Glória Fácil: O Governo, a maioria e a TSF

05-07-2011
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Estive a ouvir o senhor doutor Guilherme Silva, líder parlamentar do PSD, no Forum da TSF. Com muita atenção, por várias razões. Ficou-me...: de que na distribuição dos 'media' a pressionar/condicionar/censurar (Santana/SIC, Gomes da Silva/TVI, Morais Sarmento/RTP), foi-lhe atribuída aquela rádio (e talvez, ainda não sei, as outras, ou seja a Antena 1 e a Renascença).e...: Lá (na Madeira) como cá (no continente) Guilherme Silva não engana ninguém e mantém-se fiel à tarefa onde sempre ancorou a sua ascenção política: ser a voz do dono. Lá repete as imbecilidades de Jardim. Cá, em estreita colaboração com Santana Lopes, vai-se mostrando inexcedível na empolgante tarefa de arrastar o PSD nacional para os níveis do PS da Madeira. Está quase, não desista.e...: na justificação do líder parlamentar do PSD para o gigantesco tombo do seu partido revelado pela sondagem de hoje TSF/DN , foi batido um novo recorde na avestruziana arte de enfiar a cabeça na areia (ver 'post').e, finalmente...: a maioria governamental não é toda igual, como nenhum partido é todo igual. Há gente com nível e gente sem nível. Confortou-me, por isso, ouvir João Rebelo (CDS/PP) logo a seguir, no mesmo fórum. Criticou a credibilidade da sondagem no que toca aos resultados do seu partido - só do seu, note-se -, sustentou bem as suas razões e, sobretudo, fê-lo educadamente.- A diferença entre Guilherme Silva e João Rebelo revelada no Forum da TSF, somada a inúmeros outros episódios, faz-me começar a concordar com a direcção do CDS/PP quando argumenta que as perdas na coligação não são culpa sua, são culpa do partido "grande", o PSD. Quando o CDS/PP ensaiou este argumento, no pós-europeias, achei que não tinha razão (e continuo a achar que,, não tinha razão). Agora, no pós-barrosismo e em pleno santanismo, começo a achar que, de facto, quem subtrai na coligação é o partido "grande" e não o pequeno. Suspeito que isto é o que mais angustia provoca nas pessoas sérias do PSD. Paulo Portas, pelo seu lado, deve esfregar as mãos de contente. Ao lado de Santana até parece um estadista.

Estive a ouvir o senhor doutor Guilherme Silva, líder parlamentar do PSD, no Forum da TSF. Com muita atenção, por várias razões. Ficou-me...: de que na distribuição dos 'media' a pressionar/condicionar/censurar (Santana/SIC, Gomes da Silva/TVI, Morais Sarmento/RTP), foi-lhe atribuída aquela rádio (e talvez, ainda não sei, as outras, ou seja a Antena 1 e a Renascença).e...: Lá (na Madeira) como cá (no continente) Guilherme Silva não engana ninguém e mantém-se fiel à tarefa onde sempre ancorou a sua ascenção política: ser a voz do dono. Lá repete as imbecilidades de Jardim. Cá, em estreita colaboração com Santana Lopes, vai-se mostrando inexcedível na empolgante tarefa de arrastar o PSD nacional para os níveis do PS da Madeira. Está quase, não desista.e...: na justificação do líder parlamentar do PSD para o gigantesco tombo do seu partido revelado pela sondagem de hoje TSF/DN , foi batido um novo recorde na avestruziana arte de enfiar a cabeça na areia (ver 'post').e, finalmente...: a maioria governamental não é toda igual, como nenhum partido é todo igual. Há gente com nível e gente sem nível. Confortou-me, por isso, ouvir João Rebelo (CDS/PP) logo a seguir, no mesmo fórum. Criticou a credibilidade da sondagem no que toca aos resultados do seu partido - só do seu, note-se -, sustentou bem as suas razões e, sobretudo, fê-lo educadamente.- A diferença entre Guilherme Silva e João Rebelo revelada no Forum da TSF, somada a inúmeros outros episódios, faz-me começar a concordar com a direcção do CDS/PP quando argumenta que as perdas na coligação não são culpa sua, são culpa do partido "grande", o PSD. Quando o CDS/PP ensaiou este argumento, no pós-europeias, achei que não tinha razão (e continuo a achar que,, não tinha razão). Agora, no pós-barrosismo e em pleno santanismo, começo a achar que, de facto, quem subtrai na coligação é o partido "grande" e não o pequeno. Suspeito que isto é o que mais angustia provoca nas pessoas sérias do PSD. Paulo Portas, pelo seu lado, deve esfregar as mãos de contente. Ao lado de Santana até parece um estadista.

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