O deputado do CDS-PP João Rebelo defendeu hoje que a Justiça deve condenar de "forma exemplar" os autores dos actos de vandalismo no Cemitério Judaico de Lisboa, considerando que se tratou de "crimes de ódio"."Os tribunais têm aqui um papel muito importante. Devem fazer deste um caso exemplar, acusando as pessoas em concreto e não deixando fazer disto letra morta", defendeu João Rebelo, em declarações à Lusa.A Comunidade Israelita de Lisboa revelou hoje que foram vandalizadas terça-feira duas dezenas de túmulos no Cemitério Judaico de Lisboa, em cujas lápides "foram cravadas suásticas nazis".Para João Rebelo, não se tratou apenas de um "acto de vandalismo" isolado mas de um "crime de ódio" motivado por sentimentos de anti-semitismo, que "contraria os valores humanistas da sociedade portuguesa" e que "deve ser punido pelos tribunais".O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, em comunicado, referira anteriormente que tinham sido vandalizadas 12 campas e não mais de 20 e adiantava que foram detidos dois indivíduos, um de 16 e outro de 24 anos.Os dois jovens que, segundo a PSP, saltaram o muro que rodeia o cemitério, foram detidos terça-feira, pelas 22:50,e foram hoje presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, não se sabendo até ao momento a medida de coacção aplicada.in Lusa
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O deputado do CDS-PP João Rebelo defendeu hoje que a Justiça deve condenar de "forma exemplar" os autores dos actos de vandalismo no Cemitério Judaico de Lisboa, considerando que se tratou de "crimes de ódio"."Os tribunais têm aqui um papel muito importante. Devem fazer deste um caso exemplar, acusando as pessoas em concreto e não deixando fazer disto letra morta", defendeu João Rebelo, em declarações à Lusa.A Comunidade Israelita de Lisboa revelou hoje que foram vandalizadas terça-feira duas dezenas de túmulos no Cemitério Judaico de Lisboa, em cujas lápides "foram cravadas suásticas nazis".Para João Rebelo, não se tratou apenas de um "acto de vandalismo" isolado mas de um "crime de ódio" motivado por sentimentos de anti-semitismo, que "contraria os valores humanistas da sociedade portuguesa" e que "deve ser punido pelos tribunais".O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, em comunicado, referira anteriormente que tinham sido vandalizadas 12 campas e não mais de 20 e adiantava que foram detidos dois indivíduos, um de 16 e outro de 24 anos.Os dois jovens que, segundo a PSP, saltaram o muro que rodeia o cemitério, foram detidos terça-feira, pelas 22:50,e foram hoje presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, não se sabendo até ao momento a medida de coacção aplicada.in Lusa