Mário Centeno e o sonho dos economistas

01-07-2020
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Em entrevista à RTP, Mário Centeno admitiu ter falado desse assunto com o primeiro-ministro, mas salientou que a escolha do sucessor de Carlos Costa “é uma competência do Governo”, lembrando apenas que é funcionário do Banco de Portugal (BdP).

Questionado se este seria um lugar apetecível para si, Mário Centeno, economista, respondeu: “É um cargo que é muito importante para o país e que não vai perder importância nos próximo anos, é um cargo que qualquer economista pode gostar de desempenhar”, afirmou, dizendo estar “apenas a fazer uma interpretação do cargo”.

Sobre os diplomas aprovados na generalidade no parlamento e que, se vierem a ser lei, criarão um período de nojo entre funções governativas e na liderança do banco central, o ministro das Finanças disse desconhecer qualquer país que tenha “esse género de incompatibilidades escritas em normas”.

“Ser governante não é propriamente um cadastro”, reforçou, questionando, depois de ter sido ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, que cargos poderia desempenhar seguindo esse tipo de critérios.

Mário Centeno salientou que, em Portugal, três governantes do PSD “assumiram cargos desta natureza após terem sido governantes” e aconselhou o país “a não se pôr mais restrições a si próprio”. O ministro das Finanças cessante, Mário Centeno, afirmou hoje que sai do Governo no “fim de um ciclo” na presidência do Eurogrupo, e assegurou que “nada mudou” na sua relação com o primeiro-ministro.

Centeno afirmou que a saída do Governo, que se concretizará na segunda-feira, foi “uma decisão construída” ao longo do tempo com o primeiro-ministro, António Costa, com quem disse ter relações “saudavelmente tensas”, mas que se mantiveram idênticas durante os quatro anos e meio de convivência governativa.

“Todas as leituras que têm sido feitas sobre a minha relação com o primeiro-ministro são descontextualizadas: não houve nenhuma deterioração dessa relação, nem podia haver”, assegurou, classificando a relação com António Costa como “absolutamente clara e absolutamente transparentes”.

O ministro das Finanças assegurou que “nada mudou do ponto de vista político, nada mudou no relacionamento pessoal” e considerou até que não se pode conceber “uma situação em que o ministro das Finanças e o primeiro-ministro não estejam numa relação tensa, mas saudavelmente tensa”.

Questionado sobre o momento escolhido para a saída – que coincide com a crise causada pela pandemia de covid-19 -, Centeno ligou-o apenas ao fim da sua presidência do Eurogrupo, que terminará em 12 de julho.

“É o fim de um ciclo, era o fim de um mandato no Eurogrupo”, afirmou, salientando a relevância para Portugal de ter ocupado, pela primeira vez, a presidência desta instituição.

Mário Centeno assegurou que “não há nenhum motivo” adicional para a sua saída do Governo nesta altura e rejeitou que tivesse pensado demitir-se quando se reuniu com o primeiro-ministro há algumas semanas, a propósito da polémica sobre o Novo Banco.

“Nunca esteve em cima da mesa”, afirmou, dizendo que havia necessidade de “clarificar uma situação que estava a crescer em termos públicos”.

Em entrevista à RTP, Mário Centeno admitiu ter falado desse assunto com o primeiro-ministro, mas salientou que a escolha do sucessor de Carlos Costa “é uma competência do Governo”, lembrando apenas que é funcionário do Banco de Portugal (BdP).

Questionado se este seria um lugar apetecível para si, Mário Centeno, economista, respondeu: “É um cargo que é muito importante para o país e que não vai perder importância nos próximo anos, é um cargo que qualquer economista pode gostar de desempenhar”, afirmou, dizendo estar “apenas a fazer uma interpretação do cargo”.

Sobre os diplomas aprovados na generalidade no parlamento e que, se vierem a ser lei, criarão um período de nojo entre funções governativas e na liderança do banco central, o ministro das Finanças disse desconhecer qualquer país que tenha “esse género de incompatibilidades escritas em normas”.

“Ser governante não é propriamente um cadastro”, reforçou, questionando, depois de ter sido ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, que cargos poderia desempenhar seguindo esse tipo de critérios.

Mário Centeno salientou que, em Portugal, três governantes do PSD “assumiram cargos desta natureza após terem sido governantes” e aconselhou o país “a não se pôr mais restrições a si próprio”. O ministro das Finanças cessante, Mário Centeno, afirmou hoje que sai do Governo no “fim de um ciclo” na presidência do Eurogrupo, e assegurou que “nada mudou” na sua relação com o primeiro-ministro.

Centeno afirmou que a saída do Governo, que se concretizará na segunda-feira, foi “uma decisão construída” ao longo do tempo com o primeiro-ministro, António Costa, com quem disse ter relações “saudavelmente tensas”, mas que se mantiveram idênticas durante os quatro anos e meio de convivência governativa.

“Todas as leituras que têm sido feitas sobre a minha relação com o primeiro-ministro são descontextualizadas: não houve nenhuma deterioração dessa relação, nem podia haver”, assegurou, classificando a relação com António Costa como “absolutamente clara e absolutamente transparentes”.

O ministro das Finanças assegurou que “nada mudou do ponto de vista político, nada mudou no relacionamento pessoal” e considerou até que não se pode conceber “uma situação em que o ministro das Finanças e o primeiro-ministro não estejam numa relação tensa, mas saudavelmente tensa”.

Questionado sobre o momento escolhido para a saída – que coincide com a crise causada pela pandemia de covid-19 -, Centeno ligou-o apenas ao fim da sua presidência do Eurogrupo, que terminará em 12 de julho.

“É o fim de um ciclo, era o fim de um mandato no Eurogrupo”, afirmou, salientando a relevância para Portugal de ter ocupado, pela primeira vez, a presidência desta instituição.

Mário Centeno assegurou que “não há nenhum motivo” adicional para a sua saída do Governo nesta altura e rejeitou que tivesse pensado demitir-se quando se reuniu com o primeiro-ministro há algumas semanas, a propósito da polémica sobre o Novo Banco.

“Nunca esteve em cima da mesa”, afirmou, dizendo que havia necessidade de “clarificar uma situação que estava a crescer em termos públicos”.

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