PJ faz buscas na PT por suspeita de burla qualificada no caso Rioforte

08-10-2015
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O Ministério Público já veio confirmar as buscas à sede da PT SGPS, avançando que está a ser coadjuvado pela Polícia Judiciária, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Autoridade Tributária.

"Neste inquérito estão em causa suspeitas de participação económica em negócio e burla qualificada, investigando-se aplicações financeiras realizadas pela empresa", revela a Procuradoria-Geral da República em comunicado. A empresa liderada por João Mello Franco diz "estar tranquila" e disponível para colaborar com as autoridades.

Na base das buscas, informação avançada inicialmente pelo "Observador", estará o investimento de 897 milhões de euros que a PT fez em papel comercial da Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES), na altura o maior acionista da Portugal Telecom. As buscas terão sido feitas na sequência de queixas de acionistas da PT SGPS. A notícia do investimento de quase 900 milhões foi dada em primeira mão pelo Expresso Diário a 26 de junho de 2014.

A aplicação de 897 milhões de euros na Rioforte não foi reembolsada, e o incumprimento do GES levou a uma alteração dos termos da fusão entre a PT e a Oi, com os acionistas brasileiros a afirmar que desconheciam a existência deste investimento.

O Ministério Público diz que o inquériro se encontra em segredo de justiça e que está em investigação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Quem sabia da Rioforte? A polémica criada em torno deste investimento, que poderá levantar problemas de falhas de governação, já que se trata de um negócio entre partes relacionadas, levou a que fosse pedida uma auditoria à PricewaterhouseCoopers (PwC). A auditoria já está pronta há mais de um mês e ainda não foi entregue à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A auditoria tinha como objetivo apurar responsabilidades e passar a pente fino os investimentos feitos pela PT em empresas do GES desde 2000. O relatório de PwC tem revelações escaldantes e que comprometem fortemente a administração de Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, ao que apurou o Expresso. A grande questão é apurar quem foram os responsáveis pelo investimento ruinoso na Rioforte e se isso é considerado gestão danosa.

O Ministério Público já veio confirmar as buscas à sede da PT SGPS, avançando que está a ser coadjuvado pela Polícia Judiciária, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Autoridade Tributária.

"Neste inquérito estão em causa suspeitas de participação económica em negócio e burla qualificada, investigando-se aplicações financeiras realizadas pela empresa", revela a Procuradoria-Geral da República em comunicado. A empresa liderada por João Mello Franco diz "estar tranquila" e disponível para colaborar com as autoridades.

Na base das buscas, informação avançada inicialmente pelo "Observador", estará o investimento de 897 milhões de euros que a PT fez em papel comercial da Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES), na altura o maior acionista da Portugal Telecom. As buscas terão sido feitas na sequência de queixas de acionistas da PT SGPS. A notícia do investimento de quase 900 milhões foi dada em primeira mão pelo Expresso Diário a 26 de junho de 2014.

A aplicação de 897 milhões de euros na Rioforte não foi reembolsada, e o incumprimento do GES levou a uma alteração dos termos da fusão entre a PT e a Oi, com os acionistas brasileiros a afirmar que desconheciam a existência deste investimento.

O Ministério Público diz que o inquériro se encontra em segredo de justiça e que está em investigação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Quem sabia da Rioforte? A polémica criada em torno deste investimento, que poderá levantar problemas de falhas de governação, já que se trata de um negócio entre partes relacionadas, levou a que fosse pedida uma auditoria à PricewaterhouseCoopers (PwC). A auditoria já está pronta há mais de um mês e ainda não foi entregue à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A auditoria tinha como objetivo apurar responsabilidades e passar a pente fino os investimentos feitos pela PT em empresas do GES desde 2000. O relatório de PwC tem revelações escaldantes e que comprometem fortemente a administração de Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, ao que apurou o Expresso. A grande questão é apurar quem foram os responsáveis pelo investimento ruinoso na Rioforte e se isso é considerado gestão danosa.

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