Enquanto o verão não chega,aconchega-te na fogueira do meu colo.Vamos dançar luas de Agostopelas divisões da casa, pega na solidãoe atira-a janela fora contra o ar pesadodas ruas desertas, nubladas, chuvosasdeste nosso misterioso e insuportávelcalendário. Aumenta o volumee dança, põe a sombra dos objectos a dançar,mete-te dentro da sombra dos objectose dança, dança sobre a luz artificialque dá graças a todos os insectospouco mais do que dançantes.Eu tenho luas de Agosto dentro de mimno Inverno jacente, não te querode sorrisos mortos e mãos vazias.Mesmo gelado, de ossos quebrados,exausto, eu quero-te a dançar com os braçosenvoltos na fogueira do meu colo.Texto de Juraan Vink* Benny Carter (4:26) in ‘Harlem Renaissance’
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Enquanto o verão não chega,aconchega-te na fogueira do meu colo.Vamos dançar luas de Agostopelas divisões da casa, pega na solidãoe atira-a janela fora contra o ar pesadodas ruas desertas, nubladas, chuvosasdeste nosso misterioso e insuportávelcalendário. Aumenta o volumee dança, põe a sombra dos objectos a dançar,mete-te dentro da sombra dos objectose dança, dança sobre a luz artificialque dá graças a todos os insectospouco mais do que dançantes.Eu tenho luas de Agosto dentro de mimno Inverno jacente, não te querode sorrisos mortos e mãos vazias.Mesmo gelado, de ossos quebrados,exausto, eu quero-te a dançar com os braçosenvoltos na fogueira do meu colo.Texto de Juraan Vink* Benny Carter (4:26) in ‘Harlem Renaissance’