Blog de VALDANTA

25-07-2011
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Imagens, Comentários e Estórias de Valdanta (Chaves) e das suas gentes. O meu endereço é "pereira.mos@sapo.pt"

Pensamento do Dia

Para o Pensamento do Dia de hoje recorremos a um "brasileiro" de Valdanta, que por sinal é filho do ti Malanga, que Deus tem. Chama-se Arnaldo e ora vive em Setúbal, ora no Rio de Janeiro. Dizia-me ele com toda a convicção de pessoa sapiente, isto é, perfeitamente conhecedora do assunto: - O homem é como uma vassoura, sem pau não vale nada!... .

Tesouro Regional

Isto é, de facto, um dos maiores tesouros regionais de Chaves, o seu presunto. Hoje, não é muito fácil encontrar uma preciosidade destas conseguida da sua forma mais tradicional, mas ainda se encontram alguns por aí. É que, é mais fácil passar pelo talho, comprar uns presuntos de um porco qualquer, até com menos gordura e curá-los, e aí sim, na forma do costume. Comprar o bacorinho, criá-lo com produtos exclusivamente caseiros, sem rações, e dar-lhe o carinho e estimação que merece já não é muito fácil, mas só assim se consegue o verdadeiro tesouro como o que vemos na imagem e que eu, penso que ainda, irei prová-lo, mas antecipadamente vos garanto que é genuíno. A secagem em tempo certo e a conservaçãoo numa adega escura são a receita para que no ano seguinte se coma um petisco como não haverá muitos que se lhe comparem. Bom apetite para todos.

Lagar dos Mouros ou Ara Romana?

No Cando existe, no quintal do senhor Augusto uma escavação na rocha a que chamam "Lagar dos Mouros" e é composto por uma escavação com cerca de 2.00mx2.00m, a que chamam lagar, e outra mais pequena com cerca de 1.00x0.50m e 0.60m de profundidade denominada lagareta. Existe um sulco na rocha que liga as duas escavações, por isso lhe chamam lagar. Eu, que não sou nada entendido nestas questões de história, por isso não me posso alargar em grandes comentários, mas o senhor Augusto já ouviu tantas versões de entendidos que nos disse que há quem considere estas pedras um Altar Romano ou Ara Romana. A parte superior era o altar propriamente dito onde faziam a imolação e a chamada lagareta o recipiente para onde corria o sangue da vítima imolada. Como disse não me posso pronunciar sobre o assunto, por ignorância, mas gostava que os entendidos nos ilucidassem sobre este achado arqueológico. Esperamos por isso. .

Um exemplo e um orgulho.

No Post anterior dei a notícia de que a SIC apresentou no Domingo passado o 4.º Campeonato Nacional da Lingua Portuguesa e vimos que, para grande orgulho de todos quantos gostam da região flaviense, quem arrebatou o 1-º lugar na classe de menos de 15 anos foi a flaviense Sofia Silva. Como não tinha qualquer fotografia dela apresento-vo-la agora. A Sofia é esta menina de olhar tímido e cabelos claros que aqui vemos acompanhado do seu pai e da irmã mais velha. Quando a vi na SIC fiquei surpreendido de como por trás daquela timidez estava uma menina com tanta capacidade. Quero desejar à Sofia as maiores felicidades do mundo e continue a ser perspicaz, lutadora e concentrada nas suas atitudes. Que o seu exemplo seja um incentivo e uma liçao para todos os jovens da nossa terra. Um beijinho de parabéns para a Sofia.

