Cheira-me a Revolução!

12-04-2015
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Que é real, assim ditam os números. Mas na verdade o que é a falta de produtividade portuguesa?

Ela é induzida deliberadamente, às vezes até mesmo, sob forma criminosa. Junte-se também alguma incompetência ingénua.

Tem tudo a ver com as decisões da gestão com orientações políticas, mais ou menos, orientadas. Porque mesmo do alto da elite portuguesa e recordo que Portugal é uma filial de outros interesses, como amadores, cometem erros de palmatória. Não é por acaso que Portugal é referenciado no estrangeiro como um país de meia-dúzia de cagaréus que mal sabem ler e escrever. Não sou eu que o digo é a realidade, infelizmente.

Começando pelos serviços públicos, os quais, estão estigmatizados como lentos, incompetentes e excessivamente burocratizados. Isto é uma das maiores falácias que existem.

Foram tornados assim por quem gere, de maneira propositada.

Hoje cada vez mais famílias inscrevem os seus filhos em colégios privados. Na mesma rua o utente/cliente tem à sua disposição o centro de saúde e a clínica privada.

Degradou-se deliberadamente, e só como exemplo, a Escola Pública e o Serviço Nacional de Saúde. Empurrando os clientes para determinada matriz.

Se estes tipos de negócio são rentáveis é porque o Estado se imiscuiu da sua tarefa. Se estas novas empresas nascem como cogumelos, é porque o negócio é rentável, só assim sobreviveriam. Quando o Estado, que somos todos nós, cobra coercivamente e antecipadamente o lucro numa lógica de que mais pode mais paga. Porque é que para o Estado não é rentável? É só prejuízo? Porque quem gere estas áreas, não está de boa fé. Mais do que incompetência, são negócios oferecidos.

Existem em todo o lado calões, é um facto. Mas com um sistema de gestão organizado e eficiente, todo o trabalhador pode produzir e contribuir. Por exemplo, outra falácia, o português não gosta de trabalhar. Pergunto quem gosta de trabalhar? Ninguém. As pessoas trabalham porque têm necessidades, está mais que estudado pela sociologia e pela psicologia do trabalho. Se juntarmos o factor de motivação, em que, a riqueza gerada seja distribuida por todos os elementos, as pessoas trabalharão mais e melhor. Isto é uma verdade de clareza meridiana.

O português (pessoalmente abomino estas coisas de nacionalidades) inserido em países com sistemas organizativos mais desenvolvidos é tão eficiente como o local de lá. É tudo uma questão de boa gestão.

Nas empresas em geral, sobe-se não pelo mérito, mas sim, pela sabujice e pelo engraxismo. Ao que já está instalado e que não sabe trabalhar, tem que se rodear de pessoas amén. Com o tempo perde a noção de realidade e emana teorias e princípios de actuação sem qualquer aplicabilidade práctica. Quem lhes rodeia e sem coragem de dizer não aceitam e evangelizam os restantes. Como não têm capacidade de decisão refugiam-se em intermináveis reuniões. Adquirindo o pretexto que têm uma vida altamente stressante e cheia de desafios. São a mulher moderna que bebe Actimel e tem uma vida super-ocupada. Coitada, nem sabe o que é a sua essência!

Outro exemplo de produtividade do nosso (des)governo que é benevolente e amigo para alguns sectores económicos foi no início deste ano quando sub-reptíciamente baixou (já sabendo da crise que aí viria) a taxa dos certificados de aforro, em contra-ciclo pois os juros estavam a subir, e logo de seguida os bancos criaram produtos que tinham a senha mágica – Aforro. Foram e continuam a ser milhões e milhões de Euros que saíram do Estado direitinhos para a banca. E foram os portugueses, manipulados por estes seres pensantes, que fizeram o transporte do dinheiro, resgatando as suas parcas poupanças aos balcões dos correios e as entregaram aos bancos.

Mas de que padece este povo? Até parece que está embruxado. Teima em acordar. Mas como acordar, se ele foi feito zombie. Será a molécula do peixe?

