FMM Sines 2014 - Festival Músicas do Mundo

23-10-2014
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"Música com espírito de aventura". É este o lema do festival. E é esta ideia que todos os anos leva a Sines milhares de amantes de músicas do mundo. Eles sabem que a cidade de Vasco da Gama é o ponto ideal para, com vista para o mar e a envolvência de um ambiente ímpar, partir à descoberta da melhor música que se faz um pouco por todo o globo.

O festival atrai os adeptos do género, mas também as gentes da terra, os turistas e os entusiastas de grandes celebrações. A concentração faz-se no castelo, mas também há espectáculos no Centro de Artes de Sines. Os concertos na praia, que regressaram ao programa em 2013 após uma ausência motivada pela requalificação do passeio marítimo, também se juntam à festa. E, este ano, até Porto Covo volta a estar incluído na rota.

É ali que tudo começa, com um "aperitivo" servido ao longo de três dias. No primeiro, 18 de Julho, o centro é invadido pelos dez músicos, a bailarina e o faquir da Jaipur Maharaja Brass Band, uma colorida fanfarra do Rajastão. Dessa região indiana vem também o cantor Bachu Khan. Há ainda lugar para o "kan ha diskan" do bretão Krismenn (em versão "beat box" com Alem) e para o encontro da guitarra portuguesa de Custódio Castelo com a fadista luso-francesa Shina. [+info]

No segundo, 19 de Julho, para além da Jaipur Maharaja Brass Band, as ruas agitam-se com a música cosmopolita do Istiklal Trio (Israel), o grande tocador de kamanché Kayhan Kalhor (Irão), em dupla com o intérprete de baglama Erdal Erzincan (Turquia), e ainda Claude Teta, cantor e virtuoso guitarrista de Madagáscar. [+info]

O terceiro, 20 de Julho, tem como anfitriões a babel da dupla polaca formada por Karolina Cicha e Bart Palyga, a llanera do grupo colombiano Cimarrón e o soul-jazz espiritual da luso-moçambicana Selma Uamusse. [+info]

A 21, o festival instala-se então em Sines para receber o saxofonista norte-americano (radicado no Canadá) Colin Stetson, que se move entre o jazz e o indie-rock; o grupo Astrakan Project, que dá contornos orientais às sonoridades da Bretanha; a tradição beirã revisitada pelos Ai! de César Prata e Suzete Marques; e ainda o espectáculo do ritual indiano Mudiyett. [+info]

No dia seguinte, o castelo acolhe os "Sons Ibéricos" do português Zé Perdigão, o pulsar africano do cantor e guitarrista Oliver "Tuku" Mtukudzi (Zimbabwe), a reinvenção da cumbia pela cantautora argentina La Yegros e os sons do Mali pelas mãos dos Debademba, grupo liderado pelo guitarrista Abdoulaye Traoré e o cantor Mohamed Diaby. [+info]

A festa de dia 23 começa na praia com o rock dos chineses Ajinai e ali há-de terminar com o afrojazz dos holandeses Jungle By Night. Entretanto, as ameias do castelo vibram com as sonoridades são-tomenses dos África Negra, as fusões do trompetista libanês Ibrahim Maalouf (autor de "Illusions"), a mensagem de diversidade dos nigerinos Mamar Kassey e o rock experimental dos sul-coreanos Jambinai. [+info]

A 24, a tradição mirandesa segundo os Galandum Galundaina, o ethio-jazz do etíope Mulatu Astatke, a visão pessoal/global do angolano Nástio Mosquito e a mistura da canadiana (de ascendência haitiana) Mélissa Laveaux ouvem-se no castelo. Na praia, soam as experiências rock dos mexicanos Arreola+Carballo, o electro-rock tropical do colombianos Meridian Brothers e a mestria progressiva do indiano Niladri Kumar. [+info]

Dia 25, no castelo, a função começa com a mestiçagem do cavaquinho de Júlio Pereira, para depois seguir para o fado de Gisela João e para os cruzamentos inesperados do pianista arménio Tigran Hamasyan, terminando com o surrealismo de Anthony Joseph (Trindade e Tobago). À beira-mar vai a percussão do iraniano Mohammad Reza Mortazavi, o reggae de Mó Kalamity e o folkstep dos sérvios Shazalakazoo. [+info]

O último dia de festival, 26 de Julho, conta com os portugueses The Soaked Lamb, com a dupla cubano-maliana de Roberto Fonseca e Fatoumata Diawara, com a diva da música africana Angélique Kidjo (do Benim) e com exótico colectivo israelo-americano Balkan Beat Box. Junto à praia, Smadj "Fuck The DJ", Jagwa Music e Acid Arab fazem a festa. [+info]

Mas não há só música no programa. O festival encarrega-se de inundar a cidade com iniciativas paralelas que incluem animação de rua, "ateliers" para crianças e bebés, sessões de contos, oficinas, um ciclo de cinema documental, encontros com escritores e artistas, uma exposição, uma conferência e a habitual feira do disco e do livro.

