PS concorda com Bloco mas ideias "não são originais"

18-06-2015
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O PS, vincou João Paulo Pedrosa em debate no parlamento, "regista a iniciativa" do BE em promover uma discussão sobre emergência social e "acompanha aquele que é o diagnóstico" feito, nomeadamente as críticas ao "conjunto nefasto de medidas" do Governo PSD/CDS-PP que aumentaram "a pobreza e as desigualdades".

"Todavia, é preciso dizer que algumas das medidas e propostas não são consequentes com o diagnóstico que apresentou", disse ainda o parlamentar, dirigindo-se à deputada e porta-voz do BE Catarina Martins, que arrancou o debate cerca das 15:00.

As ideias do BE "não são originais" e "boa parte" surgiram no PS, nomeadamente o aumento do salário mínimo, "e em concertação social", e os aumentos do abono de família, nos quais o PS, diz João Paulo Pedrosa, é "campeão".

Ainda no PS, a deputada Catarina Marcelino sublinhou o dever do Estado em "proteger crianças e jovens".

E acrescentou: "Acreditamos que o caminho para Portugal não é um caminho de austeridade mas de crescimento que gere emprego e bem-estar".

A lei proposta pelo BE hoje debatida no parlamento pretende criar, por exemplo, um Observatório Permanente da Pobreza, institui o aumento do salário mínimo nacional, altera os valores de IVA de alguns bens e suspende as atualizações de renda ao abrigo do regime da renda apoiada.

O projeto de lei propõe também, por exemplo, a diminuição do prazo de garantia para poder aceder ao subsídio de desemprego - de 365 dias para 180 dias - e ao subsídio social de desemprego - de 180 dias para 90 dias.

O texto foi apresentado por Catarina Martins e, à esquerda, PCP e partido ecologista "Os Verdes" teceram elogios à pertinência do debate.

Rita Rato, parlamentar comunista, lembrou que o "pacto da 'troika'" foi assinado pelos partidos do Governo mas também pelo PS, aumentando, por exemplo, a precariedade laboral, ao passo que Heloísa Apolónia, do partido ecologista, definiu o tema hoje em debate como "crucial para a fase que o país está a atravessar" atualmente.

Já o CDS-PP, pela deputada Inês Teotónio Pereira, diz que as críticas em tom "acalorado" do BE não surpreendem, mas o "agravar" desse discurso pelo PS consiste numa atitude "demagógica".

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"Todavia, é preciso dizer que algumas das medidas e propostas não são consequentes com o diagnóstico que apresentou", disse ainda o parlamentar, dirigindo-se à deputada e porta-voz do BE Catarina Martins, que arrancou o debate cerca das 15:00.

As ideias do BE "não são originais" e "boa parte" surgiram no PS, nomeadamente o aumento do salário mínimo, "e em concertação social", e os aumentos do abono de família, nos quais o PS, diz João Paulo Pedrosa, é "campeão".

Ainda no PS, a deputada Catarina Marcelino sublinhou o dever do Estado em "proteger crianças e jovens".

E acrescentou: "Acreditamos que o caminho para Portugal não é um caminho de austeridade mas de crescimento que gere emprego e bem-estar".

A lei proposta pelo BE hoje debatida no parlamento pretende criar, por exemplo, um Observatório Permanente da Pobreza, institui o aumento do salário mínimo nacional, altera os valores de IVA de alguns bens e suspende as atualizações de renda ao abrigo do regime da renda apoiada.

O projeto de lei propõe também, por exemplo, a diminuição do prazo de garantia para poder aceder ao subsídio de desemprego - de 365 dias para 180 dias - e ao subsídio social de desemprego - de 180 dias para 90 dias.

O texto foi apresentado por Catarina Martins e, à esquerda, PCP e partido ecologista "Os Verdes" teceram elogios à pertinência do debate.

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Já o CDS-PP, pela deputada Inês Teotónio Pereira, diz que as críticas em tom "acalorado" do BE não surpreendem, mas o "agravar" desse discurso pelo PS consiste numa atitude "demagógica".

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