistas estejam ainda a aguarda o resultado das eleições internas no PS, disputadas por Francisco Assis e António José Seguro).

A proposta de Semedo para a liderança da bancada do BE não é, aliás, uma novidade. Já em 2009 este deputado eleito pelo Porto esteve na calha para presidir ao grupo, mas acabou por vencer José Manuel Pureza, então eleito por Coimbra, num escrutínio feito por voto secreto na Comissão Política, composta por 16 membros. Face ao actual dilema interno, a Comissão Política, que habitualmente delibera por consenso, deverá optar novamente por recorrer ao voto secreto.

Esta tarde, na reunião da Mesa Nacional, que decorrerá no Hotel Mundial, em Lisboa, o BE vai também debater a possibilidade de vir a ser convocada uma convenção extraordinária, reivindicada por vários sectores internos e sustentada na derrota eleitoral nas legislativas. Mas tal não deverá acontecer, como já garantiu o dirigente Fernando Rosas.

A nova Comissão Política do Bloco de Esquerda (BE), que tomará posse esta tarde no primeiro encontro da Mesa Nacional após a VII Convenção bloquista, em Maio, poderá decidir ainda hoje sobre o nome que irá propor para líder parlamentar.

Na primeira reunião daquele órgão será debatido apenas um tema - a liderança da bancada bloquista, reduzida de 16 para oito deputados devido aos resultados das eleições de 5 de Junho -, que, por ora, está a criar divisões entre os seus elementos. Que não chegaram a qualquer consenso sobre a escolha para presidente do grupo parlamentar: Luís Fazenda ou João Semedo?

Perante a situação desconfortável de uma bancada reduzida a oito parlamentares, há quem defenda uma liderança que represente um "regresso ao passado", evocando a combatividade de Fazenda nos primeiros anos do BE no Parlamento. Mas há também quem interprete este "regresso ao passado" como um retrocesso, associando ainda o dirigente bloquista à moção de censura, derrotada à nascença, apresentada pelo BE em Março.

João Semedo, por seu lado, é visto como um parlamentar que, face à nova composição da Assembleia, poderá mais facilmente estabelecer diálogos com o PCP e, eventualmente, com o PS (embora os bloquistas estejam ainda a aguarda o resultado das eleições internas no PS, disputadas por Francisco Assis e António José Seguro).

A proposta de Semedo para a liderança da bancada do BE não é, aliás, uma novidade. Já em 2009 este deputado eleito pelo Porto esteve na calha para presidir ao grupo, mas acabou por vencer José Manuel Pureza, então eleito por Coimbra, num escrutínio feito por voto secreto na Comissão Política, composta por 16 membros. Face ao actual dilema interno, a Comissão Política, que habitualmente delibera por consenso, deverá optar novamente por recorrer ao voto secreto.

Esta tarde, na reunião da Mesa Nacional, que decorrerá no Hotel Mundial, em Lisboa, o BE vai também debater a possibilidade de vir a ser convocada uma convenção extraordinária, reivindicada por vários sectores internos e sustentada na derrota eleitoral nas legislativas. Mas tal não deverá acontecer, como já garantiu o dirigente Fernando Rosas.

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