O castelo de João Portugal Ramos

07-07-2012
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Em pleno coração do Alto Alentejo ergue-se o imponente castelo de Estremoz e quase se sente por aquelas grossas paredes a força da sua história secular.

Foi D. Afonso III quem ordenou a sua reconstrução (1258), e ali viveu D. Dinis e morreu a rainha Santa Isabel (1336). Tendo servido de quartel-general às tropas portuguesas que dali partiram para grandes batalhas (Atoleiros, Linhas de Elvas, Ameixial e Montes Claros), foi igualmente naquele lugar que se traçou mais uma importante passagem da História portuguesa: Vasco da Gama foi investido como comandante na saga da descoberta do caminho marítimo para a Índia.

É neste cenário que se elevam as vinhas de João Portugal Ramos, bem aos pés do castelo. O enólogo, que começou a sua actividade em 1980, tornou-se conhecido como consultor de vários vitivinicultores e só em 1990 plantou os primeiros cinco hectares de vinha em Estremoz, dando origem ao seu projecto pessoal.

Em solos xistosos e argilo-calcários foi plantando as suas vinhas, tendo feito também acordos com agricultores da região que lhe permitem a exploração de 500 hectares. É daqui que resultam o Marquês de Borba Tinto 2011 e o Branco 2011 que chegam ao mercado com uma nova imagem. Recorde-se que a primeira colheita desta marca foi feita em 1997 e tem mantido até aos nossos dias consistência na qualidade.

Este Marquês de Borba Tinto, com um teor alcoólico de 14%, tem uma excelente concentração aromática; destacam-se os aromas a amoras. O Marquês de Borba Branco, com uma cor aberta de citrinos, revela uma boa acidez e tem um longo final de boca. l

jmoroso@netcabo.pt

Em pleno coração do Alto Alentejo ergue-se o imponente castelo de Estremoz e quase se sente por aquelas grossas paredes a força da sua história secular.

Foi D. Afonso III quem ordenou a sua reconstrução (1258), e ali viveu D. Dinis e morreu a rainha Santa Isabel (1336). Tendo servido de quartel-general às tropas portuguesas que dali partiram para grandes batalhas (Atoleiros, Linhas de Elvas, Ameixial e Montes Claros), foi igualmente naquele lugar que se traçou mais uma importante passagem da História portuguesa: Vasco da Gama foi investido como comandante na saga da descoberta do caminho marítimo para a Índia.

É neste cenário que se elevam as vinhas de João Portugal Ramos, bem aos pés do castelo. O enólogo, que começou a sua actividade em 1980, tornou-se conhecido como consultor de vários vitivinicultores e só em 1990 plantou os primeiros cinco hectares de vinha em Estremoz, dando origem ao seu projecto pessoal.

Em solos xistosos e argilo-calcários foi plantando as suas vinhas, tendo feito também acordos com agricultores da região que lhe permitem a exploração de 500 hectares. É daqui que resultam o Marquês de Borba Tinto 2011 e o Branco 2011 que chegam ao mercado com uma nova imagem. Recorde-se que a primeira colheita desta marca foi feita em 1997 e tem mantido até aos nossos dias consistência na qualidade.

Este Marquês de Borba Tinto, com um teor alcoólico de 14%, tem uma excelente concentração aromática; destacam-se os aromas a amoras. O Marquês de Borba Branco, com uma cor aberta de citrinos, revela uma boa acidez e tem um longo final de boca. l

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