BE condena “campanha alarmista” da Ordem dos Médicos sobre genéricos

28-10-2011
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"O Bloco de Esquerda condena a campanha alarmista que tem sido desenvolvida, pondo em causa a qualidade dos genéricos", afirmou João Semedo, argumentando que "a Ordem dos Médicos não tem mais razão e não tem mais competências que o Infarmed para atestar a segurança dos genéricos".

João Semedo sublinhou que a "Ordem dos Médicos viu reconhecidos muitos dos seus argumentos", que foram acolhidos pelos diversos projectos de lei dos vários projectos e do Governo sobre a matéria que serão discutidos na sexta-feira.

O BE considera que com a aprovação destas iniciativas legislativas para a prescrição por princípio activo, o Parlamento dará "um passo muito importante" no aumento da quota de mercados dos genéricos, que actualmente se situa nos 20 por cento.

O vice-presidente da bancada parlamentar bloquista manifestou-se convencido que na discussão na especialidade podem ser incorporadas no diploma final aquelas que considera ser as principais diferenças do projecto de lei do Bloco.

Segundo João Semedo, os projectos de lei, nomeadamente o do Governo poderiam ir "mais longe", considerando que, relativamente à iniciativa do BE, são "mais permissivos no que diz respeito às condições em que o médico pode impedir a troca do medicamento" por um de marca.

"O Bloco de Esquerda defende a obrigatoriedade das farmácias dispensarem sempre o medicamento mais barato", sublinhou, estando definidas somente duas excepções.

O médico pode impedir a troca do medicamento em caso de "margem de terapêutica estreita" - a ser definida pelo Infarmed - e quando o clínico entender que a troca põe em risco a adesão do doente à terapêutica, nomeadamente no caso de toma prolongada de medicamentos por parte de doentes crónicos.

O BE considera que "o grande aliado da poupança do Estado é o doente que paga os medicamentos", argumentando que "para muitas pessoas hoje o que determina a escolha do medicamento é o seu preço".

Na sexta-feira será igualmente discutida uma iniciativa do BE para que a definição do preço seja feita pelo Infarmed, deixando o ministério da Economia de ter qualquer papel nesta definição e uma outra para que o preço fixado na embalagem seja o efectivamente pago, o que diz não tem sucedido as últimas alterações legislativas.

"O Bloco de Esquerda condena a campanha alarmista que tem sido desenvolvida, pondo em causa a qualidade dos genéricos", afirmou João Semedo, argumentando que "a Ordem dos Médicos não tem mais razão e não tem mais competências que o Infarmed para atestar a segurança dos genéricos".

João Semedo sublinhou que a "Ordem dos Médicos viu reconhecidos muitos dos seus argumentos", que foram acolhidos pelos diversos projectos de lei dos vários projectos e do Governo sobre a matéria que serão discutidos na sexta-feira.

O BE considera que com a aprovação destas iniciativas legislativas para a prescrição por princípio activo, o Parlamento dará "um passo muito importante" no aumento da quota de mercados dos genéricos, que actualmente se situa nos 20 por cento.

O vice-presidente da bancada parlamentar bloquista manifestou-se convencido que na discussão na especialidade podem ser incorporadas no diploma final aquelas que considera ser as principais diferenças do projecto de lei do Bloco.

Segundo João Semedo, os projectos de lei, nomeadamente o do Governo poderiam ir "mais longe", considerando que, relativamente à iniciativa do BE, são "mais permissivos no que diz respeito às condições em que o médico pode impedir a troca do medicamento" por um de marca.

"O Bloco de Esquerda defende a obrigatoriedade das farmácias dispensarem sempre o medicamento mais barato", sublinhou, estando definidas somente duas excepções.

O médico pode impedir a troca do medicamento em caso de "margem de terapêutica estreita" - a ser definida pelo Infarmed - e quando o clínico entender que a troca põe em risco a adesão do doente à terapêutica, nomeadamente no caso de toma prolongada de medicamentos por parte de doentes crónicos.

O BE considera que "o grande aliado da poupança do Estado é o doente que paga os medicamentos", argumentando que "para muitas pessoas hoje o que determina a escolha do medicamento é o seu preço".

Na sexta-feira será igualmente discutida uma iniciativa do BE para que a definição do preço seja feita pelo Infarmed, deixando o ministério da Economia de ter qualquer papel nesta definição e uma outra para que o preço fixado na embalagem seja o efectivamente pago, o que diz não tem sucedido as últimas alterações legislativas.

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