CIDADANIA LX: São Sebastião da Pedreira exige reabilitação das ruas afectadas por obras do metro

24-01-2012
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A freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, está inconformada com o atraso, já de 10 meses, da reabilitação das ruas afetadas pelas obras de prolongamento do metro, alegando que o “caos” provocado é “impossível de sustentar”. Em declarações à Lusa, o presidente da junta, Nelson Antunes (PSD), contestou o facto de as intervenções na zona não terem sequer começado, apesar de a construção das estações Saldanha II e São Sebastião II e de a ligação das linhas vermelha e amarela terem sido concluídas em agosto do ano passado. Entretanto, continua a haver barreiras em “jerseys” de cimento, áreas interditas ao trânsito, vias esburacadas, estacionamento vedado ou amontoado e carros impossibilitados de sair das garagens, sendo que as poucas soluções aplicadas são apenas temporárias. O espaço entre a Avenida Marquês de Tomar e a Rua Marquês de Sá da Bandeira é o mais afetado. Em causa está, segundo o autarca, uma “falta de coordenação” e de conjugação de esforços entre o Metro de Lisboa, responsável pelas obras, e a câmara, a quem cabe definir as características da intervenção. “As negociações deviam ter sido um ano antes de terminarem na parte subterrânea, para começar assim que acabassem a nova ligação do metro. Já tive um projeto na mão, dado pelo Metro, mas com a mudança de vereador da Mobilidade [com as eleições de outubro] parece que está a ser repensado, a própria câmara não se entende”, afirmou Nelson Antunes. O presidente da junta considera que a autarquia “não se preocupa porque é outro a pagar” e, por outro lado, questiona se o Metro terá verbas para avançar com as obras, tendo em conta o seu endividamento. Para tentar inverter a situação, o responsável levou na terça feira à assembleia municipal uma moção que repudia os atrasos e solicita o “plano de pormenor das obras a realizar” e as opções rodoviárias e de estacionamento. O documento, aprovado com os votos favoráveis de toda a oposição (PSD, PCP, CDS, BE, PEV, MPT e PPM) e os votos contra do PS e dos independentes eleitos na lista do partido, exige que a câmara reponha a circulação na Avenida Duque D’Ávila “até que os projetos definitivos sejam aprovados” e que a reabilitação tenha início. No entanto, a junta de freguesia não teve ainda nenhum sinal de que as reivindicações vão ser atendidas e mostra-se reticente: “Existe sempre da parte da câmara um autismo muito grande”In IOnlineA solução planeada para a Deque D'Avila era muito interessante, será uma pena se após toda esta procrastinação acabar por não sair do papel


A freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, está inconformada com o atraso, já de 10 meses, da reabilitação das ruas afetadas pelas obras de prolongamento do metro, alegando que o “caos” provocado é “impossível de sustentar”. Em declarações à Lusa, o presidente da junta, Nelson Antunes (PSD), contestou o facto de as intervenções na zona não terem sequer começado, apesar de a construção das estações Saldanha II e São Sebastião II e de a ligação das linhas vermelha e amarela terem sido concluídas em agosto do ano passado. Entretanto, continua a haver barreiras em “jerseys” de cimento, áreas interditas ao trânsito, vias esburacadas, estacionamento vedado ou amontoado e carros impossibilitados de sair das garagens, sendo que as poucas soluções aplicadas são apenas temporárias. O espaço entre a Avenida Marquês de Tomar e a Rua Marquês de Sá da Bandeira é o mais afetado. Em causa está, segundo o autarca, uma “falta de coordenação” e de conjugação de esforços entre o Metro de Lisboa, responsável pelas obras, e a câmara, a quem cabe definir as características da intervenção. “As negociações deviam ter sido um ano antes de terminarem na parte subterrânea, para começar assim que acabassem a nova ligação do metro. Já tive um projeto na mão, dado pelo Metro, mas com a mudança de vereador da Mobilidade [com as eleições de outubro] parece que está a ser repensado, a própria câmara não se entende”, afirmou Nelson Antunes. O presidente da junta considera que a autarquia “não se preocupa porque é outro a pagar” e, por outro lado, questiona se o Metro terá verbas para avançar com as obras, tendo em conta o seu endividamento. Para tentar inverter a situação, o responsável levou na terça feira à assembleia municipal uma moção que repudia os atrasos e solicita o “plano de pormenor das obras a realizar” e as opções rodoviárias e de estacionamento. O documento, aprovado com os votos favoráveis de toda a oposição (PSD, PCP, CDS, BE, PEV, MPT e PPM) e os votos contra do PS e dos independentes eleitos na lista do partido, exige que a câmara reponha a circulação na Avenida Duque D’Ávila “até que os projetos definitivos sejam aprovados” e que a reabilitação tenha início. No entanto, a junta de freguesia não teve ainda nenhum sinal de que as reivindicações vão ser atendidas e mostra-se reticente: “Existe sempre da parte da câmara um autismo muito grande”In IOnlineA solução planeada para a Deque D'Avila era muito interessante, será uma pena se após toda esta procrastinação acabar por não sair do papel

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