Câmara Corporativa: E agora, José?

28-01-2012
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Hoje veio-me à memória um editorial escrito por José Manuel Fernandes há exactamente seis meses: a 26 de Novembro de 2008. Estava então o director do Público muito preocupado com a imagem do Presidente da Republica na sequência do caso BPN. Com o sentido de Estado que se lhe reconhece (e de que nunca prescindiu), escrevia, amargurado, Fernandes: ‘(…) o país arrisca-se a regressar ao clima de uma guerra de "terra queimada" onde nenhuma referência se salva: nem Governo, nem oposição, nem Presidente. Em democracia não se deve brincar com o fogo — mas numa democracia em tempos de crise, optar pela táctica da "terra queimada" pode ser suicidário.’


Hoje veio-me à memória um editorial escrito por José Manuel Fernandes há exactamente seis meses: a 26 de Novembro de 2008. Estava então o director do Público muito preocupado com a imagem do Presidente da Republica na sequência do caso BPN. Com o sentido de Estado que se lhe reconhece (e de que nunca prescindiu), escrevia, amargurado, Fernandes: ‘(…) o país arrisca-se a regressar ao clima de uma guerra de "terra queimada" onde nenhuma referência se salva: nem Governo, nem oposição, nem Presidente. Em democracia não se deve brincar com o fogo — mas numa democracia em tempos de crise, optar pela táctica da "terra queimada" pode ser suicidário.’

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