Marques Mendes quer grandes obras públicas avaliadas por técnicos independentes

21-01-2012
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A participar na noite de segunda-feira, em Coimbra, no lançamento do livro dos ex-autarcas Carlos Encarnação e João Rebelo “Como não decidir uma obra pública. Um metro da razão ao erro”, sobre o adiado projecto do Metro Mondego, disse que isso deveria ser uma obrigação para qualquer Executivo.

Marques Mendes defendeu que, além do parecer, o projecto deveria evidenciar o efeito reprodutor desse grande investimento público, o contributo para a economia, a relação do custo-benefício e a sua sustentabilidade financeira. “Há corrupção em tudo, mas a culpa morre solteira”, observou, ao aludir à frequente “derrapagem” financeira nos investimentos públicos.

E referiu que as obras “muitas vezes decidem-se por questões eleitorais” e que as opções do PIDACC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) resultam de “uma negociação do tipo do mercado do Bolhão”, em que quem recolhe mais benefícios é o ministro com mais peso político.

Sobre o projecto do Metro Mondego, que se arrasta há duas décadas e agora se encontra suspenso, disse que o seu estado revela “insensibilidade social e insensibilidade política” e “um desprezo pelas populações”. Em relação à obra, disse que “serve sobretudo para chamar à atenção sobre aquilo que não deve acontecer”.

Carlos Encarnação, ex-presidente da Câmara de Coimbra, e autor da obra publicada pela editora Almedina, justificou o seu lançamento com a necessidade de que transmitir para os cidadãos o relato de decisões públicas sobre o projecto. “É um dever de cidadania e uma necessidade de transmitir o mais factual possível aquilo que é a história e as necessidade de um projecto”, destinado a suprir um problema de mobilidade da região, sublinhou, por seu turno, João Rebelo.

Já à margem da apresentação, em declarações aos jornalistas, o antigo presidente do PSD, citado pelo Jornal de Notícias, aconselhou o Governo do seu partido a “evitar situações de clientelismo”, como aconteceu com as nomeações de administradores para as empresas Águas de Portugal e EDP.

“As coisas não correram bem. Acho que o Governo deve evitar situações de clientelismo. Não é bom para ninguém”, afirmou.

A participar na noite de segunda-feira, em Coimbra, no lançamento do livro dos ex-autarcas Carlos Encarnação e João Rebelo “Como não decidir uma obra pública. Um metro da razão ao erro”, sobre o adiado projecto do Metro Mondego, disse que isso deveria ser uma obrigação para qualquer Executivo.

Marques Mendes defendeu que, além do parecer, o projecto deveria evidenciar o efeito reprodutor desse grande investimento público, o contributo para a economia, a relação do custo-benefício e a sua sustentabilidade financeira. “Há corrupção em tudo, mas a culpa morre solteira”, observou, ao aludir à frequente “derrapagem” financeira nos investimentos públicos.

E referiu que as obras “muitas vezes decidem-se por questões eleitorais” e que as opções do PIDACC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) resultam de “uma negociação do tipo do mercado do Bolhão”, em que quem recolhe mais benefícios é o ministro com mais peso político.

Sobre o projecto do Metro Mondego, que se arrasta há duas décadas e agora se encontra suspenso, disse que o seu estado revela “insensibilidade social e insensibilidade política” e “um desprezo pelas populações”. Em relação à obra, disse que “serve sobretudo para chamar à atenção sobre aquilo que não deve acontecer”.

Carlos Encarnação, ex-presidente da Câmara de Coimbra, e autor da obra publicada pela editora Almedina, justificou o seu lançamento com a necessidade de que transmitir para os cidadãos o relato de decisões públicas sobre o projecto. “É um dever de cidadania e uma necessidade de transmitir o mais factual possível aquilo que é a história e as necessidade de um projecto”, destinado a suprir um problema de mobilidade da região, sublinhou, por seu turno, João Rebelo.

Já à margem da apresentação, em declarações aos jornalistas, o antigo presidente do PSD, citado pelo Jornal de Notícias, aconselhou o Governo do seu partido a “evitar situações de clientelismo”, como aconteceu com as nomeações de administradores para as empresas Águas de Portugal e EDP.

“As coisas não correram bem. Acho que o Governo deve evitar situações de clientelismo. Não é bom para ninguém”, afirmou.

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