Vitória de uma Flaviense

Hoje não tenho imagens de Valdanta mas notícias de uma flaviense que ganhou o campeonato de língua portuguesa realizado pela SIC e que teve como vencedores os seguintes concorrentes. GRANDE FINAL PARABÉNS AOS VENCEDORES Menores de 15 anos

1.º Classificado - Sofia Silva,

2.º Classificado - Ricardo Correia Magalhães,

3.º Classificado - João Rebelo Pires. Entre os 15 - 18 anos

1.º Classificado - Gonçalo Simões,

2.º Classificado - Pedro Carretas,

3.º Classificado - Filipe Gonçalves. Maiores de 18 anos

1.º Classificado - António Pascoalinho,

2.º Classificado - Manuel Vaz Sousa,

3.º Classificado - Manuel Dias Lopes. Destaco que a Sofia Silva é de Chaves, filha do meu colega de trabalho, engenheiro Jorge Silva, para quem mando um abraço e os meus mais sinceros parabéns, principalmente para a sua filha Sofia. .

Batalha de La Lys

Os Moinhos do Salgueiro

Tentei chegar aos moinhos do Salgueiro, uma ideia que me moia o cérebro, mas o que encontrei foi apenas isto, pois não me foi possível aproximar-me mais do local. Estes moinhos, propriedade dos Morilhos de Valdanta (avô da Lai), fizeram as delícias da minha infância e juventude. Tanto de verão como de inverno por aqui passei muitas horas. Por aqui procurei ninhos de carriça, melros, rouxinóis e outros. Por aqui armei aos tordos, tângeros, folecras, tralhões, felósias e a tudo que era pássaro. Por aqui matei a sede e me refresquei nas tardes de verão, mas agora apenas encontrei isto que se vê. Por aqui se curavam tremoços e linho. Nestes lameiros brinquei, corri, saltei, rebolei e bati com a cara no chão e nas árvores. Neste local da fotografia afogou-se um cão do ti Alfaiate chamado Matul. Obra de um indivíduo chamado Abel. É o único local que está como era. Só não entendi uma coisa. Porque é que, não estando a barragem cheia corre esta água a jusante dela? Porque tem esta cor "ferral" se antigamente era cristalina? Não sei. Fiquem-se apenas com as imagens. .

Ainda o furto do Sacrário

Ontem estive em Valdanta e quis certificar-me do acontecido e o que encontrei foi isto... Não tenho mais palavras!

Roubaram o Sacrário da Igreja de Valdanta

Se há assuntos que me magoam profundamente é a falta de respeito por instituições, pessoas, coisas, propriedade, crenças ou simples manifestações de afecto, pesar, alegria ou fé naquilo que as pessoas acreditam. Entristece-me muito o que se passou em Valdanta na noite a seguir ao Domingo de Páscoa. Assaltaram a Igreja Paroquial e roubaram o sacrário do altar-mor. É claro que quem roubou não o fez pelo facto de adquirir um bem que gostaria de possuir e que para isso não tinha possibilidades. Não roubou para poder matar a fome a filhos porque a vida está muito difícil. Não roubou porque precisava daquele objecto para o governo da sua vida. Roubou com segundas intenções. Roubou, sabe-se lá para quê, porque alguém lhe encomendou este serviço. Roubou, possivelmente, porque o conteúdo do sacrário continha “coisa sagrada” e que proporcionava para a realização de rituais adversos à crença dos proprietários deste tesouro. Acho que cada pessoa tem o direito à simpatia, quer seja ela política, religiosa, desportiva ou outra sem que terceiros actuem com violência, falsidades ou outros meios no sentido de prejudicarem as suas convicções. Sabemos que há organizações secretas que se dedicam estas formas de afrontamentos com o intuito de prejudicar, principalmente a fé católica. Se estas organizações que tanto defendem a dignificação do ser humano são assim tão boas e tão generosas, porque é que são secretas? Porque é que não vêm à luz do dia expor os seus argumentos e clarificar os seus actos defendendo as suas ideias? Não entendo e também não estou interessado em entender, sei apenas que estou muito triste e que, se os assaltos frequentes às lojas da freguesia me entristeciam, este apavora-me muito mais. Valdanta sempre foi uma freguesia pacata, sem grandes desacatos ou desordens públicas e espero que assim volte a ser e que a calma, honestidade, paz e o orgulho de ser deste cantinho estejam sempre na mente de todos quantos a amam. .

