ESPUMADAMENTE: Double speaking

01-09-2020
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[1266]Um leitor do Abrupto escreveu este texto que JPP reproduziu no seu blogue:"Já deve ter reparado que hoje, dia 16 de Outubro, o Governo manifestou um notável exercício de double speak. No primeiro caso os pais de uma escola pública em Sete Rios, Lisboa fecharam a cadeado a escola pois para 300 alunos existem apenas duas auxiliares de acção educativa. A DREL classificou o facto de "terrorista" e mandou a polícia repor a ordem. Também hoje, no Porto, um grupo de gente ligada ao teatro ocupou o Teatro Rivoli que é tutelado pelo município. A Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, afirmou tratar-se de uma "original e inovadora forma de luta" e até ofereceu os seus bons ofícios para "mediar" o conflito com a Câmara do Porto.É claro que se a Câmara do Porto fosse gerida pelo PS este último acto também seria "terrorismo", parece-me que como para bater em Rui Rio, e não sendo caso virgem, a ministra que por acaso também é do Porto prefere falar em originalidade e inovação das formas de luta.Típico Double-speak".De tudo isto apetece-me enfatizar a atitude da ministra, também ela portuense, e já agora dizer-lhe, para usar argumentos já anteriormente arremessados pela “tribo”:- A senhora ministra nunca escreveu uma peça de teatro, nunca cantou uma ária ou, pelo menos, um "levanta-te e ri" avulso. Por isso, não tem autoridade para falar.

[1266]Um leitor do Abrupto escreveu este texto que JPP reproduziu no seu blogue:"Já deve ter reparado que hoje, dia 16 de Outubro, o Governo manifestou um notável exercício de double speak. No primeiro caso os pais de uma escola pública em Sete Rios, Lisboa fecharam a cadeado a escola pois para 300 alunos existem apenas duas auxiliares de acção educativa. A DREL classificou o facto de "terrorista" e mandou a polícia repor a ordem. Também hoje, no Porto, um grupo de gente ligada ao teatro ocupou o Teatro Rivoli que é tutelado pelo município. A Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, afirmou tratar-se de uma "original e inovadora forma de luta" e até ofereceu os seus bons ofícios para "mediar" o conflito com a Câmara do Porto.É claro que se a Câmara do Porto fosse gerida pelo PS este último acto também seria "terrorismo", parece-me que como para bater em Rui Rio, e não sendo caso virgem, a ministra que por acaso também é do Porto prefere falar em originalidade e inovação das formas de luta.Típico Double-speak".De tudo isto apetece-me enfatizar a atitude da ministra, também ela portuense, e já agora dizer-lhe, para usar argumentos já anteriormente arremessados pela “tribo”:- A senhora ministra nunca escreveu uma peça de teatro, nunca cantou uma ária ou, pelo menos, um "levanta-te e ri" avulso. Por isso, não tem autoridade para falar.

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