Copo de 3

01-07-2011
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É o melhor exemplar de Pinot a ser feito em Portugal, pelo menos aquele que se prova e se fica a pensar nem que seja um bocadinho nas paragens da Borgonha... sim o vinho não tem aquele adocicado parvo da fruta madurona que encontramos por cá em alguns exemplares e que tiram a piada toda ao vinho, tem bons taninos a darem secura o que é bom, tem fruta fresca e que se faz sentir bem saudável o que também é bom, tem uma bela acidez na boca que lhe confere um bom porte gastronómico e com possibilidade de ficar-se pela garrafa e acima de tudo tem um preço do cacete. Isso mesmo, este vinho andou no Pingo Doce a custar menos de 10€, quando o anterior 2007 pediam por ele em garrafeira uns bons 20€... ora o que terá mudado ? Não faço a mínima ideia, talvez a vontade do produtor escoar rapidamente grande parte da produção fazendo a apresentação deste vinho no dito Pingo Doce, o consumidor como eu e outros tantos agradecemos, eu pelo menos comprei uma caixa e não me arrependi. Vejamos, o vinho em causa a única coisa pela que peca será o seu grau de álcool que bate nos 15% Vol. , não tem uma complexidade de arromba mas também é certo que com uns nacos de vitela a saírem da brasa o vinho conseguiu uma ligação perfeita, servido a temperatura correcta foi uma festa.

No nariz tem aquele toque de cereja e framboesa frescas com o vegetal em formato de saco de chá preto a imprimir uma secura vegetal tanto no nariz como na boca, algum mineral ao de leve com  a prova de boca a entrar em harmonia, com raça mas de corpo médio, fresco com taninos presentes no final da boca... e vai-se bebendo e falando e o vinho ganha algo mais de harmonia com algum arredondamento, ligeiro para não destoar o conjunto. Já provei Pinot genérico made na Borgonha (daqueles que podemos chamar de Barrete Borgonhês) que ficava envergonhado ao lado deste Campolargo Pinot Noir 2008... mesmo assim gostei mais do 2007.
16,5 - 91 pts   Etiquetas: 2008, Campolargo, Tinto

É o melhor exemplar de Pinot a ser feito em Portugal, pelo menos aquele que se prova e se fica a pensar nem que seja um bocadinho nas paragens da Borgonha... sim o vinho não tem aquele adocicado parvo da fruta madurona que encontramos por cá em alguns exemplares e que tiram a piada toda ao vinho, tem bons taninos a darem secura o que é bom, tem fruta fresca e que se faz sentir bem saudável o que também é bom, tem uma bela acidez na boca que lhe confere um bom porte gastronómico e com possibilidade de ficar-se pela garrafa e acima de tudo tem um preço do cacete. Isso mesmo, este vinho andou no Pingo Doce a custar menos de 10€, quando o anterior 2007 pediam por ele em garrafeira uns bons 20€... ora o que terá mudado ? Não faço a mínima ideia, talvez a vontade do produtor escoar rapidamente grande parte da produção fazendo a apresentação deste vinho no dito Pingo Doce, o consumidor como eu e outros tantos agradecemos, eu pelo menos comprei uma caixa e não me arrependi. Vejamos, o vinho em causa a única coisa pela que peca será o seu grau de álcool que bate nos 15% Vol. , não tem uma complexidade de arromba mas também é certo que com uns nacos de vitela a saírem da brasa o vinho conseguiu uma ligação perfeita, servido a temperatura correcta foi uma festa.

No nariz tem aquele toque de cereja e framboesa frescas com o vegetal em formato de saco de chá preto a imprimir uma secura vegetal tanto no nariz como na boca, algum mineral ao de leve com  a prova de boca a entrar em harmonia, com raça mas de corpo médio, fresco com taninos presentes no final da boca... e vai-se bebendo e falando e o vinho ganha algo mais de harmonia com algum arredondamento, ligeiro para não destoar o conjunto. Já provei Pinot genérico made na Borgonha (daqueles que podemos chamar de Barrete Borgonhês) que ficava envergonhado ao lado deste Campolargo Pinot Noir 2008... mesmo assim gostei mais do 2007.
16,5 - 91 pts   Etiquetas: 2008, Campolargo, Tinto

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