Notícias de Última Hora!...

Imagens, Comentários e Estórias de Valdanta (Chaves) e das suas gentes. O meu endereço é "pereira.mos@sapo.pt"

Pensamento do Dia

Para o Pensamento do Dia de hoje recorremos a um "brasileiro" de Valdanta, que por sinal é filho do ti Malanga, que Deus tem. Chama-se Arnaldo e ora vive em Setúbal, ora no Rio de Janeiro. Dizia-me ele com toda a convicção de pessoa sapiente, isto é, perfeitamente conhecedora do assunto: - O homem é como uma vassoura, sem pau não vale nada!... .

Tesouro Regional

Isto é, de facto, um dos maiores tesouros regionais de Chaves, o seu presunto. Hoje, não é muito fácil encontrar uma preciosidade destas conseguida da sua forma mais tradicional, mas ainda se encontram alguns por aí. É que, é mais fácil passar pelo talho, comprar uns presuntos de um porco qualquer, até com menos gordura e curá-los, e aí sim, na forma do costume. Comprar o bacorinho, criá-lo com produtos exclusivamente caseiros, sem rações, e dar-lhe o carinho e estimação que merece já não é muito fácil, mas só assim se consegue o verdadeiro tesouro como o que vemos na imagem e que eu, penso que ainda, irei prová-lo, mas antecipadamente vos garanto que é genuíno. A secagem em tempo certo e a conservaçãoo numa adega escura são a receita para que no ano seguinte se coma um petisco como não haverá muitos que se lhe comparem. Bom apetite para todos.

Lagar dos Mouros ou Ara Romana?

No Cando existe, no quintal do senhor Augusto uma escavação na rocha a que chamam "Lagar dos Mouros" e é composto por uma escavação com cerca de 2.00mx2.00m, a que chamam lagar, e outra mais pequena com cerca de 1.00x0.50m e 0.60m de profundidade denominada lagareta. Existe um sulco na rocha que liga as duas escavações, por isso lhe chamam lagar. Eu, que não sou nada entendido nestas questões de história, por isso não me posso alargar em grandes comentários, mas o senhor Augusto já ouviu tantas versões de entendidos que nos disse que há quem considere estas pedras um Altar Romano ou Ara Romana. A parte superior era o altar propriamente dito onde faziam a imolação e a chamada lagareta o recipiente para onde corria o sangue da vítima imolada. Como disse não me posso pronunciar sobre o assunto, por ignorância, mas gostava que os entendidos nos ilucidassem sobre este achado arqueológico. Esperamos por isso. .

Um exemplo e um orgulho.

No Post anterior dei a notícia de que a SIC apresentou no Domingo passado o 4.º Campeonato Nacional da Lingua Portuguesa e vimos que, para grande orgulho de todos quantos gostam da região flaviense, quem arrebatou o 1-º lugar na classe de menos de 15 anos foi a flaviense Sofia Silva. Como não tinha qualquer fotografia dela apresento-vo-la agora. A Sofia é esta menina de olhar tímido e cabelos claros que aqui vemos acompanhado do seu pai e da irmã mais velha. Quando a vi na SIC fiquei surpreendido de como por trás daquela timidez estava uma menina com tanta capacidade. Quero desejar à Sofia as maiores felicidades do mundo e continue a ser perspicaz, lutadora e concentrada nas suas atitudes. Que o seu exemplo seja um incentivo e uma liçao para todos os jovens da nossa terra. Um beijinho de parabéns para a Sofia.