Não ele deixou-se, apenas, porque simplesmente não sabe e nem se esforça por saber…

#Zorze

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Que é real, assim ditam os números. Mas na verdade o que é a falta de produtividade portuguesa?

Ela é induzida deliberadamente, às vezes até mesmo, sob forma criminosa. Junte-se também alguma incompetência ingénua.

Tem tudo a ver com as decisões da gestão com orientações políticas, mais ou menos, orientadas. Porque mesmo do alto da elite portuguesa e recordo que Portugal é uma filial de outros interesses, como amadores, cometem erros de palmatória. Não é por acaso que Portugal é referenciado no estrangeiro como um país de meia-dúzia de cagaréus que mal sabem ler e escrever. Não sou eu que o digo é a realidade, infelizmente.

Começando pelos serviços públicos, os quais, estão estigmatizados como lentos, incompetentes e excessivamente burocratizados. Isto é uma das maiores falácias que existem.

Foram tornados assim por quem gere, de maneira propositada.

Hoje cada vez mais famílias inscrevem os seus filhos em colégios privados. Na mesma rua o utente/cliente tem à sua disposição o centro de saúde e a clínica privada.

Degradou-se deliberadamente, e só como exemplo, a Escola Pública e o Serviço Nacional de Saúde. Empurrando os clientes para determinada matriz.

Se estes tipos de negócio são rentáveis é porque o Estado se imiscuiu da sua tarefa. Se estas novas empresas nascem como cogumelos, é porque o negócio é rentável, só assim sobreviveriam. Quando o Estado, que somos todos nós, cobra coercivamente e antecipadamente o lucro numa lógica de que mais pode mais paga. Porque é que para o Estado não é rentável? É só prejuízo? Porque quem gere estas áreas, não está de boa fé. Mais do que incompetência, são negócios oferecidos.

Existem em todo o lado calões, é um facto. Mas com um sistema de gestão organizado e eficiente, todo o trabalhador pode produzir e contribuir. Por exemplo, outra falácia, o português não gosta de trabalhar. Pergunto quem gosta de trabalhar? Ninguém. As pessoas trabalham porque têm necessidades, está mais que estudado pela sociologia e pela psicologia do trabalho. Se juntarmos o factor de motivação, em que, a riqueza gerada seja distribuida por todos os elementos, as pessoas trabalharão mais e melhor. Isto é uma verdade de clareza meridiana.

O português (pessoalmente abomino estas coisas de nacionalidades) inserido em países com sistemas organizativos mais desenvolvidos é tão eficiente como o local de lá. É tudo uma questão de boa gestão.

Nas empresas em geral, sobe-se não pelo mérito, mas sim, pela sabujice e pelo engraxismo. Ao que já está instalado e que não sabe trabalhar, tem que se rodear de pessoas amén. Com o tempo perde a noção de realidade e emana teorias e princípios de actuação sem qualquer aplicabilidade práctica. Quem lhes rodeia e sem coragem de dizer não aceitam e evangelizam os restantes. Como não têm capacidade de decisão refugiam-se em intermináveis reuniões. Adquirindo o pretexto que têm uma vida altamente stressante e cheia de desafios. São a mulher moderna que bebe Actimel e tem uma vida super-ocupada. Coitada, nem sabe o que é a sua essência!

Outro exemplo de produtividade do nosso (des)governo que é benevolente e amigo para alguns sectores económicos foi no início deste ano quando sub-reptíciamente baixou (já sabendo da crise que aí viria) a taxa dos certificados de aforro, em contra-ciclo pois os juros estavam a subir, e logo de seguida os bancos criaram produtos que tinham a senha mágica – Aforro. Foram e continuam a ser milhões e milhões de Euros que saíram do Estado direitinhos para a banca. E foram os portugueses, manipulados por estes seres pensantes, que fizeram o transporte do dinheiro, resgatando as suas parcas poupanças aos balcões dos correios e as entregaram aos bancos.

Mas de que padece este povo? Até parece que está embruxado. Teima em acordar. Mas como acordar, se ele foi feito zombie. Será a molécula do peixe?

Não ele deixou-se, apenas, porque simplesmente não sabe e nem se esforça por saber…

#Zorze

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