A Cofina vai adquirir 30 por cento do capital da empresa proprietária do Sol. Quando as vendas do luminoso semanário continuam a diminuir, José António Saraiva está mais optimista do que nunca: “Acho possível ultrapassar o Expresso ao fim de três anos”.Depois de ter esticado o prazo previsto para superar as vendas do Expresso, que Saraiva anunciou que se verificaria ao fim do primeiro ano, depois de também se ter esquecido de que o Sol nunca daria brindes, Saraiva & Lima preparam-se agora para deixar de ter uma participação no capital não inferior às dos restantes accionistas, condição badalada aquando do lançamento do semanário para o manter, assim diziam, como um “projecto jornalístico” não sujeito a pressões do poder económico.O Expresso, criado para dar voz à ala liberal do Estado Novo, soube adaptar-se após a alteração das circunstâncias. O Tempo, o Semanário e o Independente não souberam. O Sol ver-se-á — mas o futuro de Saraiva & Lima parece algo sombrio.
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A Cofina vai adquirir 30 por cento do capital da empresa proprietária do Sol. Quando as vendas do luminoso semanário continuam a diminuir, José António Saraiva está mais optimista do que nunca: “Acho possível ultrapassar o Expresso ao fim de três anos”.Depois de ter esticado o prazo previsto para superar as vendas do Expresso, que Saraiva anunciou que se verificaria ao fim do primeiro ano, depois de também se ter esquecido de que o Sol nunca daria brindes, Saraiva & Lima preparam-se agora para deixar de ter uma participação no capital não inferior às dos restantes accionistas, condição badalada aquando do lançamento do semanário para o manter, assim diziam, como um “projecto jornalístico” não sujeito a pressões do poder económico.O Expresso, criado para dar voz à ala liberal do Estado Novo, soube adaptar-se após a alteração das circunstâncias. O Tempo, o Semanário e o Independente não souberam. O Sol ver-se-á — mas o futuro de Saraiva & Lima parece algo sombrio.