Vitória de uma Flaviense

Hoje não tenho imagens de Valdanta mas notícias de uma flaviense que ganhou o campeonato de língua portuguesa realizado pela SIC e que teve como vencedores os seguintes concorrentes. GRANDE FINAL PARABÉNS AOS VENCEDORES Menores de 15 anos

1.º Classificado - Sofia Silva,

2.º Classificado - Ricardo Correia Magalhães,

3.º Classificado - João Rebelo Pires. Entre os 15 - 18 anos

1.º Classificado - Gonçalo Simões,

2.º Classificado - Pedro Carretas,

3.º Classificado - Filipe Gonçalves. Maiores de 18 anos

1.º Classificado - António Pascoalinho,

2.º Classificado - Manuel Vaz Sousa,

3.º Classificado - Manuel Dias Lopes. Destaco que a Sofia Silva é de Chaves, filha do meu colega de trabalho, engenheiro Jorge Silva, para quem mando um abraço e os meus mais sinceros parabéns, principalmente para a sua filha Sofia. .

Batalha de La Lys

Os Moinhos do Salgueiro

Tentei chegar aos moinhos do Salgueiro, uma ideia que me moia o cérebro, mas o que encontrei foi apenas isto, pois não me foi possível aproximar-me mais do local. Estes moinhos, propriedade dos Morilhos de Valdanta (avô da Lai), fizeram as delícias da minha infância e juventude. Tanto de verão como de inverno por aqui passei muitas horas. Por aqui procurei ninhos de carriça, melros, rouxinóis e outros. Por aqui armei aos tordos, tângeros, folecras, tralhões, felósias e a tudo que era pássaro. Por aqui matei a sede e me refresquei nas tardes de verão, mas agora apenas encontrei isto que se vê. Por aqui se curavam tremoços e linho. Nestes lameiros brinquei, corri, saltei, rebolei e bati com a cara no chão e nas árvores. Neste local da fotografia afogou-se um cão do ti Alfaiate chamado Matul. Obra de um indivíduo chamado Abel. É o único local que está como era. Só não entendi uma coisa. Porque é que, não estando a barragem cheia corre esta água a jusante dela? Porque tem esta cor "ferral" se antigamente era cristalina? Não sei. Fiquem-se apenas com as imagens. .

Ainda o furto do Sacrário

Ontem estive em Valdanta e quis certificar-me do acontecido e o que encontrei foi isto... Não tenho mais palavras!

Roubaram o Sacrário da Igreja de Valdanta

Se há assuntos que me magoam profundamente é a falta de respeito por instituições, pessoas, coisas, propriedade, crenças ou simples manifestações de afecto, pesar, alegria ou fé naquilo que as pessoas acreditam. Entristece-me muito o que se passou em Valdanta na noite a seguir ao Domingo de Páscoa. Assaltaram a Igreja Paroquial e roubaram o sacrário do altar-mor. É claro que quem roubou não o fez pelo facto de adquirir um bem que gostaria de possuir e que para isso não tinha possibilidades. Não roubou para poder matar a fome a filhos porque a vida está muito difícil. Não roubou porque precisava daquele objecto para o governo da sua vida. Roubou com segundas intenções. Roubou, sabe-se lá para quê, porque alguém lhe encomendou este serviço. Roubou, possivelmente, porque o conteúdo do sacrário continha “coisa sagrada” e que proporcionava para a realização de rituais adversos à crença dos proprietários deste tesouro. Acho que cada pessoa tem o direito à simpatia, quer seja ela política, religiosa, desportiva ou outra sem que terceiros actuem com violência, falsidades ou outros meios no sentido de prejudicarem as suas convicções. Sabemos que há organizações secretas que se dedicam estas formas de afrontamentos com o intuito de prejudicar, principalmente a fé católica. Se estas organizações que tanto defendem a dignificação do ser humano são assim tão boas e tão generosas, porque é que são secretas? Porque é que não vêm à luz do dia expor os seus argumentos e clarificar os seus actos defendendo as suas ideias? Não entendo e também não estou interessado em entender, sei apenas que estou muito triste e que, se os assaltos frequentes às lojas da freguesia me entristeciam, este apavora-me muito mais. Valdanta sempre foi uma freguesia pacata, sem grandes desacatos ou desordens públicas e espero que assim volte a ser e que a calma, honestidade, paz e o orgulho de ser deste cantinho estejam sempre na mente de todos quantos a amam. .

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