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"Música com espírito de aventura". É este o lema do festival. E é esta ideia que todos os anos leva a Sines milhares de amantes de músicas do mundo. Eles sabem que a cidade de Vasco da Gama é o ponto ideal para, com vista para o mar e a envolvência de um ambiente ímpar, partir à descoberta da melhor música que se faz um pouco por todo o globo.

O festival atrai os adeptos do género, mas também as gentes da terra, os turistas e os entusiastas de grandes celebrações. A concentração faz-se no castelo, mas também há espectáculos no Centro de Artes de Sines. Os concertos na praia, que regressaram ao programa em 2013 após uma ausência motivada pela requalificação do passeio marítimo, também se juntam à festa. E, este ano, até Porto Covo volta a estar incluído na rota.

É ali que tudo começa, com um "aperitivo" servido ao longo de três dias. No primeiro, 18 de Julho, o centro é invadido pelos dez músicos, a bailarina e o faquir da Jaipur Maharaja Brass Band, uma colorida fanfarra do Rajastão. Dessa região indiana vem também o cantor Bachu Khan. Há ainda lugar para o "kan ha diskan" do bretão Krismenn (em versão "beat box" com Alem) e para o encontro da guitarra portuguesa de Custódio Castelo com a fadista luso-francesa Shina. [+info]

No segundo, 19 de Julho, para além da Jaipur Maharaja Brass Band, as ruas agitam-se com a música cosmopolita do Istiklal Trio (Israel), o grande tocador de kamanché Kayhan Kalhor (Irão), em dupla com o intérprete de baglama Erdal Erzincan (Turquia), e ainda Claude Teta, cantor e virtuoso guitarrista de Madagáscar. [+info]

O terceiro, 20 de Julho, tem como anfitriões a babel da dupla polaca formada por Karolina Cicha e Bart Palyga, a llanera do grupo colombiano Cimarrón e o soul-jazz espiritual da luso-moçambicana Selma Uamusse. [+info]

A 21, o festival instala-se então em Sines para receber o saxofonista norte-americano (radicado no Canadá) Colin Stetson, que se move entre o jazz e o indie-rock; o grupo Astrakan Project, que dá contornos orientais às sonoridades da Bretanha; a tradição beirã revisitada pelos Ai! de César Prata e Suzete Marques; e ainda o espectáculo do ritual indiano Mudiyett. [+info]

No dia seguinte, o castelo acolhe os "Sons Ibéricos" do português Zé Perdigão, o pulsar africano do cantor e guitarrista Oliver "Tuku" Mtukudzi (Zimbabwe), a reinvenção da cumbia pela cantautora argentina La Yegros e os sons do Mali pelas mãos dos Debademba, grupo liderado pelo guitarrista Abdoulaye Traoré e o cantor Mohamed Diaby. [+info]

A festa de dia 23 começa na praia com o rock dos chineses Ajinai e ali há-de terminar com o afrojazz dos holandeses Jungle By Night. Entretanto, as ameias do castelo vibram com as sonoridades são-tomenses dos África Negra, as fusões do trompetista libanês Ibrahim Maalouf (autor de "Illusions"), a mensagem de diversidade dos nigerinos Mamar Kassey e o rock experimental dos sul-coreanos Jambinai. [+info]

A 24, a tradição mirandesa segundo os Galandum Galundaina, o ethio-jazz do etíope Mulatu Astatke, a visão pessoal/global do angolano Nástio Mosquito e a mistura da canadiana (de ascendência haitiana) Mélissa Laveaux ouvem-se no castelo. Na praia, soam as experiências rock dos mexicanos Arreola+Carballo, o electro-rock tropical do colombianos Meridian Brothers e a mestria progressiva do indiano Niladri Kumar. [+info]

Dia 25, no castelo, a função começa com a mestiçagem do cavaquinho de Júlio Pereira, para depois seguir para o fado de Gisela João e para os cruzamentos inesperados do pianista arménio Tigran Hamasyan, terminando com o surrealismo de Anthony Joseph (Trindade e Tobago). À beira-mar vai a percussão do iraniano Mohammad Reza Mortazavi, o reggae de Mó Kalamity e o folkstep dos sérvios Shazalakazoo. [+info]

O último dia de festival, 26 de Julho, conta com os portugueses The Soaked Lamb, com a dupla cubano-maliana de Roberto Fonseca e Fatoumata Diawara, com a diva da música africana Angélique Kidjo (do Benim) e com exótico colectivo israelo-americano Balkan Beat Box. Junto à praia, Smadj "Fuck The DJ", Jagwa Music e Acid Arab fazem a festa. [+info]

Mas não há só música no programa. O festival encarrega-se de inundar a cidade com iniciativas paralelas que incluem animação de rua, "ateliers" para crianças e bebés, sessões de contos, oficinas, um ciclo de cinema documental, encontros com escritores e artistas, uma exposição, uma conferência e a habitual feira do disco e do livro.

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