Câmara Corporativa: E agora, José?

28-01-2012
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Já foi quase tudo, mas agora é apenas um maître à penser. Não só da Marmeleira como do país inteiro — os políticos olham-no como alguém que anda pelos media; os jornalistas vêem-no como alguém que conhece os meandros da política. A quadratura do círculo consegue-a através de uma originalidade "politicamente incorrecta". No género da biografia, até criou uma nova espécie (será transgénica?) que mistura a biografia pessoal com a história romanceada.Há poucos dias, o nosso Pacheco Pereira notabilizou-se por ter defendido os nazis portugueses das tropelias do regime democrático. Então não é que o movimento dos skinheads e o seu dirigente máximo, especialistas em espancar pretos, às vezes até à morte, e em injuriar esquerdistas na Internet, são alvo de um processo-crime?Pacheco não resistiu e salta em sua defesa, a começar pelo chefe da pandilha, que está em prisão preventiva, no âmbito de um processo criminal, a requerimento do Ministério Público e por decisão do juiz. Pacheco é muito amigo da independência do poder judicial — mas tem dias…Infelizmente para ele, os seus pupilos e produzidos voltaram a pintar a manta. Para se exprimirem com toda a liberdade e dizerem o que lhes vai na alma, foram ao cemitério judeu, em Lisboa, defecando nas campas e pintando nelas símbolos nazis.O que diz Pacheco Pereira? Até ao momento, nada. Ao fim e ao cabo, apenas se trata de mais um bom exemplo do exercício de liberdade de expressão.


Já foi quase tudo, mas agora é apenas um maître à penser. Não só da Marmeleira como do país inteiro — os políticos olham-no como alguém que anda pelos media; os jornalistas vêem-no como alguém que conhece os meandros da política. A quadratura do círculo consegue-a através de uma originalidade "politicamente incorrecta". No género da biografia, até criou uma nova espécie (será transgénica?) que mistura a biografia pessoal com a história romanceada.Há poucos dias, o nosso Pacheco Pereira notabilizou-se por ter defendido os nazis portugueses das tropelias do regime democrático. Então não é que o movimento dos skinheads e o seu dirigente máximo, especialistas em espancar pretos, às vezes até à morte, e em injuriar esquerdistas na Internet, são alvo de um processo-crime?Pacheco não resistiu e salta em sua defesa, a começar pelo chefe da pandilha, que está em prisão preventiva, no âmbito de um processo criminal, a requerimento do Ministério Público e por decisão do juiz. Pacheco é muito amigo da independência do poder judicial — mas tem dias…Infelizmente para ele, os seus pupilos e produzidos voltaram a pintar a manta. Para se exprimirem com toda a liberdade e dizerem o que lhes vai na alma, foram ao cemitério judeu, em Lisboa, defecando nas campas e pintando nelas símbolos nazis.O que diz Pacheco Pereira? Até ao momento, nada. Ao fim e ao cabo, apenas se trata de mais um bom exemplo do exercício de liberdade de expressão.

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